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Uma das formas de garantir o crescimento da sua empresa é atrair a atenção de novos investidores. Pessoas que acreditam no potencial do seu produto/serviço e estão dispostas a colocar os próprios recursos a seu favor, obtendo um retorno proporcional no processo. Um dos fatores que entra em jogo aqui é o valuation da empresa. 

Este indicador é um dos mais importantes para sua empresa no momento de buscar novos investimentos, sendo influenciado por vários fatores. Mas um deles, que você talvez não saiba, é o banco de horas extras do seu negócio. A pergunta aqui é: como? Veremos no post a seguir. 

O que é o valuation? 

De forma simplificada, este conceito representa o valor que a sua empresa possui diante do mercado e dos investidores. Não apenas em termos quantitativos, como faturamento anual, mas também qualitativos, como sua reputação em um determinado setor. 

O valor final desse indicador é gerado por uma série de procedimentos, os quais dependem muito das suas ferramentas de coleta de dados. Coisas como a opinião do público, histórico de ações empresariais, risco estimado, etc. Normalmente o cálculo se baseia nos seguintes passos: 

  1. Estimativa do fluxo de caixa projetado; 
  1. Comparação entre a relação risco x benefício do investimento na empresa e outras oportunidades disponíveis, como poupança ou bolsa de valores; 
  1. Somar os resultados ao valor atual, estimando o total de ganhos e o período. 

Como as horas extras impactam neste indicador? 

Os efeitos do banco de horas no seu valuation podem ser bem variados. Para simplificar esta explicação, trouxemos aqui alguns exemplos de conclusões que os investidores podem tirar com base nesta variável: 

Excesso de horas são sinal de baixa produtividade 

Se um profissional precisa dedicar 10 horas por dia para alcançar suas metas, manter-se no mesmo nível de rendimento que o mercado e/ou para arcar com os custos de manutenção da sua vida pessoal, é sinal de que a empresa não possui rendimento adequado. Além disso, os investidores podem suspeitar de uma postura abusiva por parte dos gestores, algo com o qual nenhum empresário deseja se associar. 

Equipes desgastadas não produzem bem no longo prazo 

O acúmulo de horas extras também tende a prejudicar o desempenho da equipe ao longo do tempo. Pequenos picos de demanda podem provocar trabalho extra para aproveitar uma oportunidade, mas se este quadro se mantém como “normal”, logo os membros estarão exaustos e improdutivos. E o longo prazo é o que mais importa para um investidor. Além disso, perda de produtividade provoca rotatividade da equipe, impedindo que ela se consolide. 

Um número moderado de horas extras presume um time engajado 

O banco de horas, quando bem alinhado, reflete uma gestão eficiente e uma equipe dedicada ao próprio trabalho. Se você for capaz de mostrar estes pequenos picos de produtividade alinhados com um rendimento acima da média, você conseguirá gerar muito mais confiança nos seus investidores. 

Agora que você já sabe como as horas extras impactam no valuation da sua empresa, pode se planejar para atrair melhores investimentos. Quer continuar acompanhando nossas informações? Então assine nossa newsletter e receba nossos conteúdos em primeira mão. 

 

Quando chega o momento de divulgação de resultados por parte das empresas, muitas informações, principalmente as que possuem caráter financeiro, são de difícil interpretação por quem tem menos conhecimento técnico. 

Mesmo aqueles profissionais que possuem mais experiência podem enfrentar algum tipo de problema para analisar as informações financeiras e definir rumos futuros para uma entidade. Nesses casos um indicador bastante utilizado é o Ebitda, que apresenta informações financeiras, mas com caráter gerencial. 

Você sabe o que é e para que serve o Ebitda? Vamos ver agora! 

O conceito do Ebitda 

O Ebitda vem de uma sigla em inglês, que significa Earnings before interests, taxes, depreciation and amortization. Traduzido para o português é chamado de Lajida, que é o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. 

Ele serve para identificar quanto uma empresa consegue criar de caixa em suas operações principais, desconsiderando efeitos tanto tributários quanto de juros e encargos. Também desconsidera a depreciação e a amortização, pois embora afetem o resultado, não representam desembolsos financeiros. 

O Ebitda é importante, pois se apresenta como um complemento para as informações de lucro e de rentabilidade de um negócio. Essas informações representam obrigações legais e muitas vezes não possuem o aspecto gerencial e estratégico necessário para a correta tomada de decisões. 

O cálculo do Ebitda 

Para se calcular o Ebitda deve-se partir do lucro operacional, que nada mais é do que as receitas líquidas, estas já sem os impostos, deduzidas dos custos e despesas operacionais e das despesas financeiras, aquelas incorridas com juros e encargos financeiros. 

Após ser obtido este montante devem ser adicionados os valores relacionados à depreciação e à amortização. Estes valores estão tanto nos custos quanto nas despesas operacionais e representam gastos apenas econômicos e não financeiros. 

Os juros e encargos devem ser retirados, pois representam esforços de uma entidade que nada estão ligados à geração direta de caixa. Neste caso, também devem ser adicionados ao lucro operacional antes dos impostos. 

