“Para além de fomentar ações de benchmarking, apoio à valorização patrimonial dos estoques e suporte à fixação de preços públicos, o uso da solução MyABCM otimizou a prática de mensuração de custos unitários em prol da melhoria contínua e das metas da qualidade do gasto público no âmbito do Comando da Aeronáutica”
Samara Lima e Andrade Capitão Intendente Chefe da Divisão de Produção da Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga
Este estudo de caso tem por objetivoapresentar como a Fazenda da Aeronáutica de Pirassununga (FAYS), Organização Militar (OM) sediada na Academia da Força Aérea (AFA), empregou a análise de custos como balizador para a otimização da gestão e do gasto público. Todo o projeto visou atender a demanda organizacional de amadurecimento da gestão pública e teve como escopo o conhecimento do custo histórico unitário dos ativos produzidos no exercício de 2019. A análise utilizou do método ABC (Activity Based Costing) para elaboração do relatório e buscou servir como subsídio para auxiliar a gestão na tomada de decisões mais assertivas em prol da melhoria do gasto público.
Contexto operacional
Fundada em 1942, a FAYS conta com uma área de 6.502 hectares no Estado de São Paulo. É uma Organização Militar da Força Aérea Brasileira, que tem como missão a ocupação produtiva das terras da Guarnição de Aeronáutica de Pirassununga com atividades agropecuárias, que resultam na produção de gêneros alimentícios escoados no âmbito interno e externo ao órgão, conforme Planejamento Estratégico vigente.
Grandes desafios
A opinião pública tem se mostrado cada vez mais exigente quanto a eficiência da gestão pública e a otimização e melhoria dos gastos públicos, culminando no fortalecimento da cultura de custos como solução promissora para atingir esses objetivos. Nesse contexto, com o objetivo de atender a demanda organizacional, de conhecimento do custo histórico unitário dos ativos produzidos pela Fazenda, a FAYS empenhou-se no levantamento dos custos dos processos e macroprocessos desenvolvidos no âmbito da OM, estudando as possibilidades de rastreamento dos custos indiretos, para produzir informações úteis em assessoramento à gestão.
Planejamento estratégico
A primeira decisão a ser feita para a elaboração do relatório foi qual será o enfoque do sistema de acumulação de custos, tendo em vista que ele pode ocorrer tanto por projeto quanto por atividade. Os custos por projeto devem ser acumulados por ordem, e são aqueles relativos à prestação de serviços ou produção de bens vinculados a projetos específicos, com datas de início e de término programadas; já os custos por atividade devem ser acumulados por processo, e são referentes a atividades de natureza típica, que ocorrem de forma continuada. No caso do projeto da FAYS, foi aplicado o sistema de acumulação por processo, fixando como data de escopo da análise da Unidade de Produção Vegetal o período de 01/06/2018 a 31/05/2019 e como data do escopo da Unidade de Produção Animal e Industrial o período de 01/01/2019 a 31/12/2019.
Tendo em vista que, diferente das práticas legais do setor privado, a opção pelo método de custeio do setor público não é restritiva, foi necessário escolher qual seria o método de custeio a ser utilizado na análise. Levando em consideração que projetos anteriores da FAYS já utilizaram o Método de Custeio por Atividade, o Método ABC (Activity Based Costing) foi o que se mostrou mais favorável para a execução desse projeto.
Com o método de custeio definido, foi analisada a estrutura organizacional da FAYS e estabelecido que o trabalho se dedicaria à análise dos processos primários de toda a organização, sendo estes considerados aqueles essenciais para o cumprimento da missão institucional, ou seja, os processos que se relacionam diretamente ao complexo produtivo da fazenda, que é disposto em três Unidades de Produção: Vegetal, Animal e Industrial. Junto a essas 3 unidades, a vertente comercial da missão-fim, que se dá pelo escoamento dos bens produzidos ou beneficiados na própria Fazenda, faz com que as atividades comerciais também sejam englobadas sob o rol de processos primários. Para os outros processos não primários, como gestão de pessoal e atividades de infraestrutura, os custos foram registrados como despesas.
Sob a óptica dessa abordagem, tornou-se imprescindível, para garantir a continuidade do engajamento na área de Contabilidade de Custos com a fluidez que se almeja, a aquisição de um software que pudesse otimizar os trabalhos necessários para o projeto. Nesta busca, contratou-se uma licença temporária do software MyABCM.
Projeto de Gestão de Custos
Conforme preconiza o Manual de Informações de Custos do Governo Federal (MIC), é a partir do desenvolvimento das modelagens próprias que as organizações passam a avançar na cultura de custos. Neste sentido, para otimizar as análises e compreender a lógica dos cálculos a serem realizados, tornou-se necessário elaborar fluxogramas de custos (com subcentros de custos) que refletissem o inter-relacionamento entre as atividades que compuseram os processos do Complexo Produtivo da FAYS no escopo referenciado.
A partir do conhecimento dos Subcentros de Custos que refletem o consumo de recursos por atividades e compreendida sua interrelação, tornou-se necessário auferir os valores monetários despendidos cumulativamente nos processos para cálculo do custo unitário dos objetos de interesse.
Sendo assim, foi considerada a seguinte ordem de prioridade para a atribuição dos custos às atividades e aos objetos de interesse: alocação direta (quando há uma identificação objetiva do sacrifício de recursos para o desenvolvimento de uma atividade ou de uma atividade para a entrega de um produto); rastreamento (quando se busca uma relação de causa e efeito por meio do uso de direcionadores); e rateio (critério mais arbitrário e que deve ser evitado do ponto de vista gerencial).
Após a finalização das etapas preliminares, o resultado almejado foi obtido mediante processamento da própria aplicação. Esta tem por parâmetro calcular o Custo Unitário por meio da divisão dos custos que foram acumulados nas alocações, pelo “Volume Entrado” de cada objeto de apuração, ou seja, pela quantidade total de unidades produzidas ao longo do período considerado.
Nesse contexto, para otimizar as análises gerenciais foram criados “gatilhos” ao longo da modelagem de custos para viabilizar determinado rol de resultados com base no mesmo input. Sendo assim optou-se por nomear as diferentes composições para melhorar o entendimento das análises vindouras, que são: Custo Básico, Custo Orçamentado, Custo de Produção e Preço de Custo.
Custo Básico: Composto pelo consumo de materiais empregados na produção; e pela liquidação de serviços aplicados nas atividades produtivas.
Custo Orçamentado: Composto pelo consumo de materiais empregados na produção; pela liquidação de serviços aplicados em atividades produtivas; e pela depreciação do permanente alocado em setores produtivos nos controles patrimoniais do SILOMS (Sistema Integrado de Logística de Material e Serviços).
