Quando dizemos que uma empresa é orientada pela gestão de dados, significa que a corporação se baseia sempre em evidências, indicadores e informações objetivas, de modo que tomem decisões mais embasadas e certeiras. Portanto, é uma abordagem real e objetiva da situação do negócio.
Além disso, a gestão de dados torna a empresa mais criativa em obter dados. Isso acontece porque uma organização orientada por eles consegue ver inúmeras possibilidades e até mesmo dados mais simples, como horas de trabalho ou atendimento ao cliente.
Que tal transformar o seu negócio e passar a se orientar com objetividade e informações reais? Confira a seguir cinco passos para se tornar uma empresa orientada por dados. Acompanhe!
A primeira etapa para se tornar uma empresa focada na gestão de dados é criar modelos de análise. Para isso, abra a sua mente para possibilidades, como cruzar dados estruturados e não estruturados, de modo que se crie modelos e projetos únicos.
Essa personalização em modelos de análise de dados só tem vantagens para o negócio, pois permite que, ao usar tecnologias, você conheça as tendências, o comportamento real e a profundidade do mercado. Mas não se esqueça de usar fontes confiáveis, assim, é garantido que a gestão de dados seja eficiente e verdadeira.
A estruturação da sua gestão de dados é o que guiará os gestores, por isso, ela precisa ser bem elaborada. Logo, o indicado é que você comece por um planejamento estruturado e completo sobre a implementação de um modelo.
Nele é onde você definirá a performance do projeto, a organização e as ações de segurança, levando em consideração as informações que a corporação atua. Esse processo é mais fácil quando é feito no início de uma implementação da sua base de dados. Porém, se ele já existe e você deseja somente aprimorá-lo, foque em um plano de melhorias que trabalhe nos gargalos e falhas identificadas.
É muito difícil, para não dizer impossível, implementar qualquer mudança ou modelo sem a ajuda e a aceitação da sua equipe. Na gestão de dados não é diferente, uma vez que os seus colaboradores precisam entender que a tecnologia e as estratégias não trabalham sozinhas.
Portanto, mantenha a sua equipe bem alinhada aos processos e objetivos do negócio e, sempre que necessário, adote treinamentos, principalmente nas fases iniciais de implementação. Desenvolva a sua equipe não só tecnicamente, mas também trabalhe o comportamento e a mudança de visão. Isso será essencial para o sucesso.
Como dissemos, para que a sua gestão de dados seja eficiente, é preciso que as informações sejam atualizadas e reais. Sendo assim, é imprescindível que o negócio tenha e identifique cadeias que forneçam bases e fatos confiáveis.
Afinal, não importa o nicho que a sua empresa esteja inserida, o objetivo é claro e o mesmo das outras organizações: garantir seu sucesso. Porém, isso somente será possível se você adquirir dados atualizados.
Por fim, não há como ter uma empresa orientada pela gestão de dados sem utilizar a tecnologia e inovações que o mercado oferece. Em contrapartida, é fundamental implementar a modernização correta e adequada para os seus processos.
Afinal, não é todo software ou aplicativo que será funcional para a sua empresa, certo? No entanto, os sistemas básicos que uma organização precisa ter, já que fica difícil acompanhar a velocidades de dados, são os softwares EPM.
Além disso, é essencial contar com tecnologias atualizadas e que ofereçam suporte sempre que for necessário. Somente assim sua empresa terá uma gestão de dados e processos eficientes.
A gestão de dados, além de auxiliar em tomadas de decisões mais embasadas na realidade, proporciona uma mudança também no gerenciamento de todo o negócio. Isso acontece porque a mentalidade será voltada à análise dos dados.
Que tal se aprofundar no assunto? Então confira o nosso artigo sobre como fazer uma boa gestão de indicadores para ter mais confiabilidade em seus dados!
Uma empresa tem a necessidade de fazer investimentos para entregar um determinado produto ou serviço. Os custos são o montante necessário para realizar essas atividades, as quais incluem matéria-prima, mão de obra e equipamento. A gestão de custos é a administração inteligente desses investimentos para possibilitar o início das vendas da empresa.
Existe um grande número de companhias que ignoram esse levantamento. Entretanto, o controle de custos está relacionado com o resultado e sucesso de qualquer negócio. Além disso, ele proporciona um melhor planejamento, controle gerencial e logística de operações.
Para um controller aumentar a rentabilidade e diminuir riscos a gestão de custos é fundamental dentro de uma corporação. Essa direção operacional vai oferecer dados detalhados sobre o produto oferecido, facilitando, assim, o melhor entendimento quanto ao preço a ser praticado para não prejudicar a margem de lucro.
Focar menos no trabalho braçal e mais na parte realmente importante é reflexo de uma boa administração. Diante disso, conheça cinco avanços em gerenciamento de custos que uma empresa precisa aplicar!
O sistema mobile é o gerenciamento virtual do estabelecimento feito por aplicativos em um smartphone. Apenas isso já possibilita uma redução de custos direta nas contas da empresa, pois se evita usar papéis e materiais para impressão.
O planejamento dos recursos da empresa (ERP) funciona como uma central que otimiza e integra informações indispensáveis. Os documentos, planilhas, contratos, pagamentos, despesas e lucros ficam disponíveis no banco de dados e podem ser sempre atualizados.
Toda essa inserção tecnológica causa um grande impacto nas contas das organizações, uma vez que ter o controle a qualquer momento concentra a execução de tarefas e aplica medidas disruptivas de modo instantâneo.
A computação em nuvem está moldando os padrões da indústria com armazenamento em servidores digitais. Os dados guardados nesses serviços estão muito mais seguros em relação aos que estão em servidores físicos.
Para o estabelecimento isso representa uma diminuição de custos com manutenção e segurança de equipamentos. Com a liberação de espaço, em decorrência dos serviços digitais, há maior área para a criação de lugares úteis.
A nuvem oferece colaboração no local de trabalho em diferentes setores, além de criar melhor comunicação no compartilhamento e acesso de arquivos. Para o administrador é possível encontrar ferramentas de gestão de marketing por e-mail, gerência de despesas, análises e atendimento ao cliente.
Qualquer tipo de informação dentro de um negócio pode ser automatizada. Tarefas repetitivas que tiram o foco do trabalhador em relação ao que realmente importa, esse é um dos pontos com potencial de melhoria oferecido pela tecnologia.