Embora sendo de natureza voluntária e não obrigatória, a divulgação do Ebitda já tem sido realizada por empresas de capital aberto, tudo para aumentar o nível de divulgação de informações para a sociedade e também para facilitar o trabalho dos analistas. 

Os usos do Ebitda 

Embora possua suas limitações, como qualquer índice, o Ebitda pode calcular a produtividade e a eficiência de um negócio, já que elimina os efeitos de financiamentos e de itens não financeiros. Quando analisado de maneira histórica pode determinar como uma empresa está evoluindo em termos de geração de caixa operacional e de produtividade. 

Uma limitação com relação ao uso do Ebitda está ligada justamente ao reinvestimento, fator ligado à geração da depreciação em um negócio. A necessidade de reinvestimento varia de negócio para negócio, mas o fato é que o Ebitda desconsidera os efeitos da depreciação em seu cálculo. 

O Ebitda é um indicador muito utilizado e com grande relevância, mas que deve ser sempre utilizado em conjunto com outros indicadores para poder trazer os melhores resultados para um negócio. 

Se você quiser ficar por dentro não somente sobre Ebitda, mas de qualquer outro assunto ligado à gestão de um negócio, assine nossa newsletter e receba informações periódicas para a sua empresa. 

 

Nunca se distribuiu tanta informação ao mesmo tempo na história da humanidade. Grande parte das pessoas anda com celulares capazes de transmitir ao vivo relatos relacionados ao seu cotidiano e, em questão de instantes, o mundo todo debate a mesma notícia. Pensando nisso, não faz sentido que uma empresa não conheça o conceito de gestão em tempo real. 

Se você ainda não está familiarizado com essa ideia, não se preocupe. A seguir, vamos te ajudar a entender como o monitoramento dessas informações pode ajudar sua empresa a melhorar seus resultados. 

A tecnologia a favor do seu sucesso com a gestão em tempo real 

Uma empresa é uma grande geradora de dados. Tanto os de fluxo de caixa quanto os de margem de lucro, resultados de equipes, não importa. Todo processo empresarial tem em comum a geração de informação e o que garante o sucesso de um empreendimento é a capacidade de ter acesso a esses dados e analisá-los com precisão. 

Uma empresa que toma decisões sem estudar seus números está contando com a sorte e, por isso, é mais seguro fazer o uso da tecnologia da gestão em tempo real para ajudar nessa questão. 

Como funciona a gestão em tempo real 

Os processos que dão origem à atividade da empresa passam a ser monitorados por softwares de ponta. Com isso, o risco de erro humano no registro dessas informações passa a ser inexistente. Esses dados, que contam com alto grau de precisão, são exportados em forma de arquivos já conhecidos no mundo dos negócios — PDF, Excel, entre outros. 

A gestão em tempo real não apenas registra com qualidade, mas facilita a leitura das informações. Com ela, os dados podem ser analisados com facilidade, dando aos tomadores de decisão a segurança necessária para deliberar sobre mudanças nesses processos. 

Além do mais, todas essas informações são armazenadas em tecnologia cloud computing, ou seja, não estão em uma máquina dentro da empresa que pode apresentar problemas ou ser infectada por vírus e perder todas essas referências. 

A tecnologia da computação em nuvem ainda possibilita ao empresário a análise em tempo real do que está acontecendo em sua empresa, independentemente de onde ele esteja. Desse modo, ele poderá decidir sobre algo que ocorre naquele momento no negócio, mesmo não estando fisicamente no local. 

Gestão em tempo real como um investimento acessível 

Todas essas vantagens estão disponíveis às empresas dos mais diversos portes. Muitos empresários tendem a imaginar que apenas grandes corporações podem se beneficiar dessa tecnologia, mas as pequenas e médias empresas não só podem aderir à gestão em tempo real como deveriam seriamente fazer essa mudança o quanto antes. 

Além do mais, é importante frisar que a gestão em tempo real se trata um investimento, não de um gasto. Ao diminuir os erros de registro, armazenagem e interpretação das informações, os administradores tomam decisões melhores — o que diminui os prejuízos — e a empresa poderá ter um aumento em sua margem de lucro, mesmo sem aumentar as vendas. Tudo isso devido à melhora em seus processos, que ganham eficiência. 

Imagine poder evitar que uma decisão equivocada traga problemas ao negócio. Agora imagine fazer isso no momento exato. A gestão em tempo real transformou em regra o que era inimaginável na rotina de muitos negócios. 

Agora que você já sabe como a gestão em tempo real pode ajudar sua empresa, assine nossa newsletter. Enviamos artigos relevantes com frequência para quem quer estar sempre um passo à frente em seus negócios. 

Acompanhar indicadores de venda é fundamental para compreender melhor os resultados e analisar se os esforços empregados nos processos estão sendo suficientes. 

Além disso, por meio deles o gestor pode acompanhar o desempenho de seus vendedores e saber quais são as maiores necessidades da equipe. 

No artigo de hoje nós vamos apresentar algumas métricas que podem — e devem — ser acompanhadas, e como elas contribuem para aprimorar a performance do setor. Continue a leitura e confira! 

1.Quantidade de novas oportunidades

Concluir as negociações que estão em andamento é essencial para alcançar a meta de faturamento. 