Custo de Produção: Composto pelo consumo de materiais empregados na produção; pela liquidação de serviços aplicados nas atividades produtivas; pela depreciação do material permanente alocado em setores
produtivos nos controles patrimoniais da SILOMS; e pela mão de obra alocada em setores produtivos no SIGPES (Sistema de Informações Gerenciais de Pessoal).
Preço de Custo: Composto pelo consumo de materiais empregos na produção; pela liquidação de serviços aplicados nas atividades produtivas; pela depreciação do material permanente alocado em setores produtivos nos controles patrimoniais do SILOMS; pela mão de obra militar alocada em setores produtivos no SIGPES; e pelas despesas de comercialização.
Com isso em mente, para além de orientar a fixação de preços públicos, a valorização patrimonial dos estoques de produção, a retroanálise das práticas operacionais empregadas na cadeia produtiva, o fomento pela melhoria de desempenho dos gestores por meio das ações de benchmarking, a reengenharia dos produtos, a redução de desperdícios, bem como a viabilidade de alterações do portfólio vigente, a prática de mensuração de custos unitários dos bens produzidos pela Fazenda certamente pode ser empregada como instrumento de melhoria contínua para a organização.
Conclusão
Da abordagem teórica e da análise dos resultados auferidos por meio da implementação de um modelo de gestão de custos através da metodologia ABC, espera-se que o objetivo proposto tenha sido atingido e sugere-se que a FAYS continue perseguindo a melhoria contínua no que tange à Contabilidade de Custos, com foco nas metas da qualidade do gasto público.
Depois de vários investimentos públicos e privados direcionados ao setor aquaviário, os portos aumentaram as suas atividades referentes ao deslocamento de produtos e serviços nos últimos anos. De acordo com o Anuário Estatístico da Agência Nacional de Transportes, em 2021 o setor portuário brasileiro atingiu um novo recorde, movimentando 1,21 bilhão de toneladas transportadas no período.
No entanto, essa intensificação das atividades do setor torna evidente um desafio: os portos ainda carecem de líderes capacitados e instrumentados para desenvolver uma boa gestão portuária e logística.
Por essa razão, os resultados obtidos acabam sendo aquém do esperado, mesmo diante de um cenário otimista. Neste contexto, é fundamental às empresas do segmento desenvolverem ações para aperfeiçoar sua gestão, a fim de propiciar a extração dos melhores resultados possíveis.
E é exatamente este o tema do nosso artigo de hoje. Continue com a gente nesta leitura para entender a importância da tecnologia na gestão de portos!
O que é gestão portuária moderna?
O transporte marítimo foi a primeira modalidade a propiciar o comércio internacional em escala global. Com centenas de anos de história, as técnicas de gestão de portos vêm evoluindo à medida que novas tecnologias navais e de comunicação se desenvolvem.
No entanto, fatores associados à intensificação do comércio e à liderança de determinadas nações nas importações e exportações de determinados produtos são também determinantes para o estabelecimento de técnicas capazes de produzir os melhores resultados. Neste cenário, a gestão de portos moderna deve contar com sistemas capazes de coletar, gerenciar e relatar um volume de dados sem precedentes, oriundos das diversas frentes administrativas e operacionais do negócio.
Como realizar uma boa gestão portuária?
O primeiro passo para uma gestão portuária mais eficiente é implementar um bom planejamento dos processos organizacionais. Ou seja, é preciso mapear todas as informações e operações que estão envolvidas nas atividades portuárias e traçar as melhores estratégias e planos de ação para adaptar o modelo de negócios e preparar a empresa para as constantes transformações do mercado.
Neste contexto, é indispensável ter bem definidos os objetivos referentes às metas e planos de desenvolvimento do porto. Isso permite direcionar esforços sempre no sentido certo de crescimento, além de prever potenciais problemas e simular cenários para orientar a tomada de decisões.
E é aí que entra a tecnologia na gestão portuária. Dispor de ferramentas que registrem e automatizem processos torna mais eficiente a visualização do histórico de transações e operações, fundamentando a gestão em dados reais e objetivos, que auxiliam na determinação dos próximos passos.
Qual a importância da tecnologia na gestão de portos?
Os desafios dos portos são muitos. Burocracia para adequação a exigências governamentais, manutenção e aprimoramento da infraestrutura, questões jurídicas específicas aos bens transportados, implantação de infraestrutura intermodal, treinamento e segurança das equipes, armazenagem de patrimônio, logística de transporte e questões ambientais estão entre alguns dos mais latentes problemas enfrentados diariamente.
Registrar as ações tomadas para intervir em cada uma destas áreas, e compreender como elas impactam a saúde do negócio é indispensável para o desenvolvimento portuário. E dispondo de softwares e sistemas específicos para acompanhar as atividades, é possível otimizar a resolução destas e de outras questões vitais.
Em primeiro lugar porque as tecnologias permitem concentrar em um único local todas as informações relevantes à gestão do porto. Depois, porque contar com um sistema que automatize os processos e integre os fluxos de trabalho auxilia a reduzir a taxa de erros e a ampliar a produtividade das equipes.
Outro fator importante é que a implementação de tecnologias para aprimorar a gestão dos portos é um importante passo para a visualização de como os recursos são aplicados. Isso possibilita o direcionamento dos investimentos para as áreas prioritárias, potencializando seus retornos.
Neste cenário, uma das soluções tecnológicas de maior destaque são os softwares especializados em gestão de custos e rentabilidade. Eles criam as bases para tornar o porto mais eficiente e atrair investimentos e negócios pela alocação de recursos de forma inteligente, capaz de propiciar o desenvolvimento do porto.
A MyABCM tem uma solução focada no segmento portuário que pode oferecer diversas funcionalidades ao gestor:
Benchmark entre Portos, Cais, Berços, Serviços e Clientes;
Consolidação dos custos por atividades e processos;
Custeio de locais, tabelas e itens tarifários, atracação, serviços, cargas;
Vamos recapitular alguns pontos triviais que fundamentam o “Custeio baseado em Atividades”.
Controle associado a custos diretos e indiretos;
Critérios de alocação respeitando uma relação de causa-e-efeito
Robustez na análise de dados;
Identificar todas as atividades relacionadas aos serviços/produtos, clientes e canais;
Rastreabilidade de despesas;
Informações precisas para tomada de decisão;
E muito mais.
Se você já está familiarizado com o termo, vamos seguir em frente e debater o motivo do método ABC (activity-based costing) ter o poder de aumentar sua lucratividade.