Mesmo que a companhia não precise ocupar-se com um grande volume de documentos, essa melhoria de processos pode significar um avanço na redução de custos no quadro em exercício.
A gestão de custos pode ser utilizada dentro de uma empresa com softwares que disponibilizam um bom sistema integrado. Com isso, estabelece-se uma cooperação na execução de tarefas e viabiliza rapidez e economia.
No momento em que a organização entende o valor dessa tecnologia, os processos gerenciais e informacionais começam a apresentar dados corretos que evitam distorção de precificação e ocorrência de falhas. Diante disso, fica mais fácil visualizar se um produto irá gerar lucro real para a empresa.
Investir em uma gestão de custos não tem foco apenas na produtividade dos setores. Ela também auxilia na tomada de decisão em razão de diferentes relatórios que mostram diversas situações plausíveis.
As vantagens de tal investimento são grandes, uma vez que fazem as organizações sobressaírem diante da concorrência. Esse controle é necessário para detalhar os custos desnecessários e em quais setores e produtos é possível minimizar o impacto financeiro.
Este artigo foi útil? Agora que você conhece os principais avanços na gestão de custos empresarial, entre em contato com nossa empresa e conheça as soluções!
Para manter a relevância no mercado e aumentar a vantagem competitiva, empresas precisam ter acesso a informações confiáveis e precisas. Nesse contexto, o Big Data e Analytics surgem como ferramentas extremamente úteis.
Por meio dessa tecnologia, o gestor de uma companhia pode não somente acessar uma preciosa fonte de informações, mas também organizá-la para que consiga de fato compreendê-la, e assim tomar decisões a partir delas.
Uma vez que o processo de decisão passa a ser tomado a partir de dados sólidos, são analisadas, de maneira mais exata, fatores como tendências de mercado, qualidade de produção e atendimento ao cliente. Dessa forma, abre-se espaço para que essas áreas melhorem seus serviços, de modo a aumentar a rentabilidade do negócio.
Continue lendo e entenda como o uso da tecnologia Big Data e Analytics pode melhorar a tomada de decisões em sua empresa!
De maneira geral, o termo Big Data se refere a uma enorme quantidade de dados que são gerados todos os dias por diversas atividades. Entre elas, podemos citar o uso de redes sociais, hábitos de consumo e ações de trabalho.
Ao analisar a enorme quantidade de informações registradas durante a realização de uma dessas atividades, é possível chegar a conclusões interessantes. Por exemplo, ao avaliar os hábitos de consumo de seus clientes em potencial, uma empresa tem maior facilidade para desenvolver produtos que se alinhem a eles, aumentando as chances de sucesso.
É importante considerar que, como o nome indica, o Big Data (Grande Dado), representa uma quantidade absurda de informações e não pode ser mensurado facilmente. Assim, o Analytics surge como um conjunto de métodos e tecnologias que atuam coordenando e agrupando os dados, de modo que estes sejam observados de maneira intuitiva e usados para a tomada de decisões.
A implementação do Big Data e Analytics, bem como sua integração com sistemas ERP e CRM, torna possível para o gestor observar os mais diversos setores e etapas de produção de sua empresa, em tempo real, facilitando assim a tomada de decisão.
Por meio da tecnologia, a análise dos dados gerados nos processos de produção, armazenamento e serviços pode ser aprofundada, de modo que gargalos antes não identificados tendem a se tornar evidentes. Ao identificá-los e eliminá-los, a rentabilidade da empresa aumenta.
É importante ressaltar que o uso da tecnologia também permite que os diferenciais da companhia e as áreas em que ela apresenta melhores resultados se manifestem de forma mais clara.
Quando nos referimos ao atendimento ao cliente, os benefícios do Big Data e Analytics vão além de prestar um bom suporte. Por meio da interação entre consumidores e empresa, a tecnologia permite que seus anseios sejam avaliados e utilizados para fornecer serviços mais personalizados.
Também é possível fazer uso dos dados apurados para observar o surgimento de demandas no mercado e, assim, desenvolver novos produtos para supri-las. Isso faz com que seus clientes a considerem uma empresa de vanguarda.
A combinação entre Big Data e Analytics cria uma poderosa ferramenta, com o potencial de avaliar as forças e fraquezas de uma empresa e, ao mesmo tempo, analisar a fundo o mercado e identificar os desejos do consumidor.
Com base nesse tipo de dados, o gestor de uma companhia é capaz de elaborar estratégias de atuação mais avançadas, de modo a oferecer maiores chances de sucesso. Levando esses benefícios em consideração, é fácil compreender o porquê dessa tecnologia receber tanto destaque atualmente.
O Big Data e Analytics tem o potencial de mudar totalmente a forma como companhias fazem negócios. Agora que você entende como ele pode ajudar sua empresa na tomada de decisões, que tal assinar nossa newsletter e continuar recebendo informações sobre inovações relevantes?
As tecnologias disruptivas são inovações que surgem com o potencial de “quebrar” antigos padrões, abrindo espaço para que novos processos, mais eficientes e econômicos, sejam aplicados à produção e à prestação de serviços.
Os gestores mais antenados têm feito uso delas na operação diária de seus negócios, o que permite que eles batam de frente com os grandes nomes do mercado e conquistem seu próprio espaço.
Implementando essas soluções tecnológicas em setores como atendimento ao cliente, comunicação interna e produção fabril, os gestores recebem a oportunidade de melhorar a qualidade dos serviços que prestam e de reduzir os custos de sua operação, o que se traduz em um ganho real de rentabilidade.
Gostaria de se informar melhor a respeito e identificar alguma inovação que se adéque à sua companhia? Continue a leitura e descubra 5 das tecnologias disruptivas que terão mais impacto sobre o mercado mundial!
Para muitas empresas, o atendimento ao cliente é um problema, pois apesar da necessidade de prestar o serviço, seus custos acabam incidindo sobre o caixa do negócio. Os chatbots surgiram como um meio de amenizar essa situação.
A tecnologia consiste em fazer uso de um de bot, um software desenvolvido com conceitos de inteligência artificial para ajudar clientes e prestar a eles ao menos o atendimento inicial. Uma vez que seus únicos encargos são os custos de desenvolvimento e manutenção, essa é uma solução mais econômica do que contratar funcionários.