Entretanto, se apenas as outras etapas do funil de vendas forem desenvolvidas, chega um momento em que não se tem mais prospects para trabalhar — o que quer dizer que o desempenho ficará aquém do desejado em determinado período. 

Os vendedores precisam saber equilibrar a rotina entre as diversas etapas, conseguindo bons retornos em todas. Dessa forma, se torna possível entender como está sendo o empenho de cada colaborador para conquistar novas vendas. 

2. Ticket médio 

Esse é um dos indicadores de venda mais importantes, já que revela o quanto sua equipe está gerando em vendas reais. O ticket médio representa o valor médio de cada venda que é realizada. 

Assim, fica mais fácil saber quem são os vendedores que vendem melhor — em vez dos que vendem mais — e o que pode ser feito para melhorar os números dos demais. 

3.Percentual de sucesso

O percentual de sucesso revela quantas vendas foram realmente realizadas, em comparação ao número de oportunidades que foram abertas no mesmo período. Ele é usado para avaliar a eficácia do vendedor. 

Se os percentuais estão aquém do esperado, pode ser sinal de que é necessário investir em treinamento para alguns colaboradores, focando em técnicas de negociação e em como lidar com clientes mais resistentes, por exemplo. 

4.Taxa de conversão por etapa

Como o nome sugere, esse indicador ajuda a identificar qual é a taxa de conversão para cada etapa do funil de vendas. Além de ajudar a entender quais clientes serão realmente conquistados, ele também ajuda a identificar quais são as principais deficiências dos vendedores. 

Enquanto uma taxa baixa na fase inicial pode ser sinal de problemas na abordagem, ao final ela pode significar problemas para convencer o cliente, ou falhas na negociação, por exemplo. 

5.Velocidade das vendas

A velocidade das vendas também é um dos indicadores de venda mais importantes para saber qual será o resultado do faturamento, já que em muitos casos quanto mais demorada uma negociação, menores são as chances de ela ser convertida em uma venda real. 

Além disso, quanto menor for o seu ciclo de venda, menor será o seu esforço e, portanto, maior a rentabilidade da venda – além de ser possível atender mais clientes dentro de um mesmo período. 

Criar e acompanhar indicadores de venda é uma maneira de avaliar o desempenho dos vendedores de forma justa e uniforme. Também serve para identificar se eles estão entregando os resultados esperados, ou se é necessário fazer alguma mudança — como aplicar treinamentos, mudar procedimentos ou alterar as metas, tornando-as mais realistas. 

Agora que você já sabe mais sobre indicadores de venda, assine a nossa newsletter para receber outros conteúdos incríveis e se manter informado! 

 

Toda empresa precisa analisar dados para poder tomar boas decisões. Não por acaso, a história do empreendedorismo anda de mãos dadas com grandes evoluções nas áreas de pesquisa de opinião pública e análise de dados, por exemplo. Hoje, usar o Big Data é a forma mais inteligente de se obter subsídios para responder às dúvidas empresariais. 

O que é Big Data? 

O termo Big Data refere-se ao grande volume de dados que existem dentro de uma empresa. Esses dados são menos óbvios do que se imagina. Podem ser consideradas informações, como o volume de troca de e-mails, dados de login de usuários em sistemas etc. 

A comunicação humana sofreu grandes alterações na sua história. Hoje, é fundamental que uma empresa compreenda os dados relacionados às redes sociais, por exemplo. 

Esses dados podem trazer insights relevantes, que poderiam ser ignorados pelos métodos comuns de coleta e análise de informações. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) analisou os posts das redes sociais realizados no dia 28/4 — dia em que aconteceu a greve geral no Brasil. 

Os dados mostram que as interações foram as maiores da história e listaram quem são os políticos com maior engajamento nas redes sociais. Agora, imagine como essas valiosas informações ajudarão as equipes desses políticos a tomarem decisões sobre as futuras campanhas eleitorais deles. 

Usar o Big Data fornece um mapa, em tempo real, daquilo que sua empresa precisa saber. 

Como usar o Big Data? 

Esse conceito leva em consideração três aspectos: variedade dos dados, volume desses dados e a velocidade com que são captados. Desse modo, se estabelece critérios de análise que ajudarão a empresa a entender que tipo de informações devem ser estudadas e o porquê disto. 

É necessário investimento em um software de gestão e análise dessas informações de modo a proteger esses dados, garantindo que estarão acessíveis e que poderão ser interpretados quando for preciso. 

Que resultados o Big Data já trouxe às empresas? 

Muitos empreendimentos estão conseguindo prever tendências no consumo do cliente, podendo oferecer novos produtos no momento oportuno. 

Desse modo, a chance de fracasso nesse tipo de estratégia diminui consideravelmente. Além disso, as corporações passaram a olhar para dentro de si mesmas, analisando o grande volume de informações geradas pelos seus processos. 

O atendimento ao cliente é outra área que se beneficiou com essa estratégia. Por meio de análise, é possível perceber quais são as insatisfações do cliente, realizando uma estratégia para resolver o problema antes que ele ganhe maiores proporções e afete a imagem da companhia, por exemplo. 