Qual o principal objetivo do método ABC?
Vamos direto ao ponto.
O foco do método ABC é ter o máximo controle sobre os custos indiretos (também chamado de overhead) e também dos diretos associados a um produto, serviço, cliente ou canal.
Através de uma sistemática de custeio utilizando direcionadores que respeitam uma relação de causa e efeito e objetivando trazer uma análise avançada dos custos por atividade dentro da operação.
E com essa gama densa de dados, filtrar de maneira inteligente os números e transformá-los em decisões estratégicas.
Tomadas de decisão baseadas em dados
O primeiro passo vem do que chamamos de “cultura data-driven”.
Isso é o hábito natural de tomar decisões SEMPRE se baseando nos dados coletados e não no feeling.
Tudo se inicia através da identificação dos principais KPIs (key performance indicators), que são nossos indicadores chave de desempenho.
Eu preciso ter KPIs?
Se você pretende tomar decisões baseadas em dados e não apenas em intuição, sim.
Os indicadores de performance possibilitam mensurar o quanto uma estratégia está gerando o resultado esperado ou não.
É importante citar que KPIs são sempre mensuráveis e concretos.
Meus dados não são conclusivos, e agora?
Analisar dados é algo automático em grandes empresas, porém, nem sempre criar estratégias e definir próximos passos é provido de um estudo em cima do que já foi coletado e digerido.
O método de custeio ABC se faz útil para empresas que já tem essa cultura data-driven e está buscando otimizações através da análise de dados minuciosos.
Quanto mais conhecimento do quanto e onde estão sendo gastos os seus recursos, mais precisas ficarão suas melhorias associadas à gestão de custos.
E é isso que nós da MyABCM oferecemos.
Precificação
O método ABC resulta em uma análise avançada de custeio tendo como base cada atividade envolvida na produção de algum produto, prestação de algum serviço ou atendimento a algum cliente ou canal.
A precificação entra aqui.
O que é um dos maiores desafios dentro de um negócio, pode ser facilitado através da aplicação do método ABC.
Tenha em mente que falhar no cálculo total dos seus custos pode resultar em preços abaixo do ideal, resultando em uma margem de lucro desfavorável à companhia.
Com todo o controle de gastos segmentados na palma da sua mão, a precificação se torna mais clara e efetivamente correta. A consequência disto é o impacto real em negociações com clientes, políticas de descontos e comissionamento de vendedores, resultando ao final em maior lucro para a empresa!
Vantagens ABC:
1. Dados confiáveis e precisos em toda a cadeia de valor
A opção de poder gerenciar com precisão todos os custos da organização. Isso abre a possibilidade de tomar decisões mais assertivas sobre onde atuar para reduzir custos, investir e mesmo atender os melhores canais e clientes do ponto de vista de rentabilidade.
2. Associar os custos de overhead aos produtos, serviços, canais e clientes que efetivamente o consomem
Ao invés de associar o mesmo custo a todos produtos, serviços, clientes e canais, você pode alocar o valor justo consumido por cada um.
Esse tópico também ajuda a identificar custos que se aplicam a mais de um segmento, tornando esse recurso mais valioso porque potencialmente elimina as distorções nos cálculos de custos.
3. Avaliar a eficiência da produção e aplicar melhorias
O método ABC possibilita a atribuição de valor a custos indiretos, trabalhando os dados como se fossem custos diretos. Quebrando os custos indiretos e designando-os por atividade, podemos buscar avanços com precisão.
Da mesma forma, podemos deixar os processos mais eficientes e acompanhar de forma correta os principais KPIs de cada atividade da organização.
4. Dados precisos para obter a margem de lucro desejada
Ter dados precisos irá impactar diretamente na tomada de decisão de um líder. Abrindo a possibilidade de reduzir ou transferir os custos de produção e aplicar estratégias efetivas de precificação para obter uma margem de lucro adequada.
5. Benefícios únicos
Outros métodos não conseguem cobrir o que o método de custeio ABC proporciona.
Diretamente relacionado na particularidade que é o custeio baseado em atividades, conseguindo mensurar despesas diretamente relacionadas às atividades, por menor que elas forem.
Como saber se devo utilizar um sistema ABC?
Todas as perguntas abaixo devem ser respondidas com um sim.
Você possui diversidade de Produtos e Serviços?
Diversidade de Clientes e Canais
Diversidade de Processos?
Seus custos indiretos são altos e você tem dificuldade em alocá-los corretamente a produtos, serviços, clientes e canais?
Percebe que sua margem vem caindo nos últimos anos, muitas vezes mesmo faturando mais?
Você utiliza dados para tomar decisões?
Você tem problemas com precificação?
Então você está preparado.
Deixando claro, não existem apenas vantagens.
Porém é a solução de inúmeros problemas complexos para quem busca uma otimização de custeio através de um sistema robusto.
Após concluir a leitura desse post, você com certeza já tem as respostas com clareza de como a gestão de custos ABC pode ampliar seus lucros.
Para começar, vamos esclarecer de maneira sucinta o que é o custo de servir.
Custo de servir, amplamente chamado de CTS (cost-to-serve), é o somatório de todos os custos necessários para conceder um produto ou serviço ao seu cliente.
O fato de considerar integralmente todos os custos em pauta é o que torna esta análise uma estratégia de alta performance quando olhamos para a rentabilidade de um cliente.
A mensuração do custo de servir
Normalmente associamos um bom cliente com um cliente que compra muito da gente – ou com aquele que temos um volume de serviços e transações significativo. Só que isto só mostra aquele que tivemos mais faturamento, não aquele onde ganhamos mais dinheiro, ou seja, o mais rentável! É importante ter em mente que um cliente com faturamento alto certamente exige uma série de contrapartidas e esforços que muitas vezes são “caros” para atender.
Um estudo publicado na Harvard Business Review mostrou que em média 20% a 30% dos clientes são muito bons do ponto de vista de rentabilidade, trazendo entre 150% e 300% da rentabilidade total da empresa. Por outro lado entre 50% e 60% dos clientes são neutros (ou seja, não ganhamos e não perdemos dinheiro) e aproximadamente 20% são deficitários.
O grande desafio é entender quais são eles, e em qual estrato cada um se localiza. No entanto, eliminar os clientes que trazem perdas de dinheiro não é o suficiente. Ao fazer isto imediatamente outros clientes em que empatamos ( os neutros) e mesmo os que trazem algum lucro começam a dar prejuízo.
Afinal nosso custo fixo não desaparece, exigindo além disso que façamos algum ajuste em nossa capacidade instalada.