Conforme inovações nessa tecnologia ocorrem, os serviços dos bots se tornam mais completos e personalizados. O uso da inteligência artificial e a inclusão da capacidade de aprender com padrões farão com que em alguns anos seus serviços se tornem mais eficientes até mesmo do que os prestados por humanos.
Portanto, não é um exagero afirmar que, no futuro, as centrais de atendimento devem trabalhar com um número muito menor de pessoas. As atividades delas, nessa área, estarão mais alinhadas à supervisão e à manutenção de bots do que ao atendimento a clientes.
O conceito de realidade virtual (VR) consiste basicamente em reproduzir nossa realidade ou criar uma completamente nova, em meios virtuais. Embora esse resultado ainda não tenha sido alcançado, por meio de “óculos de realidade virtual” e equipamentos potentes de som, uma verdadeira sensação de imersão já pode ser experimentada.
Entre os benefícios da realidade virtual para o setor produtivo, podemos citar a inovação que ela pode causar na comunicação interna. É verdade que a tecnologia atual já permite que pessoas, distantes uma das outras, se comuniquem. Contudo, a tecnologia leva essa comunicação a um outro nível.
A comunicação realizada por meio da realidade virtual fará com que os comunicadores se sintam um na presença do outro, como em uma conversa lado a lado, ainda que estejam em lugares opostos do mundo. Esse nível de interação, bem mais elevado do que o de uma chamada de vídeo convencional, tende a tornar a troca de informações mais confortável e eficaz.
Outro uso prático para a VR, no meio empresarial, é a implementação de treinamentos. Fazendo uso da tecnologia, é possível criar cenários virtuais de operação de maquinários, por exemplo, de forma realista. Isso garante que o conhecimento seja assimilado de forma satisfatória e elimina os riscos de acidentes durante a capacitação.
Hoje em dia, o acesso a um assistente virtual, capaz de facilitar alguns processos de nosso cotidiano, é simples. Não são poucas as fabricantes de smartphones que já disponibilizam o sistema em seus aparelhos.
No futuro, porém, tal tecnologia será implementada aos processos de produção e aumentará a eficiência com que são realizados. Os assistentes virtuais, conectados aos sistemas ERP de empresas e aos softwares de máquinas e equipamentos, prestarão informações úteis, em tempo real, sobre sua operação e desempenho.
Seguindo as orientações prestadas pelos assistentes, os colaboradores serão capazes de praticamente zerar possíveis erros e acidentes, pois sua operação será plenamente integrada e definida a partir de dados, retirados em tempo real do ERP da empresa.
Quando falamos de tecnologias disruptivas, é provável que a de maior impacto seja a inteligência artificial (IA). Isso ocorre porque ela tem o potencial de complementar e evoluir as demais tecnologias.
Basicamente ela atua registrando dados, analisando padrões e aprendendo com eles. Esse conceito permite que, a inteligência artificial, quando integrada a algum sistema, o torne mais inteligente. Podemos usar os chatbots e os assistentes virtuais como um exemplo.
Se combinarmos a tecnologia com conceitos de internet das coisas e automação, suas aplicações se tornam ainda maiores. Um exemplo são os carros autônomos desenvolvidos por gigantes da tecnologia, como o Google. Por meio de uma inteligência artificial conectada a diversos sensores, esses veículos conseguem se mover sozinhos, isso sem deixar de apresentar boas perspectivas de segurança.
Se aplicarmos a mesma noção à produção, as fábricas do futuro tendem a ser mais inteligentes e autônomas. Nesse novo cenário, a participação humana será focada em supervisionar a operação do sistema e zelar por sua manutenção.
Todos os dias, os diversos processos e procedimentos realizados por uma empresa geram um enorme número de dados. Uma vez que esses dados são utilizados para alimentar sistemas ERP, sua importância é óbvia.
Apesar disso, os custos para manter e armazenar um servidor são elevados. Embora seja possível reduzi-los, terceirizando o TI da organização, os gastos com equipamentos e peças não podem ser evitados, o que tende a ser um peso para pequenas empresas.
Nesse contexto, o armazenamento em nuvem, também conhecido como Cloud Computing, se apresenta como uma solução adequada. De modo resumido, o sistema funciona como um servidor externo que a empresa pode contratar para armazenar seus arquivos.
Ao aderir a tecnologia, pequenas empresas deixam de lado a obrigação de construir um servidor. Além disso, como esse serviço costuma ser oferecido de modo escalar, a empresa só paga pelo armazenamento que de fato utilizar, de modo que pode aumentar ou diminuir o espaço de acordo com suas necessidades.
Outro benefício da tecnologia é que as empresas que trabalham com ela são especializadas na tutela de dados e tem acesso às mais modernas práticas de segurança e backup. Ao optar por um software ERP compatível com o armazenamento em nuvem, é possível reduzir custos com o servidor e aumentar a segurança de sua operação.
Um gestor atento, que busca se manter atualizado a respeito das inovações tecnológicas de maior impacto no mercado, tem a possibilidade de implementá-las em sua empresa e usufruir de seus benefícios.
Por esse motivo, é importante que uma pessoa à frente da companhia procure sair de sua zona de conforto e continue aprendendo sobre os diversos meios de alavancar seu empreendimento.
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Melhorar os resultados de uma empresa exige análises constantes. Normalmente, os empresários buscam informações fora de seus negócios, em relatórios e consultorias especializadas no mercado em que atuam. Se você também faz isso, está na hora de conhecer o software EPM.
Trata-se de um termo em inglês: “Enterprise Performance Management” (EPM) que pode ser traduzido como “Gerenciamento de Desempenho Corporativo”. Seu objetivo é ajudar a companhia a aperfeiçoar seus processos, de modo que ela consiga corrigir erros, aprimorar sua performance e economizar recursos.
Aplicar esse conceito na sua empresa é possível se você utilizar os softwares corretos. Leia este artigo até o final para entender melhor este tema!
Planejar uma ação exige análise de dados. Isso faz com que gestores estudem os números do mercado ou os resultados da sua empresa. Todavia, os processos do seu negócio produzem uma quantidade gigantesca de informações que não devem ser desperdiçadas.
