A otimização de recursos é fundamental para qualquer empresa que busca reduzir custos e aumentar a eficiência e lucratividade. Quando processos ineficientes tomam conta, como atividades redundantes ou retrabalho, os impactos são sentidos no bolso e na satisfação do cliente. A seguir, vamos te apresentar um exemplo curioso que ilustra bem essa realidade e te explicar como identificar esses processos ineficientes e o que fazer para corrigi-los.
O custo oculto de processos ineficientes
Imagine comprar um sapato novo e descobrir, ao abrir a caixa, que os pares têm tamanhos diferentes. Essa história real aconteceu com uma marca famosa de calçados, que passou por uma situação inusitada: clientes em todo o Brasil começaram a receber pares de sapatos com numerações diferentes.
Para resolver o problema, a empresa implementou uma atividade que consumiu tempo e recursos: alocar funcionários em cada linha de produção para conferir manualmente se os pares tinham o mesmo tamanho e enviar os pares desiguais para outro grupo de funcionários encontrar seus correspondentes, que por sua vez, seriam novamente enviados para conferência. Essas tarefas, embora “solucionassem” o problema, não agregavam valor geravam custos que poderiam ser evitados.
A solução verdadeira não está em consertar as consequências, mas sim em otimizar os recursos e eliminar a raiz do problema.
Identificando atividades que não agregam valor
De acordo com estudos de grandes consultorias como McKinsey & Company e Boston Consulting Group, cerca de 60% a 70% das atividades na manufatura e 30% a 50% no setor de serviços não agregam valor. Isso inclui tarefas como retrabalho, movimentações desnecessárias e conferências redundantes, como no caso da fábrica de calçados.
Eliminar essas atividades exige uma análise detalhada dos processos operacionais. Para isso, é essencial:
Identificar tarefas que consomem recursos sem trazer benefícios diretos ao cliente;
Questionar o status quo e reavaliar práticas “tradicionais” que podem não fazer sentido hoje;
Investir em tecnologia e automação para resolver problemas estruturais, não apenas criar paliativos.
Por exemplo, em vez de conferir pares manualmente, a empresa poderia investigar por que os tamanhos estavam sendo misturados e corrigir a falha na origem.
Benefícios da otimização de recursos
Quando uma organização adota práticas voltadas à otimização de recursos, os benefícios são claros:
Redução de custos: Eliminar atividades redundantes ou improdutivas reduz desperdícios e aumenta a margem de lucro.
Foco em atividades estratégicas: Com menos tempo e dinheiro gastos em tarefas que não agregam valor, a empresa pode concentrar esforços em inovação e crescimento.
Melhoria na experiência do cliente: Processos mais eficientes significam produtos de maior qualidade e entregas mais rápidas.
No caso da empresa de calçados, a otimização eliminou diversas atividades improdutivas, como a conferência manual e a separação de pares. Além disso, reduziu significativamente os custos associados ao retrabalho e movimentação desnecessária.
Como colocar a otimização de recursos em prática
O primeiro passo para otimizar recursos é mapear os processos existentes e identificar os gargalos. Para isso:
Engaje sua equipe: Envolva os colaboradores no processo de identificação de atividades que não agregam valor.
Invista em tecnologia: Ferramentas como softwares de gestão ajudam a rastrear custos operacionais e identificar com precisão áreas de desperdício.
Priorize soluções de longo prazo: Resolva os problemas na origem, eliminando atividades desnecessárias de forma definitiva.
Ao otimizar recursos, você não só melhora os resultados financeiros, mas também posiciona sua empresa para competir em um mercado cada vez mais exigente e dinâmico.
Evite tropeçar nos próprios processos
No grande desfile da eficiência corporativa, você quer caminhar com confiança ou tropeçar em atividades improdutivas? Agora que você conhece os benefícios da otimização de recursos, é hora de agir.
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Quando falamos em corte de custos, demitir funcionários pode parecer uma solução simples e imediata. Afinal, as despesas com pessoal muitas vezes representam uma das maiores despesas nas organizações.
No entanto, ao longo dos anos, estudos demonstraram que essa prática pode trazer mais prejuízos do que benefícios no médio e longo prazo. Demissões não resolvem problemas estruturais e, em muitos casos, podem até aumentar os custos da empresa.
Corte de custos às avessas: custos ocultos e o impacto negativo das demissões
De acordo com o “The US Conference Board”, 30% das empresas que recorreram a demissões esperando obter um corte de custos observam na verdade um aumento das despesas. Além disso, 22% delas acabaram cortando os funcionários errados, o que resultou em perda de talentos valiosos e na necessidade de novas contratações.