Agora, quando trazemos para a equação além dos custos de servir cada cliente, a rentabilidade que temos com cada um deles e o tempo durante o qual os serviremos, certamente encontraremos situações em que aquele cliente extremamente rentável migrará para a concorrência no curto prazo. Outros que são extremamente deficitários, por sua vez, continuarão dragando recursos da organização. Péssimo cenário, não?
A pergunta é, “e o que fazer?”. O primeiro fator é ter consciência da necessidade de se medir as variáveis. Como sabemos, é impossível gerenciar o que não se consegue medir – portanto medir para em seguida decidir é fundamental!
“Demitir clientes”, que é um termo muito na moda, pode ser o começo do fim: aqueles clientes que são deficitários muitas vezes ajudam a pagar o custo fixo. Assim, se não houver uma mudança também na estrutura da organização, a “demissão” deles pode trazer uma consequência terrível.
Os clientes que hoje em dia “empatam” podem se tornar deficitários (e os muito rentáveis a não serem tão rentáveis assim). Existem empresas que já quebraram só por falha neste critério e eram excelentes “produtoras”, com linhas de produção redondas, custos de produtos idem, mas que se descuidaram deste detalhe tão importante que é entender e agir de forma correta com os custos de servir.
Em qual estágio da análise é determinado este objeto de custeio?
Durante a fase de desenvolvimento são determinados alguns aspectos-chave. Eles incluem:
Qual é o objeto de custeio,
Qual será o custo de atendimento desse objeto e como será mapeado,
Quais serão os direcionadores para alocação do custo agregado,
Quais sistemas de TI serão utilizados para calcular e manter a análise de sua operação após o desenvolvimento da rentabilidade do cliente.
Veja a importância de mensurar e entender corretamente os números
Certa vez um grande banco nacional fez um projeto e descobriu que tinha clientes deficitários.
O que fez? Eliminou estes clientes de seu portfólio. O resultado disto: os clientes que eram neutros passaram a dar prejuízo.
O que fizeram então? Eliminaram estes novos clientes deficitários resultando em um enorme prejuízo com esta operação.
Ou seja, a questão da capacidade/ociosidade tem que ser SEMPRE levada em consideração para análises de custos!
É importante também saber que não é despedindo funcionários que reduzimos custos – ao menos não indistintamente. Na verdade, existem estudos que mostram exatamente o contrário: segundo o US Conference Board, das empresas que tentaram reduzir custos adotando esta estratégia, 30% tiveram aumento de custos!
Outro estudo da Deloitte mostrou que 75% das empresas que demitiram funcionários para reduzir custos tiveram que recontratar outros para as mesmas posições em até 1 ano. E, finalmente, a Mckinsey mostrou em uma pesquisa que só 10% dos projetos de redução de custos tiveram sucesso 3 anos após sua implementação.
Em resumo: reduzir custos não é algo simples, demanda esforço e mensuração (medir!), para que posteriormente você possa tomar as melhores decisões.
O primeiro ponto é entender como os esforços da organização são destinados a atender os diversos clientes e canais. Isto inclui informações que necessariamente devem vir do CRM, mas também de entrevistas com as áreas de vendas e atendimento a clientes.
Através da metrificação das principais atividades envolvidas no atendimento destes clientes e canais é possível entender o esforço despendido para atendê-los individualmente. A partir daí, é possível fazer análises específicas que permitam o entendimento do custo e resultado, cliente a cliente, canal a canal.
Por exemplo: uma atividade muito comum do time comercial é “Reunir-se com Clientes”. O custo desta atividade é a somatória dos esforços da área comercial (salários mais benefícios dos vendedores e de toda a área) incluindo aí as áreas de apoio como RH (que mês passado contratou 2 novos vendedores), da área de TI (que este mês deu 5 suportes relacionados ao novo sistema de RH) e também do valor dos sistemas internos de apoio (como o próprio CRM).
Isto posto, agora é a vez de alocar estes custos de “Reunir-se com Clientes” – que não necessariamente são custos relacionados a Produtos e Serviços mas sim aos Clientes (como uma atividade de manutenção e follow-up periódica destes clientes). Esta alocação deveria ser feita utilizando o critério “número de reuniões feitas com clientes” (assumindo que estas reuniões têm um tempo médio aproximadamente igual entre si) ou então “horas de reuniões” se este valor variar muito.
Mas atenção: claro que esta alocação deve ser feita levando em conta a materialidade do que se está alocando. Muitas vezes, se os custos da atividade em questão são muito baixos quando comparados aos de outras atividades da empresa, o esforço em coletar e aplicar esta informação não vale os resultados obtidos. No entanto, frequentemente vale muito a pena sim!
Dito isso, voltemos ao nosso exemplo: temos o custo de cada cliente unicamente com a atividade “Reunir-se com Clientes”. Se repetirmos o processo com todas as atividades das áreas Comercial e de Atendimento, teremos uma sugestão interessante de esforços a serem analisados.
Seguramente, muitas surpresas aparecerão, com atividades que jamais imaginávamos que seriam tão caras e que influenciariam tanto os custos de cada Cliente e Canal. Por outro lado, outras que imaginávamos que seriam caras, podem por fim se revelar como pouco significativas.
Ao conjunto de atividades mapeadas, suas interligações de um lado com o plano de contas, centros de custos e áreas e por outro com os diversos Produtos, Serviços, Clientes e Canais damos o nome de modelo de custos. E esta modelagem, se bem executada, com método e processo, permite uma visão nunca antes encontrada nas organizações!
Quer descobrir quais clientes da sua empresa são rentáveis e quais são deficitários? Acesse nossa calculadora de rentabilidade!
O gerenciamento no setor educacional visa identificar e planejar um conjunto de estratégias e ações que têm a finalidade de alcançar os objetivos da instituição de ensino utilizando os recursos disponíveis da melhor maneira possível.
Em geral, a gestão neste segmento foca em metodologias e práticas educacionais, utilizando diferentes ferramentas, técnicas e capital intelectual para conduzir as equipes e orientá-las durante a execução do projeto. Por exemplo, monitora-se o desempenho das etapas a fim de identificar ajustes necessários, assegurando a qualidade e o cumprimento das entregas.
Com base nesse contexto, preparamos este post para que você conheça as melhores práticas de gerenciamento no setor de educação para colocar em prática. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
Faça um bom planejamento
O primeiro passo de qualquer estratégia de gestão é começar pela estruturação do planejamento do projeto. De preferência, crie um documento no qual todos os envolvidos poderão se guiar em relação às ações do ano letivo em questão, assim como:
monitorias;
calendários de provas;
reuniões pedagógicas;
eventos;
e demais objetivos para o ano.