Ganhar eficiência nos processos internosé desejável em qualquer segmento. Por isso, usar o Big Data para melhorá-los tem sido uma ação comum nos negócios. A análise dessas informações mostra à empresa o que deve ser alterado para alcançar melhora na qualidade de trabalho. 

Usar o Big Data é uma solução dos tempos atuais e, por isso, ignorá-la é algo que não faz sentido. Quanto antes sua empresa incorporar o Big Data na sua rotina de trabalho, mais rápido ela poderá melhorar o rumo das suas estratégias. 

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Em muitas empresas, as equipes de finanças e marketing só se reúnem quando existe um problema pendente. Isso resulta em discussões frustrantes que prejudicam o relacionamento interpessoal e, ao mesmo tempo, o desempenho da organização. 

Neste post você vai conhecer uma das causas desse conflito e dicas para fazer com que essas duas áreas trabalhem unidas. Continue a leitura e confira! 

Principal divergência entre finanças e marketing 

O resultado das estratégias das campanhas digitais é medido por métricas que avaliam a quantidade de cliques em anúncios, taxas de aberturas de e-mails, estimativas de engajamento com a marca, entre outros. 

No entanto, nem todos esses indicadores de desempenho são específicos sobre o fluxo de vendas. Nesse sentido, a falta de certezas que relacionam as ações realizadas com o faturamento é motivo de descontentamento por parte do financeiro. 

A boa notícia é que as métricas do marketing digital evoluíram para indicadores mais sofisticados, a exemplo do Return on Marketing Investment (ROI), Net Promoter Score (NPS) e Lifetime Value (LTV). Isso representa um forte motivo para que as equipes somem esforços para otimizar os resultados da empresa. 

Confira essas 3 dicas para você ter sucesso nessa empreitada: 

1.Alinhe os objetivos da empresa

As equipes de finanças e marketing têm objetivos muito diferentes. A primeira tem um ritmo mais constante e objetivos a curto prazo. O segundo é mais dinâmico, exige monitoramento, mudanças constantes e objetivos a longo prazo. Afinal, aumentar o reconhecimento da marca não é algo que se possa conquistar da noite para o dia. 

Apesar das diferenças, é possível alinhar os objetivos da empresa para que ambos setores percebam que é preciso caminhar juntos para chegar ao mesmo destino. Para essa parceria dar certo, é importante estimular a comunicação por meio de reuniões semanais. 

2.Incentive o acesso à informação

As estratégias de marketing digital por exemplo acontecem por meio da jornada de compra do cliente, que possui diferentes etapas e ações específicas para cada uma. O setor financeiro não precisa ser um especialista nessa área. 

Porém, é fundamental que a equipe compreenda esse processo. Dessa forma, ela vai conseguir justificar a necessidade de investir ou não na retenção de clientes, por exemplo. Isso vai ajudar a melhorar o relacionamento entre os dois departamentos. 

3.Mantenha o foco no cliente

O cliente é o personagem principal dessa história. Faça com que seus colaboradores entendam que se houver desentendimentos, conflitos ou divergências entre eles, a produtividade vai cair e, em consequência disso, a qualidade do serviço também. O mais prejudicado é o cliente, que não é obrigado a presenciar essa turbulência. 

Por outro lado, quando existe um bom clima organizacional, o cliente é impactado positivamente e tem mais chances de voltar a comprar outras vezes. 

Percebeu que, apesar de parecer difícil, é possível aliar as equipes de finanças e marketing? Todos têm a sua devida importância. Enquanto um tem uma visão orientada para perspectivas futuras, o outro dedica grande parte de sua atenção ao fluxo de caixa. Juntas, essas duas forças podem trazer inúmeros benefícios para a sua empresa. 

Gostou do artigo? Então aproveite para ler também este post e saiba como reduzir custos sem impactar negativamente a empresa! 

 

Criado na década de 1990, nos Estados Unidos, o Balanced Scorecard é uma metodologia desenvolvida por professores da Harvard Business School. Esse método é muito importante, pois mudou a forma com que os dirigentes e gestores empresariais avaliavam seus negócios. 

O que é o BSC de uma empresa? Quais são os seus benefícios e como implantar em uma organização? Se você tem interesse em saber mais sobre o assunto, continue a leitura deste post! 

O que é o Balanced Scorecard? 

Balanced Scorecard, ou simplesmente BSC, significa indicadores balanceados de desempenho. Essa é uma metodologia direcionada à gestão estratégica das organizações, que presume que os indicadores para a administração de uma empresa não devem se limitar às informações financeiras e econômicas. 

Apesar desses parâmetros financeiros serem de absoluta importância, eles não são suficientes para assegurar que a empresa está indo na direção correta. É fundamental que o desempenho empresarial seja avaliado com os outros objetivos traçados no seu planejamento estratégico. 

Assim, o BSC pode ser definido como um modelo de gestão estratégica que auxilia na verificação do progresso da empresa na direção das suas metas de longo prazo. Para tal, é necessário levar em consideração 4 perspectivas estratégicas: 

  1. perspectiva financeira; 
  1. perspectiva de clientes; 
  1. perspectiva de processos internos; 
  1. perspectivas de aprendizagem e crescimento. 