Ao aplicar um software EPM no gerenciamento dessas informações, a empresa consegue organizar esses dados, transformando-os em relatórios que reduzirão a chance de erros na execução de projetos.
Você sabe quanto custa cada processo interno? Consegue mensurar as eficiências dessas atividades? Se a resposta para essas perguntas foi “não”, sua empresa precisa começar a usar soluções de EPM.
Vamos a um case: a empresa brasileira Unimed usou o sistema de custos da MyABCM e conseguiu descobrir o quanto cada processo interno exigia de investimento.
De posse desses dados, a companhia poderá tomar decisões mais acertadas para que suas atividades internas contribuam para que o negócio consiga atingir suas metas.
A forma com que as informações dos clientes são organizadas pode dificultar a análise, levando a empresa a ter dificuldades em usar os dados para conseguir ter um panorama.
Isso cria dois graves problemas: o primeiro leva a empresa a desperdiçar dinheiro mantendo uma equipe e um banco de dados ineficiente. O segundo são os riscos que relatórios equivocados podem trazer ao negócio.
Um exemplo: imagine uma empresa com 20 anos de mercado. Ela tem registros de todas as vendas que realizou. Contudo, esse negócio sempre é pego de surpresa por resultados negativos — mesmo quando as vendas batem recordes.
Aplicar a metodologia EPM poderia ajudar essa companhia a colocar as informações para trabalhar a favor do negócio, descobrindo quais etapas do processo de vendas oneram a atividade.
Todo mundo sabe da importância de ir ao médico e realizar exames pelo menos uma vez ao ano. Esses diagnósticos conseguem evitar que hábitos ruins (como comer muitos doces) se transformem em doenças (como a Diabetes).
Ao mesmo tempo, o empresário precisa constantemente examinar o seu negócio. Percebendo um erro, ele realiza mudanças para evitar um desastre.
Ao adotar um sistema de EPM, esses estudos serão realizados de forma precisa e contínua, dando ao gerente segurança para prosseguir ou interromper uma estratégia.
Como vimos, a metodologia EPM traz inúmeras vantagens a um empreendimento, corrigindo falhas, reduzindo custos e melhorando a performance do negócio.
Dezenas de empresas no mundo todo utilizam as soluções desenvolvidas pela MyABCM. Independentemente do mercado, nossa empresa pode ajudar o seu negócio a melhorar seus resultados. Converse com um dos nossos especialistas e entenda mais sobre as soluções que desenvolvemos.
Nesta era competitiva em que empresas disputam ativamente por posições no mercado, a informação é vital para garantir o sucesso das organizações. Por esse motivo, a implantação de sistemas tem recebido cada vez mais destaque. O benefício auferido por esses softwares é sua capacidade de apurar e mensurar de forma intuitiva uma grande quantidade de dados, gerando embasamento para a tomada de decisões dos gestores.
Embora o acesso a informações confiáveis seja uma verdadeira vantagem competitiva, o momento de implementar um sistema é delicado e, caso os cuidados necessários não sejam tomados, ele pode não apresentar o resultado esperado. Para evitar esse risco, preparamos este conteúdo com 8 dos principais erros que podem ocorrer quando um sistema é instalado. Continue a leitura para conhecê-los e evitá-los!
Não planejar a implementação do software é um erro grave, pois é preciso que ele esteja alinhado às suas necessidades para entregar os benefícios que podem auxiliar no crescimento da companhia. Sem esse cuidado, é impossível garantir que as informações apresentadas ao desenvolvedor são suficientes para que o sistema produzido de fato atenda às suas demandas.
Além disso, sem um cronograma definido, a instalação tende a causar muitos problemas ou até mesmo a ser deixada de lado. Portanto, antes mesmo de contatar um desenvolvedor, o primeiro passo é encarregar uma equipe para mapear os processos da companhia e definir um cronograma fixo para a implantação do sistema.
É extremamente importante que além do mapeamento sua empresa possa definir uma pessoa que vai liderar esse projeto do início ao fim, pois, caso isso não seja feito, os imprevistos podem fazer com que seu plano fracasse.
Softwares ERP atuam centralizando diversos dados sobre as atividades de uma empresa para que deles sejam extraídas informações relevantes. Assim que essa integração de informações entre setores entrar em ação, qualquer interrupção no sistema causará atrasos e dores de cabeça.
Embora um sistema de qualidade não apresente falhas frequentes, é necessário levar em consideração a idade do hardware utilizado pela companhia e seu nível de adequação ao escolhido. Cabe ao setor de TI avaliar essa compatibilidade e realizar manutenções periódicas a fim de garantir sua operação constante.
Ter um setor exclusivo de TI pode ser caro, principalmente para pequenas e médias empresas, mas é possível reduzir esse custo terceirizando o serviço. Uma boa prática é optar por um ERP que possa ser operado em nuvem, pois, além de eliminar os gastos com servidores, todos os dados estarão disponíveis online e caso haja algum problema com um determinado equipamento, a companhia ainda vai ter todas as informações acessíveis.
Por mais eficiente que seja um software, se ele não for devidamente operado, sua utilidade será nula. Por esse motivo, a implementação de sistema só pode ser considerada um sucesso no momento em que os colaboradores estiverem devidamente capacitados para exercer a tarefa.
É necessário que a equipe de planejamento inclua o treinamento dos colaboradores no cronograma de implementação. Uma desenvolvedora que ajude nessa tarefa deve ser vista com bons olhos.
Além disso, o novo software deve ser incorporado nas atividades do dia a dia da companhia, afinal, mesmo capacitando os colaboradores, caso o programa não seja utilizado ele não vai trazer nenhum benefício para a companhia e será apenas um custo a mais ao final do mês.
Ao fazer a pesquisa de um sistema para a sua empresa, com certeza vão existir diferentes soluções que atuam naquele determinado mercado. Porém, cada uma delas vai ser composta por diferentes funcionalidades, que vão atender necessidades distintas.
Portanto, o ideal é que a mesma equipe que foi definida para mapear os processos possa realizar uma pesquisa sobre as principais empresas que oferecem aquele determinado serviço. Após isso, ela deve realizar uma análise criteriosa, estabelecendo os pontos negativos e positivos de cada uma das soluções.
Por fim, o ideal é realizar uma reunião de alinhamento para que todos os envolvidos fiquem cientes de qual software será adotado e por qual motivo aquela determinada companhia foi selecionada.