A finalidade é que os gestores facilitem o processo de tomada de decisões. Lembrando que esse planejamento deve passar por uma revisão periódica para que sejam realizados os ajustes e atualizações necessárias sobre as demandas da instituição.
Estabeleça e monitore metas
Promover o bom gerenciamento no setor de educação é uma tarefa que só pode ser executada de maneira assertiva se a instituição tiver metas muito bem definidas. A determinação de objetivos serve como parâmetro para as equipes pedagógicas e demais colaboradores envolvidos, mantendo todos os motivos a melhorarem o ensino.
Defina metas relacionadas ao desempenho dos alunos e monitore-as para mensurar aspectos como o índice de evasão e retenção dos estudantes e a qualificação dos professores. Dessa maneira, os gestores todos os dados necessários para desenvolverem estratégias a fim de atingirem melhores resultados.
Comunique-se com a equipe
Uma comunicação clara e transparente entre o pessoal que integra a equipe de colaboradores da instituição de ensino é indispensável para o gerenciamento no setor da educação.
O corpo docente e demais profissionais que fazem parte do cotidiano dos alunos devem ter plena ciência a respeito das metas e objetivos a serem alcançados. Além do mais, é importante que ocorra a troca de feedbacks entre a equipe para que todos saibam em quais pontos estão acertando e em quais precisam melhorar.
Invista em tecnologia
O uso da tecnologia no setor da educação tem se mostrado como um verdadeiro aliado, dentro e fora das salas de aula. Isso se deve aos avanços proporcionados pelo processo de transformação digital.
Dado o contexto, investir em tecnologia para gerenciamento no setor educacional é trazer os benefícios da automação para a escola. Além de automatizar tarefas manuais e repetitivas, o time pedagógico pode ser dedicar melhor às metodologias de ensino, assim como os gestores podem ser concentrar em questões estratégicas.
Quer saber mais sobre as soluções da MyABCM para o mapeamento de custos com tecnologia em sua empresa? Então, então entre contato com a nossa equipe para que possamos apresentar o que há de melhor em inovação digital para o seu negócio!
Presente nos mais diversos segmentos do mercado, a análise de dados é um procedimento que tem revolucionado a sociedade moderna. Em suma, consiste no uso de tecnologia para processar grandes volumes de informação em poucos segundos e gerar insights relevantes para a tomada de decisões estratégias.
Como o setor público também está acompanhando o atual processo de transformação digital, modernizando seus canais de comunicação com o público e execução de processos operacionais, a análise de dados não poderia ficar de fora de empresas atreladas a órgãos governamentais.
Por isso, preparamos este post para que você entenda qual a importância da análise de dados para serviços públicos. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
Qual a importância da análise de dados para serviços públicos?
Se você acompanha as tendências tecnológicas para o universo corporativo, deve ter notado como a integração de departamentos nas empresas — com uso de CRMs e ERPs — deixou de ser um mero capricho de empreendedores com “visão moderna” e passou a ser um “pré-requisito” competitivo.
Isso se deve ao fato de que, ao eliminar os ruídos de comunicação e integrar todas as fontes de informações em um único ambiente digital, não somente reduz custos e fomenta a produtividade, mas também beneficia a análise de dados. E esses mesmos princípios se aplicam a instituições que prestam serviços públicos.
Digamos o departamento municipal de educação pretenda organizar uma excursão cultural com os alunos de uma escola pública. Para isso, deverá fazer uma solicitação formal à Secretaria Municipal de Cultura e à Secretária Municipal de Fianças.
Sem o uso de uma tecnologia capaz de integrar a comunicação e os dados em um único sistema, esse processo seria altamente burocrático, demorado e suscetível a diversos erros. Agora, com o uso de soluções tecnológicas inovadoras, tanto a comunicação quanto a análise de dados no setor público são beneficiadas.
Como escolher uma ferramenta tecnológica pode ajudar na análise de dados no setor público?
O primeiro passo para escolher um sistema para a gestão pública é se certificar de que o fornecedor de software tem credibilidade e experiência suficientes para proporcionar soluções transparentes e eficazes, tanto para os colaboradores que atuam no setor quanto para os cidadãos.
É muito importante que esse sistema seja munido com recursos que permitam, por exemplo, a disponibilização de informações sobre gastos, a integração de departamentos e, é claro, a análise de dados para melhorar a tomada de decisões estratégicas.
Outro ponto a ser considerado nesta ferramenta, é a sua capacidade de usar dados com inteligência por meio de Big Data, visto que essa área de conhecimento proporciona uma série de benefícios, como:
contribui para a melhoria do atendimento ao cidadão;
conta com informações estruturadas, que podem ser usadas para uma gestão mais integrada;
fornece informações com mais transparência e clareza;
proporciona mais condições para os gestores adotarem ações preventivas.
Como você pôde ver, a análise de dados já é uma realidade presente em organizações dos mais diversos portes e segmentos do mercado, o que tem levado empresas que prestam serviços públicos a também investirem na modernização dos processos. Por fim, mostramos como escolher uma ferramenta tecnológica para o setor público.
Quer acompanhar todos os materiais informativos, dicas e novidades postadas em nossos canais de comunicação? Então, assine agora a nossa newsletter para receber os conteúdos da MyABCM diretamente em seu e-mail!
Para se dar bem no mercado de serviços e garantir uma boa posição frente à concorrência é fundamental que os gestores procurem aprimorar seus conhecimentos sobre gestão. A esse respeito, dentre os temas que devem ser trabalhados no negócio, podemos citar vários aspectos do setor financeiro, como é o caso da implementação de um bom plano de contas para a empresa.
Basicamente, esse conceito se refere a um conjunto de movimentações que representam a demanda econômica e financeira da empresa. Desse modo, o objetivo principal é organizar os trabalhos contábeis referentes aos registros de operações. Por conta disso, esse plano também norteia a criação das demonstrações contábeis, bem como informações financeiras do negócio, como Balanço Patrimonial e Fluxo de Caixa.
Por conta de sua importância é fundamental saber como elaborar essa estratégia na sua instituição. Para ajudar com esse tema, separamos algumas dicas neste artigo. Confira!
Faça a descrição dos grupos de contas
Antes de mais nada, é fundamental salientar que as contas de uma empresa sempre apresentarão características pontuais referentes ao seu negócio. Por isso, para que haja um plano de contas eficiente, é necessário que você crie algo personalizado, visando atender as demandas de registro do empreendimento.