Para cada perspectiva devem ser definidas antecipadamente metas, que serão medidas e acompanhadas. 

Para tornar a sua empresa mais lucrativa, é necessário satisfazer seus clientes e o seu mercado. Para que isso aconteça, é fundamental que haja uma melhoria nos processos internos — o que só será possível com o aprendizado e a inovação. 

Quais são as 4 perspectivas do Balanced Scorecard? 

Como comentamos no tópico anterior, para facilitar a análise de estratégias de uma empresa, o Balanced Scorecard tem 4 pontos de vista que ajudam a avaliar e desenvolvê-las. 

Essas perspectivas devem trazer as respostas para 4 dos principais assuntos do empreendimento. Dito isto, neste tópico vamos conhecer profundamente quais são e como podem ser aplicadas. Entenda. 

1.Financeira

Aqui, o foco é o sucesso financeiro e o objetivo é que as medidas garantam o retorno do investimento, aumentem o faturamento e que os riscos sejam contidos. Curiosamente, essa perspectiva foi por muito tempo uma das únicas em que o Balanced Scorecard era utilizado. 

Para usá-lo nessa perspectiva é preciso que as metas financeiras estejam de acordo com o planejamento estratégico. Além disso, utilizar as variáveis de receita e produtividade podem ajudar como indicadores de atividades que geraram bons resultados para o empreendimento. 

Um exemplo de perguntas que podem ser utilizadas para definir os indicadores é: 

2.Clientes

Identificar se a empresa está entregando resultados satisfatórios aos clientes é o objetivo dessa perspectiva. Para isso, a organização pode utilizar indicadores de resultados e também fazer pesquisas de satisfação com os seus clientes. Durante todo esse processo, é importante que a empresa não deixe de avaliar o seu produto, inclusive o custo, a qualidade e o desempenho daquilo que está entregando. 

Uma forma de colocar essa perspectiva em prática é fazer as seguintes perguntas: 

3.Processos internos

Nesse tópico, a perspectiva está relacionada a identificar e otimizar aquilo que acontece internamente na empresa, principalmente se esses processos afetam os seus objetivos. De maneira geral, o foco é encontrar o que é preciso fazer para melhorar o desempenho da empresa. 

Para pôr em prática essa perspectiva de Balanced Scorecard, a gestão pode se perguntar: 

4.Aprendizado e crescimento

A última perspectiva tem como principal propósito que a empresa cresça em um período de médio a longo prazo. O que pode ser feito para chegar a esse resultado é o investimento nos processos da empresa, isto é, em maquinário, pesquisas de novos métodos, desenvolvimento das mercadorias, aperfeiçoamento da equipe etc. 

Algumas perguntas que podem ser feitas para essa perspectiva são: 

Quais são os benefícios de implantar o Balanced Scorecard? 

A implantação do Balanced Scorecard é capaz de gerar os seguintes benefícios para as organizações: 

Como implantar o Balanced Scorecard? 

Para implantar o Balanced Scorecard deve-se envolver toda a empresa, pois é fundamental que os profissionais tenham noção de quais são os objetivos do empreendimento. 

O primeiro passo é a criação de um mapa estratégico, que deve conter a missão e os objetivos da empresa e de cada setor, bem como os pontos de interseção e envolvimento entre as áreas — isso tudo levando em consideração as 4 perspectivas listadas. 

Faça uma apresentação do Balanced Scorecard para toda a equipe, incentivando a mudança da cultura da empresa. Todos os colaboradores precisam estar familiarizados com a metodologia antes da sua aplicação. Defina os indicadores estratégicos que serão utilizados. 

O BSC é uma ferramenta que se baseia em métricas de desempenho. Assim sendo, é fundamental que os medidores apresentem a evolução do programa de maneira periódica. Somente assim a empresa poderá avaliar se está na direção correta para atingir seus objetivos. 

Salientamos ainda que cada companhia tem uma realidade específica, o que faz com que os indicadores tenham algumas particularidades. Além disso, para que o BSC funcione, é essencial que todos os envolvidos estejam engajados em um mesmo propósito. Além do desenvolvimento da metodologia, investir em uma comunicação eficiente e abrangente é fundamental. 

Agora que você já tem informações suficientes sobre o BSC de uma empresa, que tal continuar aprendendo sobre os processos do mundo empresarial? Acesse agora a nossa newsletter e nunca mais perca um conteúdo nosso! 

Os negócios se tornaram temas tão importantes em nosso meio empresarial e social que empresas e universidades não são mais as únicas formas de aprender sobre gestão financeira. Hoje, podemos nos aprofundar no assunto assistindo também a filmes sobre finanças. 

Nesse caso, nada melhor do que encontrar títulos que possuam o enredo certo e que mostrem, um pouco, como é a realidade do mercado! Filmes que ajudem investidores e profissionais da área, interessados em aprofundar seus conhecimentos de uma maneira prática e diferenciada. 

Então, para fugir do convencional e aprender um pouco mais sobre economia e negócios, confira esses filmes sobre finanças a que você deve assistir! 