É essencial ter em mente que a implantação de qualquer sistema vai muito além da instalação. Antes de realizar a contratação de uma empresa para isso, deve-se considerar principalmente como será realizada a manutenção e o suporte a eventuais problemas que possam ocorrer.
Todo software apresenta instabilidades e problemas, por vezes, esses somente são solucionados caso a companhia entre em contato com o suporte daquela ferramenta. Uma boa prática que pode ser realizada é pesquisar sobre a organização que será contratada para tentar identificar sua reputação.
Ter uma boa política de segurança e sigilo dos dados da organização que abranja tanto os colaboradores quanto os fornecedores é muito importante, portanto, o ideal é definir senhas de acesso e efetuar backups periódicos dos arquivos.
Ao criar as senhas, o recomendado é ter cuidado onde elas ficarão armazenadas, para que não estejam frágeis e possam ser facilmente descobertas por alguém que esteja agindo de má-fé. Além disso, devido à lei geral de proteção de dados (LGPD), cada vez mais será necessário que as empresas invistam na segurança e na confidencialidade dos dados, tanto de seus colaboradores quanto dados externos de clientes e stakeholders.
Cada software funciona de maneira distinta, por isso, é crucial entender qual o tipo da licença e o que ela engloba antes de realizar a implantação de sistemas na empresa. Afinal, todo esse processo envolve custos. Por isso, selecionar o tipo de licença ideal para a companhia é muito importante.
Existem inúmeros detalhes que devem ser pensados e considerados para realizar esse processo, portanto o cenário atual deve ser um fator relevante para definir a escolha da solução, porém o planejamento de longo prazo também é essencial.
É provável que o maior erro a ser tomando em meio à implantação de sistemas é não pesquisar adequadamente na hora de escolher a empresa responsável pelo serviço, o que pode ocasionar dores de cabeça, como atrasos constantes na entrega do software, além da possibilidade de suas funções ficarem muito aquém do esperado quando ele finalmente for disponibilizado.
O melhor meio de evitar esses problemas é optando por empresas reconhecidas no mercado, capazes de demonstrar um histórico de serviços bem-sucedidos. É importante também avaliar seu suporte técnico para garantir um atendimento rápido em casos de emergências.
Embora a implementação de um sistema seja de fato uma tarefa delicada, se for devidamente planejada e executada, seus resultados tendem a ser os melhores. Entre seus frutos para companhias podemos citar um aumento real na produtividade e rentabilidade.
Agora que você já sabe como garantir uma implantação de sistemas bem-sucedida, entre em contato conosco, nossos colaboradores estarão disponíveis para auxiliar você a implantar um software de gestão de custos e a lhe orientar para fazer isso da melhor maneira possível.
Embora o objetivo de todo o negócio seja alcançar o sucesso e se tornar rentável, essa tarefa não pode ser cumprida sem que dados confiáveis sobre sua situação financeira sejam apurados. (mais…)
Alcançar a excelência em gestão financeira está longe de ser uma tarefa simples. Afinal, como dominar todos os conceitos envolvidos? É possível adquirir todo esse conhecimento e aplicá-lo no cotidiano de trabalho?
CAPEX e OPEX são, por exemplo, duas siglas que podem fazer toda a diferença nesse sentido. Para compreendê-las mais a fundo, entender suas atribuições e usá-las em prol de sua empresa, continue lendo este texto!
A sigla CAPEX é derivada da expressão inglesa “capital expenditure” e, assim, está relacionada às despesas ou aos investimentos ligados a bens físicos. Na língua portuguesa, também é comumente referida como “despesas de capital”. Ou seja, é todo bem comprado por uma empresa.
OPEX, por sua vez, significa “operational expenditure”. Dessa forma, está ligado a todos os custos com operações e serviços. É por isso que, em português, a categoria é geralmente tratada como “despesas operacionais”.
Em termos resumidos, comprar um carro para a empresa seria uma ação classificada como uma CAPEX. Por outro lado, pagar pontualmente por serviços de transporte configuraria uma OPEX.
Diferenciá-las corretamente é uma boa maneira de definir e analisar os KPIs de um empreendimento, já que isso traz uma visão aprofundada sobre as saídas, ajudando no controle financeiro.
Em linhas gerais, a maioria dos gastos anuais de uma corporação são referentes às despesas operacionais. Desse modo, reduzir o OPEX deve ser um dos objetivos da gestão, sem que isso comprometa, é claro, a qualidade dos produtos e/ou serviços oferecidos.
Um ponto que merece bastante destaque é a diferença tributária de ambos. Como a vida útil de um CAPEX geralmente vai além de um ano fiscal, é preciso usar recursos como a amortização e a depreciação para redistribuir esse custo. Em contrapartida, as despesas operacionais são dedutíveis de impostos no mesmo ano em que são realizadas.
Dominar os dois conceitos é fundamental para o planejamento estratégico de uma empresa, já que a opção de investir em um bem físico próprio pode comprometer o fluxo de caixa do negócio. Em compensação, os gastos com uma operação podem se tornar excessivos a médio prazo, sem trazer nenhum retorno financeiro.
É preciso considerar, antes de tudo, a situação do capital de giro do empreendimento. Uma limitação pode obrigar a empresa a escolher por um OPEX, já que, além de representar um investimento inicial mais baixo, ele também é passível de dedução.
Contudo, a questão não é tão simples de se resolver e, por isso, um balanço de dados deve ser feito com o intuito de levantar demandas passadas e futuras. Investir mais em OPEX é algo visto com bons olhos atualmente, mas isso não implica a falência do CAPEX.
Para descobrir qual das duas opções, CAPEX ou OPEX, se enquadra melhor na sua empresa, é necessário calcular quanto cada uma delas custará e, com base nos valores, decidir qual é a melhor opção. É importante lembrar que a mais barata nem sempre é a melhor: o que realmente deve ser levado em consideração é o custo-benefício.
O método para analisar o custo de cada uma das operações é o TCO (“Total Cost of Ownership”) — em português, “custo total da operação”.
O custo total da operação é um método para se avaliar os custos diretos e indiretos de um determinado produto ou serviço ao longo do tempo. Ele leva em conta tanto o preço do bem quanto seu custo de manutenção.