Dessa forma, o primeiro passo para montar essa estratégia é descrever os grupos do plano de contas. Nesse caso, temos a divisão em quatro grupos. O primeiro grupo é o “ativo”. Ele pode se dividir em circulante, não circulante, realizável a longo prazo, imobilizado, investimentos e intangível. Temos também o grupo “passivo”. Em sua formação está o fator circulante, não circulante e patrimônio líquido. Além desses dois, temos também mais dois grupos, que são o de receitas e o de despesas.
Estruture a informação em níveis
Outro ponto importante é que essa estratégia contábil deve ser montada disposta em uma estrutura visual no formato de uma “árvore”, de modo que haja níveis que se ramificam em subníveis e assim por diante. Além do mais, é interessante iniciar a organização dos processos pelas receitas, passando em seguida as despesas e chegando, por fim, ao resultado final.
Realize o detalhamento de receitas e despesas
No caso das receitas, deve-se demarcar o tipo de produto ou serviço que justifica a entrada de recursos na instituição, bem como a natureza da transação e as categorias às quais ele pertence. Pode ainda, ser viável separar em subgrupos, como é o caso da “Receita alcançada com vendas de produtos” e “Receita obtida com venda de serviços”.
Outra dica é realizar o detalhamento das despesas diretas que possuem relação com as receitas alcançadas, como é o caso de matérias-primas, comissões por vendas, deslocamentos logísticos, custo da mercadoria vendida etc.
Portanto, essas foram as principais informações acerca de como elaborar um plano de contas para a sua empresa. Vale salientar que essa estratégia tem como vantagem possibilitar uma melhor visão sobre os ativos, passivos, receitas e despesas da empresa, tornando os processos mais organizados e efetivos.
Gostou do artigo e deseja saber mais sobre conteúdos de gestão empresarial? Então assine a nosso newsletter e fique por dentro de todas as nossas atualizações!
A rotina de um hospital envolve diferentes setores com demandas bem distintas, ou seja, o gerenciamento de recursos deve ser impecável, sempre com auxílio da tecnologia na gestão. Afinal, é preciso colocar em prática vários processos para identificar, adquirir e gerenciar tudo que é necessário no dia a dia operacional.
Para você manter os recursos sempre bem organizados, vamos mostrar neste post algumas dicas imperdíveis. Confira!
Entenda o que é o gerenciamento de recursos
O gerenciamento de recursos é uma maneira do gestor contabilizar tudo o que existe dentro de um hospital, tendo um controle minucioso dos equipamentos, suprimentos, matérias-primas, recursos humanos etc.
De uma maneira geral, trata-se de uma organização operacional, colocando em um software todas as especificações do patrimônio, inclusive com dados que auxiliam em novas aquisições e gerenciamento.
Assim, desperdícios são evitados e há um melhor aproveitamento dos materiais sejam eles físicos ou de equipe.
O gerenciamento de recursos tem como objetivo melhorar a gestão do hospital, otimizando o tempo, reduzindo os custos e tendo impacto direto no aumento da produtividade.
Afinal, ao manter tudo sob controle, é possível colocar em ação planos que estejam devidamente sintonizados com a realidade orçamentária do hospital, evitando quedas no faturamento ou até mesmo perdas dos equipamentos.
Por exemplo, ao saber quantos lençóis há no local, o gestor terá uma noção do dia certo para adquirir novos, mantendo sempre a qualidade no atendimento, com foco na satisfação dos pacientes.
Agora que você já sabe o que é o gerenciamento de recursos, vamos mostrar as cinco dicas que não podem ficar de fora do seu hospital.
1. Faça um planejamento
A primeira dica é fundamental: você precisa fazer um planejamento das ações assim como de tudo o que existe no hospital.
Portanto, nada melhor do que um levantamento sobre a quantidade de equipamentos, número de leitos, colaboradores, fluxo de caixa, reserva financeira, enfim, o gerenciamento de recursos começa pelo conhecimento da realidade do local.
Ao inserir em um software tudo o que existe, você terá uma visão sistêmica do que é possível fazer.
2. Determine as metas do gerenciamento
Ao saber a quantidade dos recursos materiais e humanos existentes em seu hospital, com os respectivos números de cada setor, você poderá traçar metas do gerenciamento.
Isso porque os números ajudam a estabelecer objetivos que possam ser alcançados em um determinado período, ou seja, a gestão fica profissionalizada e com a possibilidade de inúmeras melhorias.
3. Identifique os tipos de recursos necessários
O checklist do gerenciamento de recursos possibilitará muitas vantagens. Entre elas, podemos citar a identificação dos recursos que devem ser adquiridos, mantidos ou eliminados.
Dessa maneira, você saberá quais setores precisam de mais enfermeiros, que podem ser reduzidos tão quanto os segmentos que estejam necessitando de novos materiais.
Com isso, o funcionamento do hospital segue um padrão de qualidade, evitando que determinados materiais faltem ou sejam perdidos em razão do vencimento do prazo de validade, como no caso dos medicamentos.
4. Defina um cronograma
Um gerenciamento de recursos não sai do papel do dia para noite. Tudo necessita de vários processos. Por isso, montar um cronograma é fundamental para você não se perder nas atividades.
Defina cronogramas diferenciados e realistas para cada setor, inclusive direcionados aos materiais físicos e humanos.
Estabelecendo metas de cumprimento das etapas, certamente você conseguirá realizar tudo o que é necessário para melhorar a gestão do hospital.
5. Conte com a ajuda da equipe
Contar com a ajuda da equipe é essencial para o seu hospital atingir as metas preestabelecidas. Nesse sentido, é importante manter a comunicação objetiva e sempre focada no bem-estar de todos.
Motive seus colaboradores e faça reuniões para acompanhar os resultados. Mais uma vez, um software de gestão é fundamental para manter os relatórios em dia e também o devido acompanhamento das performances.
Como você viu, nada melhor do que sempre contar com a tecnologia no gerenciamento dos recursos. Trata-se de um auxílio que traz ganho de competitividade e mais presença de mercado, mantendo a gestão em um patamar de excelência.
Os gestores de grandes empresas estão sempre em busca de soluções inteligentes para otimizar os resultados, as tarefas e os setores da corporação. Na tentativa de ter mais confiabilidade e automatizar processos, podemos encontrar duas opções: CRM e ERP.
Esses sistemas são capazes de garantir um melhor desenvolvimento de muitas atividades rotineiras. No entanto, as empresas têm necessidades e condições distintas, que devem ser consideradas antes de fazer qualquer tipo de investimento.