1.O Lobo de Wall Street (2013)

Indicado cinco vezes ao Oscar, o longa retrata a história real do ambicioso investidor Jordan Belfort, interpretado aqui por Leonardo DiCaprio. 

Após perder o seu emprego em uma corretora, Jordan cria sua própria empresa investindo em papéis de baixo valor que não estão na Bolsa de Valores. Com essa iniciativa, o protagonista enriquece rapidamente, mas precisa conciliar suas despesas e o estilo de vida exagerado — sendo esses os principais culpados pela má administração da sua fortuna. 

2.À Procura da Felicidade (2006)

Esse é um filme edificante que nos ensina uma grande lição: o sucesso depende exclusivamente do esforço de cada indivíduo. Baseado em eventos reais, o filme mostra a vida de Chris Gardner (Will Smith), um vendedor malsucedido, abandonado pela esposa e com um filho de cinco anos para criar. 

Apesar das dificuldades financeiras, e mesmo após conquistar um estágio não remunerado, Chris Gardner enfrenta as dificuldades e se dedica ao extremo no trabalho, destacando-se de todos os outros concorrentes e chegando ao sucesso. 

3.Trabalho Interno (2010)

A crise de 2008 foi um assunto que abalou o mundo financeiro de todos os aspectos possíveis. Mas será por meio desse documentário de 2010 que você conhecerá com detalhes as consequências dessa crise, e a reação de diversas pessoas que perderam seus empregos e casas. 

De uma maneira bastante realista, o filme narrado por Matt Damon investiga o relacionamento de políticos, jornalistas e demais profissionais ligados ao mercado financeiro, a fim de compreender a fundo cada envolvimento e o desenrolar dessa situação. Ideal para investidores, assistir a esse filme é essencial para compreender como as crises são tratadas no mundo atual.

4.Wall Street — Poder e Cobiça (1987)

Apesar de ser o mais antigo dessa lista de filmes sobre finanças, “Wall Street — Poder e Cobiça” é uma narrativa sem rodeios, mostrando o lado mais obscuro dos profissionais do mercado financeiro. Temas como falta de ética e de profissionalismo são bem representados no longa, mostrando a ascensão de Bud (Charlie Sheen), com seu chefe corrupto, interpretado por Michael Douglas. 

Interessados unicamente no enriquecimento, os protagonistas revelam um pouco do que acontece nos bastidores dos bancos e grandes corporações, mostrando a representação perfeita para quem deseja estar disposto a trabalhar com honestidade e enfrentar as possíveis tentações ao longo do caminho. 

5.Wall Street: o Dinheiro Nunca Dorme (2010)

A história gira em torno de Gordon Gekko (Michael Douglas), que é preso por realizar fraudes financeiras. Após passar alguns anos na prisão, Gekko resolve realizar palestras e escrever um livro sobre a sua trajetória. Nesse meio tempo, Jacob Moore (Shia LaBeouf) marido de sua filha Winnie (Carey Mulligan), solicita a sua ajuda para lidar com o mercado. Gekko, com a intenção de se aproximar da filha, resolve ajudá-lo. 

Voltado a mostrar rotinas de quem trabalha na bolsa e de como a falta de conhecimento pode ser fatal para um investidor inexperiente, esse filme é uma boa escolha para quem quer conhecer bem todas as situações que o mercado proporciona. 

6.Moneyball: O Homem que Mudou o Jogo (2012)

Aqui vemos Billy Beane (Brad Pitt), que gerencia um time de basebol, o Oakland Athletics, junto a Peter Brand (Jonah Hill). Os dois criam um sistema baseado em estatísticas para melhorar o desempenho dos seus jogadores, e investem em esportistas medianos utilizando os dados obtidos. Dessa forma, o time consegue participar de grandes campeonatos. 

Baseado em uma história real, o filme é uma ótima escolha para entender um pouco melhor os bastidores financeiros do mundo do esporte — além de mostrar o quanto o planejamento é importante para se chegar a bons resultados. 

7.Margin Call (2011)

O filme de 2011 aborda de forma central o poder da informação e como crises econômicas afetam o ambiente empresarial. Sua história é centrada em 3 personagens — Peter Sullivan (Zachary Quinto), Seth Bregman (Penn Badgley) e Will Emerson (Paul Bettany) — funcionários do setor de risco de uma corretora que está passando por um processo de demissões. 

Ao pegar o elevador com um funcionário recém demitido, Peter recebe um pendrive com informações sigilosas sobre a empresa. Uma análise sobre a volatilidade da corretora que já indicava que o limite de riscos já havia passado há muito tempo. Graças a essas informações, é realizada uma reunião de emergência com os principais setores para resolver a situação. 

8.A Grande Aposta (2015)

Baseado na grande crise imobiliária que assolou os EUA em 2008 e teve grandes consequências no mundo todo, esse filme mostra bem como, às vezes, maus momentos podem ser oportunidades. 

Michael Burry (Christian Bale) é dono de uma empresa de médio porte e resolve investir uma grande parte do fundo que gerencia em uma possível crise do sistema imobiliário americano. Essa decisão, contudo, causa algumas reações em outros investidores, como Jared Vennett (Ryan Gosling). 