Os índices CAPEX e OPEX são calculados de forma distinta. Acompanhe e saiba mais!
No caso do CAPEX, é necessário observar no balanço patrimonial da companhia as alterações que ocorreram durante o período de um ano e então aplicar a fórmula: CAPEX = variação de ativo durante o ano – variação do passivo durante o ano.
Digamos que uma empresa apurou R$ 2 milhões em ativos em 2017 e R$ 3 milhões em 2018, por exemplo. Assim, a alteração foi de R$ 1 milhão. Do mesmo modo, o passivo em 2017 foi de R$ 500 mil e em 2018, de R$ 600 mil — variação de R$ 100 mil.
Logo, com os dados apresentados, temos: CAPEX = R$ 1 milhão – 100 mil = R$ 900 mil.
O cálculo do OPEX é ainda mais fácil: basta fazer a soma de todos os custos operacionais da empresa em um certo período de tempo. Geralmente é utilizado o período de 1 ano. Com base nesses custos é possível identificar qual modelo é mais adequado para a sua empresa.
Como mencionamos, é importante lembrar que apenas um custo inicial menor não é um bom critério de escolha. É importante pensar na escala que esses preços terão ao longo do tempo e se a empresa tem caixa suficiente para se manter até o retorno do investimento — caso ele demore a acontecer.
Com o advento da tecnologia, novos produtos e serviços surgem todos os dias na área de TI. Conforme a transformação digital avança, esse processo de renovação tende a se tornar cada vez mais rápido. Um de seus efeitos é que hardwares e softwares se tornam ultrapassados em períodos de tempo cada vez mais curtos.
Levando essa situação em conta, o CAPEX pode ser uma opção ruim, pois o investimento em instalações próprias de TI exige uma grande quantia de capital — e o retorno desse capital investido demanda tempo.
Uma vez que a tecnologia avança em um ritmo mais acelerado, é possível que antes do retorno do investimento seja necessário investir em novos equipamentos e softwares. Além disso, quando os investimentos em TI da companhia são planejados, eles levam em consideração o futuro da empresa.
Portanto, até que ela atinja esse patamar planejado — o que pode demorar —, uma boa parte dos recursos adquiridos ficará ociosa. No contexto atual das empresas, em que atualizações se fazem necessárias em curtos períodos de tempo, o OPEX se mostra uma solução mais interessante para a área de TI.
Entre suas vantagens podemos citar:
É claro que cada empreendimento tem as suas particularidades, mas, de modo geral, o OPEX se mostra a solução que melhor atende à área de TI de uma empresa. Conhecendo os conceitos de CAPEX e OPEX, você pode decidir qual modelo é mais adequado para cada setor de sua empresa e, assim, aumentar sua eficiência.
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Você sabe qual é a real relevância do balanço patrimonial? Entre todos os relatórios contábeis, ele é considerado o mais importante. Contudo, ainda é negligenciado por muitos empreendedores.
Por meio desse relatório, é possível auxiliar a gestão financeira de sua empresa a verificar seus bens, diretos, obrigações, capitais de terceiro, reserva de lucro e as fontes de suas receitas.
Ficou interessado no assunto? Deseja compreender mais sobre a importância do balanço patrimonial? Então, este artigo foi produzido para você. Confira!
O que é balanço patrimonial?
Trata-se de um relatório contábil formalizado depois dos registros de todas as transações financeiras da empresa em um determinado período. Dessa forma, todos os registros de natureza contábil, sejam de crédito, sejam eles de débito, são aqueles que constam no livro razão de uma organização.
Por meio dessa demonstração, é possível apurar o saldo das contas patrimoniais como os bens, os direitos e as obrigações. Além disso, é possível identificar todas as fontes de receita.
Portanto, o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, são considerados indispensáveis para o planejamento financeiro de qualquer empresa.
Agora, em termos legais, a importância do balanço patrimonial também se dá pela necessidade de atendimento à legislação. Isso porque o balanço é um dos elementos obrigatórios da escrituração contábil do negócio, tendo de ser transmitido aos demais em cada Escrituração Contábil Digital (ECD).
Como é estruturado um balanço patrimonial?
Toda estruturação de um balanço patrimonial é formada por meio de um plano de contas, definido no início da prestação da atividade fim de uma empresa. Necessariamente, todo balanço patrimonial é constituído por três categorias contábeis. Observe a seguir:
De que forma devo preparar o balanço patrimonial?
É interessante que, ao término de cada mês, seja realizado o balancete de verificação, pois sua finalidade é confirmar se todas as movimentações contidas no livro razão estão corretas.
Dessa forma, há muitas alterações de valores, sendo possível que uma receita ou despesa passe despercebida nos livros contábeis ou que um fechamento errado entre débitos e créditos ocorra.
Devido a essa limitação, é preciso realizar ajustes nas contas para que elas sejam sempre equivalentes à realidade, e, ao final dessas alterações, obrigatoriamente, o saldo do ativo e do passivo devem ser iguais.
O balanço patrimonial é uma ferramenta de análise de decisão?
Sim. Devemos considerar o balanço patrimonial como uma ferramenta para análise de qualquer negócio, pois é demonstrada a situação líquida das contas. Dessa forma, os gestores adquirem dados financeiros que ajudarão a impulsionar a lucratividade e a rentabilidade do seu negócio. Confira!
Sempre que as contas do ativo do seu negócio forem maiores do que as contas do passivo, necessariamente estamos falando de uma liquidez positiva. Toda vez que as contas do ativo e do passivo forem equivalentes, é considerado liquidez nula. Sendo assim, quando as contas do passivo forem maiores que as contas do ativo, então a liquidez é considerada negativa.
Toda vez que uma empresa apresentar situações de liquidez nula ou negativa é aconselhável aderir medidas de recuperação por meio de ampliação das contas de resultados, integralização de mais capital ou pagamento dos exigíveis cobrados.
Qual é a importância do balanço para os indicadores financeiros?
Por meio desse documento, é possível analisar e monitorar alguns dos indicadores financeiros da empresa, algumas vezes com a ajuda de outros documentos. Tal possibilidade corrobora o fato de o balanço ser um instrumento de análise e tomada de decisão, para o que os indicadores também servem.
Veja cinco desses indicadores e as respostas que eles geram.