Além do impacto imediato, demitir e recontratar gera um ciclo oneroso. A Deloitte indica que 75% das empresas que demitiram funcionários para cortar custos acabaram precisando recontratar para as mesmas posições em até um ano.
Vale lembrar que esses custos incluem não só o processo de seleção e contratação, mas também o treinamento e o tempo de adaptação do novo colaborador, que em geral apresenta menor produtividade no início do trabalho. Ou seja, o custo inicial com a demissão (que já não é baixo) acaba se somando a investimentos adicionais no longo prazo, a fim de substituir um colaborador que não deveria ter saído.
Esses números refletem uma realidade preocupante: as demissões podem parecer uma solução rápida, mas falham em abordar problemas operacionais mais profundos e com maiores impactos nos custos empresariais, como processos ineficientes e desperdícios ocultos. Além disso, podem no final das contas gerar mais custos desnecessários.
A importância de otimizar processos
A McKinsey & Company aponta que apenas 10% das tentativas de corte de custos por meio de demissões se mostram eficazes após três anos. Isso se deve ao fato de que, ao demitir sem revisar processos internos, a empresa acaba redistribuindo atividades improdutivas para uma equipe menor, o que pode comprometer a qualidade e eficiência do trabalho.
Por isso, é essencial que as empresas se concentrem em identificar quais processos agregam valor e quais podem ser otimizados ou eliminados. Sem essa revisão, as demissões apenas agravam os problemas, gerando uma carga ainda maior para os colaboradores restantes.
Foco na eficiência e no cliente para gerar real corte de custos
Um estudo da The Economist destacou que as empresas que sobrevivem às crises são aquelas que sabem onde não cortar custos. Elas priorizam as áreas estratégicas que garantem a satisfação do cliente e mantêm os processos que geram valor. Ou seja, o segredo não está em demitir, mas em melhorar a eficiência e garantir que os recursos estejam sendo usados de forma inteligente.
Em vez de recorrer a demissões como solução para cortar custos, as empresas devem focar em uma gestão de custos eficiente, analisando processos, eliminando atividades redundantes e mantendo o foco no cliente. A chave para o sucesso não é cortar pessoal, mas otimizar operações e alocar recursos (inclusive os humanos) de maneira mais estratégica.
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O custeio ABC se baseia na análise dos custos específicos relacionados a cada atividade desempenhada pela empresa na fabricação de seus produtos ou na execução de seus serviços. Tendo por base estas atividades, os recursos são alocados e direcionados aos diversos produtos, serviços, mercados, etc., gerando uma visão clara acerca dos custos da empresa. Deste modo, a empresa se beneficia de uma visão mais precisa sobre o impacto de cada atividade nos custos de operação do negócio, ficando mais capacitada a gerenciar sua lucratividade.
Origens e desenvolvimento do Custeio ABC
Estudos e documentações demonstram que o sistema de custeio ABC já era de alguma forma empregado por grandes indústrias norte-americanas na década de 50. No entanto, a metodologia só ficou realmente conhecida com a divulgação e popularização dos estudos dos Professores Robert Kaplan e Robin Cooper nos Estados Unidos no início dos anos 90.
Estes dois professores identificaram que, por uma série de motivos que apresentaremos mais adiante, o método utilizado para custear os diversos produtos e serviços não mais refletia a realidade do que ocorria nas organizações, causando grandes distorções e prejudicando muito o resultado das empresas.
Em seus estudos os Prof. Kaplan e Cooper identificaram 3 fatores independentes e simultâneos que justificavam a implementação do custeio ABC:
1. A modificação na estrutura de custos desde a década de 1950
No passado, tínhamos em média mão de obra direta representando 50% dos custos totais dos produtos, seguido de materiais e matéria-prima com 35% e o overhead (custos indiretos) com 15%.
Hoje em dia, não raro vemos a parcela representativa do overhead chegar a 60% dos custos dos produtos, com matéria-prima em média com 30% e mão de obra direta inferior a 10% (em organizações de Serviços e Governo o overhead é ainda maior).
Por esta razão utilizar horas de mão de obra direta como base de alocação de custos poderia estar certo até meados do século 20, mas não tem qualquer sentido seguir fazendo isto na atual estrutura de custos.