Ao ver uma oportunidade na crise, Vennett resolve oferecer essa oportunidade de investimento aos seus clientes — inclusive Mark Baum (Steve Carell), o dono de uma corretora que passa por problemas desde o suicídio do seu irmão. Paralelo a essas histórias, o filme ainda acompanha dois investidores iniciantes que percebem a possibilidade de lucrar com a crise e vão atrás de um guru recluso de Wall Street, Ben Rickert (Brad Pitt), para ajudá-los. 

Enfim, agora você já tem 8 opções de filmes sobre finanças para melhorar o seu conhecimento sobre o mundo dos negócios! Como vimos, cada um tem a sua abordagem e foco, mas todos se complementam na aprendizagem. 

Gostou da nossa lista? Para ficar ainda mais por dentro do assunto, aproveite para conferir também outros textos sobre gestão de custos! 

Os dados são preocupantes. De acordo com diversas pesquisas, 6 em cada 10 empresas fecham as portas antes de completarem cinco anos em operação. O motivo, de acordo com a análise de muitas instituições, é a falta de planejamento financeiro por parte dos gestores.  

A gestão financeira de um negócio deve ser tratada com toda seriedade. Por sinal, os esforços nesse sentido não só evitam o fechamento precoce do negócio como também garantem a sua produtividade no longo prazo. 

Ainda não está convencido? Então continue a leitura deste post e confira, logo a seguir, os principais motivos para você começar a se preocupar agora mesmo com a gestão financeira do seu negócio! 

Invista na sustentabilidade da empresa 

Não é segredo para ninguém que a imprevisibilidade de receitas e despesas é o caminho certo para as dívidas. Acontece que, quando o gestor adota uma gestão reativa, apenas apagando os incêndios quando eles surgem, acaba contraindo as dívidas por não prever as suas necessidades de caixa ou de estoques. 

O monitoramento constante dos fluxos de caixa e a manutenção do capital de giro, práticas comuns na gestão financeira eficiente, podem ajudá-lo a diminuir a imprevisibilidade e fazer com que crie as bases para a sustentabilidade no longo prazo. 

Melhore a tomada de decisão 

Será que devo fazer um investimento? Devo pegar um empréstimo? Procurar um sócio? Investidores? Essas perguntas são recorrentes em qualquer empresa, no entanto, se o gestor não conhece a realidade financeira do negócio, acaba tomando a decisão errada — o que pode levá-lo a participar das estatísticas negativas mencionadas anteriormente. 

Quando controla os seus gastos e sabe exatamente quais são as receitas, o gestor pode tomar uma decisão consciente, pautada em informações e não na sua intuição, que em muitos casos pode estar equivocada. 

Aprimore a gestão tributária 

A carga tributária nunca é amigável para os empreendedores, afinal, além dos próprios tributos, ainda existe a burocracia para o próprio pagamento dessas taxas. Se o gestor não administra suas finanças com cuidado, esses problemas podem se intensificar ainda mais. 

Acontece que sem uma boa gestão tributária o gestor acaba pagando mais tributos do que o normal e, em consequência disso, paga multas por fazer cálculos incorretos dos impostos a serem pagos. O resultado são desperdícios desnecessários para o negócio, que poderiam ser reinvestidos no crescimento da organização. 

Garanta o sucesso do seu negócio 

É claro que todos benefícios anteriormente explicados só poderiam levar a empresa para esse caminho. Com uma boa gestão financeira é possível encaminhar a empresa para um rumo saudável, longe das dívidas desnecessárias ou dos problemas tributários. Esse é o segredo para a sustentabilidade empresarial, e o que pode colocá-lo entre as empresas de sucesso. 

Portanto, se você planeja que a sua empresa seja uma referência na sua área de atuação, comece pelo planejamento financeiro agora mesmo! 

Agora você ficou convencido de que a gestão financeira é fundamental? Então confira este post com dicas de 12 livros indispensáveis quando o assunto é gestão financeira! 

 

Você tenta fazer um fluxo de caixa perfeito, mas nem tudo fecha direitinho? Esse é um problema enfrentado por muitas empresas que, sem perceber, cometem erros simples que comprometem os seus caixas. 

Para que isso não continue acontecendo, elaboramos 8 dicas para que você consiga fazer o fluxo de caixa perfeito. No entanto, para que você as aplique com mais precisão, vamos primeiro ver o conceito de fluxo de caixa. Continue a leitura! 

O que é fluxo de caixa? 

O fluxo de caixa é uma ferramenta fundamental para controlar gastos da empresa. Aliado ao orçamento, é um poderoso instrumento para uma gestão inteligente, orientando os sócios a tomarem decisões futuras mais certeiras. 

Em qualquer organização que se preze, o caixa funciona da mesma forma, tendo dinheiro que entra — na maioria das vezes, como resultado de pagamentos dos clientes — e dinheiro que sai para o pagamento de contas. A movimentação do caixa não se dá em um único dia, mas no decorrer de um período estabelecido para o seu fechamento — geralmente um mês. Os gestores precisam saber como administrar o fluxo de caixa para otimizar a gestão financeira da empresa. 