Margem de lucro líquida
Essa margem indica o quanto, em valores líquidos, o negócio gera com cada venda ou serviço prestado.
Para calculá-lo, divide-se o faturamento total de um período pelo resultado líquido final dele, que consta no DRE. Depois, o resultado da conta acima é multiplicado por 100, gerando o percentual da margem líquida.
Taxa de crescimento do lucro
Uma das contas contábeis totalizada no balanço é o lucro acumulado de todos os anos de operação da empresa.
Então, tendo os documentos atual e de anos anteriores à mão, pode-se calcular a taxa de crescimento do lucro do negócio ano após ano.
Retorno sobre patrimônio
Fazendo a divisão do patrimônio que consta no balanço pelo faturamento líquido da empresa, chega-se à porcentagem de retorno sobre patrimônio, indicando quanto é gerado ao negócio pelo capital social e pelos demais investimentos em patrimônio.
Retorno sobre ativos
Especificamente em relação aos ativos do documento, como veículos, imóveis, equipamentos e outros bens móveis e imóveis, o retorno sobre ativos demonstra quanto eles geram, levando em conta os investimentos feitos nas aquisições.
Aliás, para obter resultados ainda mais específicos, pode-se fazer o cálculo utilizando apenas parte da receita e somente um elemento do ativo.
Por exemplo, uma empresa de seguros que ofereça carros corporativos aos seus vendedores externos pode dividir um valor total de contratos fechados pelo valor do carro utilizado pelo vendedor responsável para chegar ao retorno.
Ou, no caso da abertura de uma nova filial, ao fim do ano, é possível dividir o total faturado pelo investimento feito em patrimônio para essa abertura. Isso é necessário para apurar, dentro de um panorama mais complexo — com envolvimento de outros fatores — o retorno sobre o investimento total dessa ação de expansão.
Índice de endividamento
Para obter o índice, é preciso somar os passivos de curto e longo prazos e dividir o total pelo ativo. Depois, multiplica-se o resultado final por 100 para a obtenção do índice em percentual.
Para esse cálculo, quanto menor for o índice, melhor é para a empresa. Caso ele esteja em nível muito elevado, é momento de avaliar custos, um a um, e, até mesmo, processos, para diminuir o endividamento e aumentar os faturamentos bruto e líquido.
Agora que compreendemos a importância do balanço patrimonial, é indispensável que todas as entidades contábeis constituam o seu, desse modo, garantindo os índices de sua situação de liquidez com a finalidade dos gestores alavancarem o seu negócio, além de atenderem corretamente às normas contábeis impostas a todas as empresas.
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É comum que grandes empresas enfrentem problemas com controle de gastos, despesas, redução de custos, lucratividade, entre outros elementos ligados a finanças e negócios. A questão é que, dependendo da gravidade, esses problemas podem ditar o sucesso das ações.
A boa notícia é que há formas de administrar essas questões, de modo que elas não prejudiquem o andamento da empresa. Um dos indicadores que podem ajudar é o CMV: medida capaz de fornecer informações essenciais sobre a relação entre vendas e compras de um empreendimento.
Neste artigo, você entenderá como calcular o CMV e a sua importância para otimizar a gestão estratégica. Confira!
O que é o CMV?
Também conhecido como Custo de Mercadoria Vendida, o CMV é a relação entre as vendas e as despesas necessárias para produzir e armazenar uma determinada mercadoria.
Esse indicador financeiro mede o sucesso de um produto por meio do valor do capital estocado. Dessa forma, é possível considerar o que sobrou do estoque de um determinado período, em vez de identificar apenas o índice de saída de mercadorias.
Em razão disso, esse cálculo é de extrema importância para os negócios, pois mostra valores exatos para que você saiba se a empresa está lucrando ou não. Assim, poderá continuar com as suas estratégias e processos, ou ter uma base de informações para estudar outras ações, caso as atuais não estejam sendo satisfatórias.
O CMV é um termo aplicado à indústria. Para serviços e comércios, há outro indicador: o Custo de Serviços Vendidos ou CSV. Nesse caso, utiliza-se a mesma lógica, com diferenças apenas nos fatores que entram no cálculo.
Quais são os benefícios do CMV?
A inclusão do CMV no balanço financeiro de qualquer empresa pode trazer benefícios bem interessantes para que ela atinja os resultados esperados e consiga controlar sua produção. A seguir, citaremos alguns.
Alerta para problemas de gastos
Como o CMV lida diretamente com o estoque e com as despesas da produção, pode ser um grande aliado para descobrir se a organização não está gastando demais com um produto/operação, ou se determinados artigos que estão no estoque não estão encalhados há muito tempo.
Ajuda na gestão dos gastos
Os resultados obtidos no cálculo do Custo de Mercadorias Vendidas fazem parte das despesas contábeis e devem estar juntos às receitas de vendas. Dessa forma, o CMV acaba por ser um instrumento importante não só para indicar a lucratividade, mas também auxiliar os gestores da empresa a analisarem as compras de materiais e as vendas daquilo que produzem.
Permite descobrir se a empresa está saudável
Muitos investidores utilizam o CMV para encontrar a margem bruta do negócio. Como eles conseguem analisar o percentual das receitas e quanto está disponível para cobrir os gastos, fica fácil ter ideia de como estão as finanças da empresa.
Auxilia nas iniciativas de vendas
Com os resultados obtidos pelo CMV, a empresa tem informações suficientes para melhorar o seu planejamento e criar estratégias para estimular o consumidor a adquirir seus produtos. Afinal, é possível descobrir quais artigos demoram para serem vendidos e, assim, pensar em planos para repassar esses produtos parados. Por exemplo, realizar uma promoção ou descontos específicos.
Melhora o gerenciamento do estoque
Conforme a empresa consegue identificar quais são os produtos mais vendidos e quais são aqueles que estão há mais tempo no estoque, se torna possível definir medidas para analisar o espaço. Em outras palavras, é possível determinar de que maneira essa área pode ser mais bem utilizada, além de usar outro espaço com capacidade alinhada à quantidade de produtos.
Facilidade
O CMV tem outro ponto positivo, que é a simplicidade do cálculo, mas que revela informações valiosas para o seu negócio. Afinal, se a sua empresa estiver com os dados e informações contábeis em dia, será possível saber se há gastos supérfluos ou investimentos além do indicado em alguma operação.