2. Concorrência
A quantidade e o nível dos concorrentes mudaram muito ao longo do período. Deste modo, em muitos casos a margem vem sendo reduzida ano após ano nas organizações, resultando na extrema importância do controle eficiente dos custos.
Neste contexto, a implantação da metodologia de custeio ABC promove um maior controle dos custos, possibilitando um aumento na competitividade com melhores previsões de lucro.
3. Queda nos custos de implantação
O custo de se implementar e medir caiu muito devido ao avanço e à democratização da informática. Anteriormente, a implantação de um sistema de custeio ABC eficaz era proibitiva, sendo possível apenas a empresas com acesso a grandes aplicações e que rodavam unicamente em mainframes e computadores de grande porte.
Com o desenvolvimento das tecnologias computacionais, a metodologia tornou-se acessível a um grande número de organizações. Assim, a principal razão para que este sistema de custeio só tenha se popularizado na ocasião das publicações dos professores Kaplan e Cooper, foi o avanço dos recursos computacionais (hardware e software).
Estes avanços tecnológicos permitiram que o sistema saísse da teoria para a prática, principalmente na implantação de modelos de custos em organizações mais complexas e que necessitavam de um maior detalhamento.
O gatilho que faltava para esta popularização coincide com o surgimento dos mini e microcomputadores no final dos anos 80 e o desenvolvimento de interface gráfica dos softwares através dos sistemas operacionais Windows (Microsoft), OS/2 (IBM) e Mac (Apple). Desta maneira, aplicações antes voltadas unicamente para o uso em mainframes e computadores de grande porte puderam ser implementadas em qualquer organização, ficando acessível aos diversos usuários e departamentos.
Assim, hoje em dia muitas organizações têm utilizado com êxito o custeio ABC, sejam seus segmentos de manufatura, governo, serviços, telecomunicações, bancos, logística e etc… Seu uso, ao contrário do que muitos imaginam, não se limita a grandes corporações, podendo ser implementado também em empresas médias e pequenas, sejam públicas ou privadas.
Mostraremos aqui tudo o que você precisa saber sobre esse sistema, suas vantagens e como implementá-lo. Confira!
Diferenças entre o Custeio ABC e os sistemas tradicionais de custeio
Os sistemas de custeio tradicionais surgiram principalmente para atender ao fisco e à valorização de estoques. No entanto, estes sistemas possuem diversas falhas, sobretudo se utilizados como ferramentas de gestão.
Isso ocorre porque estas metodologias tradicionais de custeio têm o seu foco nos diversos produtos oferecidos pela empresa. Nelas, os custos totais são rateados para os produtos, porque assume-se que cada item/sku consome os diversos recursos da organização na mesma proporção do volume produzido.
Desta forma, os diversos drivers “volumétricos” como número de horas de mão de obra direta, horas de máquinas e valor de matéria-prima são usados como critérios de alocação de custospara apropriar os custos de overhead.
Ocorre que essa metodologia faz com que esses valores reflitam apenas uma estimativa média. Apesar de haver um complexo estudo para chegar a esse cálculo, ele envolve um cenário que, independentemente disso, nunca vai corresponder exatamente às características específicas de cada empresa e a seus processos em particular.
Estes drivers baseados em volumes também falham a partir do momento em que há diversidade na forma, tamanho e complexidade dos diversos produtos. Além disso, não há uma relação direta entre o volume de produção e os esforços ou custos consumidos pela organização.
Como resultado disto, muitos gestores de empresas que fornecem produtos e serviços diversificados, ao aplicar estes modelos tradicionais, estão tomando decisões extremamente equivocadas no que tange a preços, mix de produtos e serviços e até mesmo processos.
A eficiência do custeio ABC
Em contraste aos sistemas de custeio tradicionais, o custeio baseado em atividades se foca nos diversos processos e atividades da organização. Além disso, há um tratamento especial ao que muitas vezes é ignorado nas empresas, que é o custeio dos diversos clientes, canais, mercados e regiões – o que posteriormente será fundamental para uma tomada de decisão assertiva.
Inicialmente, são rastreados os custos oriundos de cada atividade da empresa. A seguir, estes custos lhes são atribuídos, e é verificado como o portador final de cada custo consumiu os serviços de cada atividade, fazendo então a atribuição dos custos determinados.
Assim, os diversos custos são alocados das diversas atividades para os vários Produtos, Clientes, Canais, etc… baseado no uso destes por cada atividade da organização. Desta forma, o overhead é alocado de forma apropriada, sempre respeitando uma relação de causa e efeito e não utilizando “volumes” como critério básico de rateio.