O fluxo de caixa perfeito ajudará você a antecipar necessidades ou sobras futuras de recursos, permitindo programar empréstimos ou investimentos. Essa antecipação vai aumentar a eficiência financeira da empresa, que arcará com juros mais baixos em operações de crédito ou receberá taxas maiores pelas aplicações nos bancos. 

Como fazer um fluxo de caixa perfeito? 

Para quem nunca manteve um fluxo de caixa, o começo pode ser desafiador, mas não existem muitas complicações. Com o tempo e os bons resultados obtidos, a prática se tornará um hábito. Você só precisa seguir algumas dicas de especialistas no assunto para garantir que o seu saia perfeito. Confira! 

1.Categorize as entradas e as saídas do caixa 

O primeiro passo para um fluxo de caixa perfeito é categorizar as receitas e despesas da empresa, pois, dessa forma, você vai saber com clareza de onde vem o que lhe dá mais lucro e o que gera mais gastos. Assim, você poderá cortar despesas mais facilmente em momentos de crise, por exemplo. 

Nas entradas, você pode separar o valor que vem de pagamentos dos seus clientes atuais daqueles pagamentos que são originados de dívidas antigas, por exemplo. Nas saídas, pode haver categorias para despesas com insumos, contas fixas, verba para o marketing, pagamentos dos salários e benefícios dos funcionários, entre tantas outras. As categorias podem variar, dependendo do perfil e porte da empresa. 

2.Saiba que venda não é o mesmo que receita 

É muito importante entender que venda é diferente de receita. No fluxo de caixa, as vendas só devem ser lançadas quando são efetivamente recebidas, ou seja, quando se transformam em receita. Muitas empresas vendem com cartões de crédito, por exemplo, e, nesse caso, o dinheiro só entra efetivamente no caixa depois de 30 dias, ou mais. 

Outro ponto a considerar é a probabilidade de inadimplência, ou seja, de não receber por uma venda feita a prazo, com cheques ou duplicatas. Por isso, além de lançar as vendas apenas no mês previsto para recebimento, é preciso ser conservador e considerar que uma parte das vendas não será recebida. 

Com o tempo, ficará mais fácil projetar essa inadimplência com base no comportamento dos seus clientes. Dependendo da natureza do seu negócio, esses “calotes” podem ser maiores ou menores do que a média dos outros setores da economia. 

3.Não misture gastos pessoais com os da empresa 

Essa dica é muito importante para empresas de pequeno porte e para profissionais liberais. Você pode prejudicar muito a saúde financeira da sua empresa se misturar os seus gastos pessoais com o dinheiro do caixa. Pegar um valor do caixa da empresa para pagar uma conta particular, portanto, é algo que deve ser evitado. O ideal é que todos os sócios da empresa possuam um salário e tirem daí o dinheiro para pagar as suas contas particulares, sem prejudicar o fluxo de caixa da organização. 

4.Registre todas as movimentações financeiras 

Lançar todas as movimentações de entrada e saída, mesmo as de menor valor, é fundamental — principalmente para empresas de pequeno porte. É preciso considerar, também, as despesas imprevistas e eventuais, bem como fatores sazonais (receitas e despesas que ocorrem em determinadas épocas do ano). Isso tem o intuito de projetar com mais precisão o tamanho da reserva de caixa que será necessário manter para evitar que a empresa entre no vermelho. 

5.Pense em longo prazo 

Quanto mais variáveis você conseguir incluir na planilha, mais fácil ficará traçar um fluxo de caixa projetado para um período mais longo. Isso vai possibilitar fazer planos de ampliação da produção, atualizações de tecnologia ou outras decisões importantes com mais segurança. 

6.Faça controle diário 

Nas grandes empresas, os sócios não precisam ser abastecidos diariamente com detalhes do fluxo de caixa, que fica a cargo do departamento financeiro. Em empresas menores, porém, o dono ou diretor tem que controlar diariamente as entradas, saídas e previsões de movimentação financeira. Esse controle vai permitir conhecer melhor o desempenho do negócio e o comportamento dos clientes, ajudando a fazer ajustes de sintonia fina na gestão da companhia. 

7.Não despreze a importância das métricas 

O fluxo de caixa vai ajudar você a gerar relatórios e gráficos que podem ajudar e muito no controle das finanças do seu negócio. Não menospreze nenhum dado obtido com a análise do lançamento das entradas e saídas. Em alguns casos, você pode até se surpreender com os resultados e, a partir deles, aproveitar oportunidades, mudar os rumos ou traçar estratégias ainda mais certeiras para sua empresa. 

8.Tenha um software de gestão de caixa 

É possível fazer o fluxo de caixa na ponta do lápis, ou mesmo preencher uma planilha de Excel em branco no seu computador. Mas é muito arriscado e trabalhoso, além de ser mais suscetível a erros. O mais indicado é utilizar um software de gestão. 

No mercado, existem diversos modelos de softwares de gestão: alguns são gratuitos, mas um pouco limitados, e outros pagos e com maior disponibilidade de recursos. Cabe a você verificar qual deles é o mais indicado para a realidade da sua empresa. Se quiser avançar ainda mais no conhecimento, leia esse post do blog Wave, que ensina três métodos para calcular o fluxo de caixa da empresa. 

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