Apesar de ambos oferecerem benefícios para a sua empresa, eles apresentam algumas particularidades importantes. Para saber mais sobre as vantagens e como optar por CRM ou ERP, acompanhe este artigo.
O que é ERP e quais são suas vantagens?
ERP (Enterprise Resource Planning, ou Planejamento dos Recursos da Empresa) é um tipo de software de gestão voltado para a integração de dados, para que processos diários, como faturamento, fluxo de caixa, controle de compras, estoque, contas, despesas e levantamento de impostos, sejam realizados com mais eficiência.
Dessa maneira, é possível controlar o fluxo de informações em um único sistema, permitindo total gestão, administração e embasamento sólido para tomada de decisões em todos os setores da empresa. Além disso, as suas principais vantagens são:
maior agilidade na execução de projetos e processos;
redução de gastos;
praticidade para gerenciar um grande volume de informações e dados;
otimização do tempo;
menor incidência de falhas humanas.
Problemas que um sistema de ERP pode resolver
Os gestores de uma organização enfrentam muitos desafios, como controlar as responsabilidades de cada colaborador, cumprir os prazos e certificar a qualidade do serviço. Nesse caso, muitos problemas são gerados pela imprecisão das informações. Por isso, um sistema de ERP pode resolver muitos deles, como:
baixa produtividade da equipe;
erros de fluxo de caixa;
falhas durante os processos;
controle de estoque;
falta de planejamento.
O que é CRM?
O CRM (Customer Relationship Management, ou Gestão do Relacionamento com o Cliente) é uma solução voltada para a gestão interna, mais precisamente para estratégias de vendas, marketing e até relacionamento com o cliente.
Esse recurso trabalha na identificação das melhores estratégias e em métodos indicados para aumentar as suas vendas, protege as informações confidenciais da empresa e, ainda, é capaz de aperfeiçoar os seus serviços ou produtos. Veja algumas das vantagens de investir nesse tipo de sistema:
aumento das vendas;
melhores estratégias de acordo com o negócio;
agilidade na hora de encontrar documentos, informações e dados;
otimização do processo de treinamento das equipes;
redução de gastos;
aumento da produtividade.
Problemas que um software CRM resolve
Além dos benefícios dessa ferramenta, ela auxilia na resolução de diversos problemas, como:
descentralização de dados;
despreparo da equipe;
falta de organização na empresa;
dificuldade na tomada de decisões;
problemas de relacionamento com o cliente.
Dessa forma, essa solução tecnológica auxilia na garantia de informações estratégicas de modo a facilitar o trabalho dos gestores e evitar prejuízos para o negócio.
Afinal, vale a pena?
Com certeza! Quando os softwares de solução CRM e sistemas de gestão do tipo ERP são escolhidos de acordo com as necessidades do negócio, a empresa consegue sobressair em relação à concorrência e à eficiência dos processos.
Além disso, esse tipo de investimento poderá aumentar a capacidade de articulação do seu time comercial, facilitando a tomada de decisões e realizando melhorias nas estratégias de redução de custos e de marketing para potencializar as vendas.
Por que integrar CRM e ERP?
Integrar o departamento financeiro com o setor comercial garante maior agilidade com as negociações e vendas. A partir disso, a equipe de marketing da sua empresa tem mais informações do ponto de vista financeiro. Ainda, essas ferramentas garantem eficiência nas vendas, tornando-as mais rápidas e dinâmicas.
Além disso, integrar esses recursos permite que sua equipe tenha acesso a diversos dados compartilhados. Isso também evita duplicidade de informação, diminui custos, reduz retrabalho e garante um melhor aproveitamento dos recursos.
Outro fator interessante é que unir CRM e ERP ajuda no crescimento do seu negócio. Quando eles não trabalham juntos, é preciso mantê-los atualizados com frequência, e qualquer mudança em um dos sistemas gera a necessidade de alterar o outro. Portanto, com o cruzamento de informações e as vendas mais rápidas, é possível tomar decisões mais precisas e estratégias.
A integração dessas ferramentas também garante a segurança da informação na empresa. Isso porque é possível unificar o banco de dados e contar com softwares de CRM e ERP que armazenam todos os arquivos na nuvem. Desse modo, os gestores evitam perda de dados e vazamento de documentos, que são fatores que prejudicam a empresa e seus clientes.
Como fazer essa integração de forma eficiente?
Nesse momento, é fundamental que a união entre CRM e ERP seja personalizada. Para isso, pesquise por fornecedores que realizam um trabalho de customização da ferramenta e forneçam sistemas para implementação simples e complexa que tratam grandes volumes de dados.
Ainda, é necessário que a empresa invista tempo e dinheiro nessa tarefa. Também é importante realizar um planejamento desses processos para executar todas as atividades da empresa como esperado. Uma dica é fazer essa adaptação de acordo com as necessidades do negócio, para obter resultados mais satisfatórios. Assim, é possível evitar problemas com os softwares e melhorar os processos internos da sua equipe.
Como escolher?
CRM e ERP são sistemas com objetivos distintos, sendo que o ERP é voltado para controle financeiro, e o CRM diz respeito à gestão de consumidores. Dito isso, ambos os softwares podem ser implementados na corporação.
O CRM é fundamental para empresas do setor de vendas, seja de produtos, seja de serviços. Sendo assim, é muito útil em todos os momentos do empreendimento, inclusive naqueles em que os gestores já estão buscando por melhorias e crescimento. Já o sistema ERP se faz necessário para todos os negócios que buscam por eficiência na gestão de recursos.
Geralmente, a falta dessas duas ferramentas em uma organização impacta negativamente os resultados do negócio. Afinal, a empresa não terá um recurso que automatiza os processos e melhora os ganhos. Com isso, ela não modernizará suas operações e utilizará ferramentas ultrapassadas que prejudicam o seu desenvolvimento. Dessa forma, ela corre o risco de ser ultrapassada por concorrentes no mercado.
Os softwares CRM e ERP devem ser vistos como investimentos inteligentes para a sua empresa. Afinal, para que qualquer tipo de negócio se sobressaia no mercado e tenha um crescimento saudável, é preciso adotar estratégias que aprimorem o seu time comercial e garantam um completo controle de toda a situação financeira.
Este conteúdo foi útil? Para ficar por dentro do mundo dos negócios e de dicas para ter sucesso na sua gestão, assine a nossa newsletter e receba as nossas novidades.
Manter uma empresa funcionando exige planejamento. Por essa razão, empreendedores dedicam tanto tempo para desenvolver estudos que possam ajudá-los nessa missão. Um exemplo dessa busca é entender bem sobre capital de giro líquido.