Como equilibrar o CMV e o CSV?
Após obter os dados dos indicadores, você pode chegar à conclusão de que a lucratividade está abaixo do esperado. Para equilibrar essa medida e voltar às margens desejadas, algumas providências podem ser tomadas.
Estudar melhores fornecedores, bem como negociar e controlar os desperdícios, por exemplo, são ótimas formas de reduzir os custos e equilibrar os parâmetros.
Ademais, fazer um controle rígido de estoque, isto é, controlar tudo que entra e sai da empresa, assim como os produtos devolvidos ou insumos retornados aos fornecedores, está entre os fatores que podem aumentar a precisão do CMV e do CSV.
O que é necessário para calcular o CMV?
Uma das partes mais importantes para conseguir calcular o CMV de forma precisa, é identificar, contar e classificar os produtos que estão no estoque, ou seja, os dados devem ser sempre atualizados. Essa atividade é crucial para obter um controle de entrada e saída, além de tornar os pedidos dos clientes sempre acessíveis.
As matérias-primas da produção ou serviço representam outro ponto que precisa ser analisado e catalogado. Assim, com esses dados bem atualizados, as chances de chegar a um resultado correto do CMV são de 100%. Inclusive, a possibilidade de ter uma visão ampla do que está faltando ou sobrando no estoque é quase certa.
Como calcular o CMV e CSV?
Agora que você entende o que é CMV, os seus benefícios e como equilibrá-lo com o CSV, entenda como calcular esses índices.
Como calcular o CMV
Como já foi abordado, o CMV tem o objetivo de indicar o custo das vendas em um determinado período, considerando o que sobrou em estoque. Para isso, os valores que devem ser considerados são:
A fórmula do cálculo é: CMV = EI + C – EF
Se a sua empresa tinha R$ 5 mil em estoque no início do mês, comprou R$ 3 mil e fechou o mês com R$ 4 mil no inventário, por exemplo, o cálculo do CMV seria feito da seguinte forma:
CMV = 5000 (EI) + 3000 (C) – 4000 (EF)
CMV = R$ 4 mil
Em seguida, basta subtrair esse resultado do faturamento para obter o lucro bruto relativo ao mês. Com o resultado da lucratividade bruta, também é possível chegar ao lucro líquido deduzindo os outros custos, como impostos sobre o faturamento, contas de telefone e internet, etc.
Como calcular o CSV
Quanto ao CSV, que calcula o custo dos serviços vendidos, os valores são:
A fórmula é a seguinte: CSV = Sin + (MO + GDS + GIS) – Sfi
Observação! As operações para lucro bruto e lucro líquido são as mesmas do cálculo anterior.
Qual é a importância desses indicadores?
Na maioria das vezes, utiliza-se o faturamento e os custos de aquisição para calcular a lucratividade das vendas.
É incluído nessa conta o inventário ou os serviços em andamento. Isso permite ao gestor considerar os produtos não vendidos e obter dados eficazes sobre o lucro bruto da empresa. Dessa forma, há um melhor norteamento para controlar as operações de produção, estocagem ou aquisição.
A partir das informações apresentadas, fica claro que tanto o CMV quanto o CSV são fundamentais para entender o custo das vendas de mercadorias ou produtos, além dos ganhos exatos, otimizando e melhorando os processos das empresas.
Como controlar o estoque para calcular o CMV?
Como pôde perceber, as informações que entram e saem do seu estoque fazem parte do cálculo do CMV, sendo de grande importância manter esse setor organizado e em dia. Para controlar a sua reserva de produtos de maneira eficiente, existem duas formas. Veja quais são e saiba mais.
PEPS
Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS) é uma avaliação e forma de controlar o seu estoque por meio da premissa de que os produtos que entram primeiro na reserva devem sair primeiro. Ou seja, usa-se o lote mais antigo, no qual o preço considerará o custo de quando ele foi adquirido, e não do momento de venda.
Para que esse controle funcione de maneira eficiente, à medida que os itens saem do estoque, os responsáveis devem registrar essa movimentação, por menor que ela seja. Isso é fundamental, pois, quanto maior a precisão dos registros, melhor será o controle, domínio e conhecimento da sua demanda.
UEPS
Último que entra, primeiro que sai (UEPS) é um método de controle de estoque que se baseia na teoria de que serão vendidos os últimos itens que entrarem na sua reserva de produtos.
Para isso, o preço de venda é praticado conforme o último lote que entrou no almoxarifado, sendo que o valor dos estoques é calculado com base no custo do último preço, portanto, normalmente, costuma ser mais caro.
Em razão disso, é um método que leva à supervalorização de um item, resultando em créditos positivos. É importante ressaltar que o método UEPS não é legal no Brasil. Em outros países, como México, Estados Unidos e Alemanha, por exemplo, é uma forma muito utilizada e legalmente aceita.
Como a tecnologia pode ajudar?
Por serem ferramentas indispensáveis para qualquer gestor, há uma série de softwares de gestão que fazem esses cálculos, evitando o processo manual e diminuindo as chances de obter falsas informações.
Além disso, a rotina de gestão de um negócio é atribulada de informações que entram e saem a todo o momento, dificultando o controle, acompanhamento e tratamento eficientes de dados. Nesse cenário, a implantação bem-sucedida da tecnologia não é só mais um auxílio, mas uma necessidade para lançar todo tipo de informações, de maneira ágil e confiável.
Afinal, para que o CMV seja o mais fiel possível à realidade da sua empresa, é imprescindível utilizar valores atualizados. Tendo isso em vista, além de softwares de gestão que auxiliam na realização dos cálculos, sistemas ERP contabilizam todos os dados de todos os setores, de modo integrado, incluindo as entradas e saídas de estoque.
Dessa maneira, haverá menos trabalho e mais eficiência ao controlar não só o seu estoque, mas os demais departamentos do seu negócio. Em um mercado altamente competitivo, a tecnologia é um fator de diferencial, logo, não deixe de fazer esse investimento.
Este artigo ajudou a entender a importância do CMV e a como realizar o seu cálculo? Quer conhecer outras soluções e dicas financeiras? Acesse agora o nosso conteúdo sobre como criar e analisar KPIs da maneira correta!