Muitas vezes, não compreender sua real importância pode levar a empresa ao seu fechamento. Geralmente, isso está ligado à falta de organização financeira.
Por isso, se você não tem certeza sobre o que esse conceito significa, não se preocupe. Este artigo explicará o que é o capital de giro líquido, como calculá-lo, como prevenir a sua insuficiência e quais fatores afetam esse recurso. Vamos lá?
O que é capital de giro líquido?
Uma empresa não pode esperar que todos os seus clientes paguem seus débitos para continuar operando, não é mesmo? Até porque, quando um negócio começa a funcionar, demora alguns meses para trazer retorno aos investidores. Mesmo assim, ele precisa arcar com as despesas. Nesse período, o que faz a empresa continuar funcionando? A resposta é: o capital de giro.
Por meio desse recurso, é possível que um comerciante possa repor o estoque de sua loja depois de vender quase tudo, ainda que seus clientes tenham comprado a prazo, por exemplo.
Portanto, o capital de giro se restringe ao valor necessário para fazer o empreendimento funcionar. Por sua vez, o capital de giro líquido tem uma função ainda mais específica. Ele representa os bens que seu negócio tem e que podem ser transformados em dinheiro. Alguns exemplos incluem:
saldos em contas bancárias;
valor em caixa;
mercadorias;
aplicações financeiras;
contas a receber.
Logo, ele é um estudo que tende a revelar a capacidade de sua empresa em continuar operando, mas, também, de pagar seus débitos.
Como calcular o capital de giro líquido?
O primeiro passo é identificar os ativos e passivos circulantes. Ativo circulante é um termo da contabilidade que demonstra todos os bens que uma companhia tem, além de todo capital que ela receberá em curto prazo (até 12 meses). Essa informação está no balanço patrimonial da empresa.
Com isso, descobrimos a liquidez do negócio. Lembrando que cada item que consta no ativo circulante possui liquidez própria.
O passivo circulante é a parte do balanço patrimonial em que consta as dívidas em curto prazo (12 meses). Normalmente, refere-se a pagamento de fornecedores, impostos, encargos com financeiras etc.
Para chegar ao valor do capital de giro circulante, deve-se fazer o seguinte cálculo: Capital de Giro Líquido (CGL) = Ativo Circulante (AC) – Passivo Circulante (PC).
Se o resultado dessa conta for negativo, isso pode significar que a empresa terá que recorrer à capital de terceiros, como um empréstimo bancário, para poder pagar suas dívidas.
Por que é importante conhecer o capital de giro líquido?
O objetivo de um empreendimento é que ele traga retorno financeiro aos investidores. Por isso, uma empresa que não consegue pagar as contas necessárias para sua operação dificilmente será vista como um bom investimento.
Em muitos casos, existe demanda para o produto ou serviço comercializado, o que ocorre é que os administradores não estudam, com atenção, os números da empresa, tomando decisões financeiras equivocadas.
Uma empresa precisa de capital de giro para funcionar, e um empresário tem que saber o valor do capital de giro líquido para entender a capacidade de endividamento de um negócio. Isso determinará os rumos dos investimentos, influenciará nas negociações com fornecedores, além de revelar a liquidez do patrimônio da companhia.
Como prevenir a insuficiência de capital de giro líquido?
Não controlar o capital de giro líquido pode acarretar diversos riscos para a organização. Ainda, seu caixa pode ficar negativo, o que compromete o bom funcionamento do negócio. Por isso, é importante prevenir a insuficiência desse ativo circulante a fim de garantir um saldo positivo. Para isso, é simples. Veja algumas dicas:
controle os inadimplentes;
conheça o fluxo de caixa e o ciclo financeiro da empresa;
tenha todos os processos documentados;
crie uma política de redução de custos e despesas.
Então, se você não quer passar por problemas financeiros, procure garantir condições favoráveis para fazer com que sobre dinheiro e sua empresa reúna capital de giro líquido. Ele é essencial para atender as necessidades dos clientes e manter o ritmo de crescimento no mercado.
Quais fatores afetam o capital de giro líquido?
Algumas situações afetam o capital de giro líquido de forma positiva e negativa. Portanto, é importante que elas sejam monitoradas e controladas de modo a garantir a saúde financeira da organização. Veja!
Afetam de maneira positiva
Se o valor do capital de giro líquido for positivo, o negócio terá dinheiro disponível para pagar os passivos atuais, em curto prazo. Alguns pontos que beneficiam esse processo incluem:
a reserva de lucros;
o aumento das vendas à vista;
a redução de prazos para recebimento;
o aumento das disponibilidades;
a diminuição de impostos a recolher e no saldo de contas a pagar;
a extensão dos prazos de pagamento.
Afetam de maneira negativa
Quando o capital de giro líquido for negativo, certamente a organização não terá fundos suficientes para quitar suas despesas financeiras de curto prazo. Confira o que influencia negativamente esse recurso:
esgotamento do caixa;
crescimento desigual do endividamento;
redução dos prazos para pagamento;
aumento dos prazos oferecidos.
Sabendo desses fatores, procure se atentar a todos os pontos citados que influenciam no capital de giro líquido. No entanto, lembre-se de que esse ativo circulante não é o volume necessário de dinheiro para a empresa funcionar, e sim o recurso que verifica se ela é capaz de se financiar a curto prazo.
Diante disso, pouco adiantará um empreendimento ter bons produtos, um marketing eficiente e uma equipe excelente sem ter capital de giro. Portanto, sem a saúde desse recurso, todos os outros esforços da empresa serão prejudicados.
Uma dica para facilitar a gestão financeira e manter estável o capital de giro líquido é contar a tecnologia. Hoje, há muitos softwares de controle financeiro que auxiliam nesses processos, tratam um grande volume de dados e proporcionam a integração dos setores da empresa.
Agora que você sabe o que é capital de giro líquido, qual sua importância, como prevenir sua insuficiência e quais fatores afetam esse recurso, não deixe de aplicar uma gestão financeira estratégica e investir em ferramentas tecnológicas. Isso ajudará a elevar sua lucratividade, ter uma boa manutenção dos processos e controlar o fluxo de caixa da empresa.
Este conteúdo foi útil? Assine nossa newsletter para receber mais artigos sobre o mundo dos negócios e se manter informado!
This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Strictly Necessary Cookies
Strictly Necessary Cookie should be enabled at all times so that we can save your preferences for cookie settings.
If you disable this cookie, we will not be able to save your preferences. This means that every time you visit this website you will need to enable or disable cookies again.