Uma vez que as atividades foram custeadas, a organização pode começar a fazer a gestão delas, questionando frequentemente o porquê de cada uma estar influenciando ou impactando os custos dos diversos produtos, clientes, canais e serviços na empresa. Devido a este sistema, ao mesmo tempo o processo de custeio se torna mais acurado e preciso.
Foco nas atividades, não nos produtos
O que torna o este modelo de custeio uma metodologia extremamente eficiente é algo que começa na forma de pensar a questão do custo. O que era tratado pelos outros modelos como despesa indireta ligada a um produto, torna-se uma despesa direta. O foco passa a ser, então, as atividades realizadas, e não os produtos provenientes delas.
O ponto chave está no fato de que cada produto, serviço, cliente ou canal é fruto de uma variedade de atividades que, se tratadas individualmente, têm maior chance de ter suas especificidades descritas e convertidas em valores mais exatos.
A palavra-chave é rastreabilidade
A eficiência desta metodologia de custeio está na sua capacidade de implementar rastreabilidade lógica às despesas. O fato de não estar atado à temporalidade de cada processo faz com que o custeio ABC possa identificar cada despesa e designá-la como parte do custo de uma atividade específica.
Desta maneira, mesmo que certas despesas estejam agrupadas sob o mesmo centro de custo, elas serão organizadas de acordo com a atividade à qual cada uma está ligada.
Essa otimização do controle sobre os custos traz inúmeros benefícios para a empresa em seus diversos setores, como mostraremos a seguir.
Vantagens da utilização do custeio ABC
É possível citar uma série de vantagens provenientes da implementação do custeio ABC em uma empresa, que vão além da acurácia na definição do custo dos produtos, serviços, clientes e canais.
Descreveremos adiante algumas das mais importantes para esclarecer de que forma esta metodologia é capaz de propiciar o aumento da lucratividade da empresa e do poder de tomada de decisão dos gestores.
Informações mais precisas
A partir do momento em que uma modelagem é criada, com critérios de alocação de custos estudados e definições de implementações futuras estabelecidas, melhores e mais precisas informações ficam disponíveis para tomada de decisão.
Isso faz com que o planejamento da empresa e as tomadas de decisão sejam mais acertados. Os gestores passam a ter maior poder de prospecção dos lucros e gastos futuros, além de contar com argumentos que permitam uma tomada de decisão eficaz no que tange à precificação de produtos e serviços, mix de produtos, decisões de terceirização ou internalização, investimento em pesquisa e desenvolvimento, automações, marketing, campanhas e muito mais!
Melhora da visão sobre os fluxos dos processos
Neste item, podemos citar não só o levantamento de dados mais transparente sobre despesas de cada setor como, também, a insurgência de uma revisão dos controles internos e maior visibilidade de cada processo.
Conforme a empresa passa a ter mais informações referentes aos vários processos e sua influência nos diversos Produtos, Serviços, Clientes e Canais, mais decisões assertivas podem ser tomadas. Cada gestor passa a ter mais ferramentas para gestão das despesas de seu time e informações para auditoria e análise desses gastos.
Com o entendimento dos custos de cada atividade, estes gestores podem tomar decisões baseadas em processos de negócios e atividades. Além disso, uma vez mapeadas as atividades, pode-se atribuir “etiquetas” a cada uma delas permitindo um estudo das que agregam ou não valor, por exemplo.
Redução de custos
A descrição das especificidades de cada processo e seus custos permite uma análise multidimensional dos gastos em cada atividade, como foco panorâmico (onde se analisam os custos de maneira global), mas também detalhado (com a visualização do custo de cada atividade e seu impacto na lucratividade). Isso possibilita a identificação de custos acima do planejado ou até mesmo a revisão do planejamento para eliminar despesas que se revelem superiores ao necessário.
Alcançar uma redução de custos crescente, então, torna-se apenas uma questão de tempo, pois cada gestor terá acesso a informações mais precisas para analisar esses processos.
Vale ressaltar também que um controle mais eficaz sobre os gastos é algo que torna essa metodologia eficiente para pequenas e grandes empresas, seja qual for sua área de atuação.
Implementação
A implantação de um sistema de custeio ABC pode parecer complicada, e será ligeiramente variável a depender do porte e da complexidade das atividades, produtos e serviços de cada empresa.
Mas para facilitar o processo e possibilitar que a implementação da metodologia ABC seja realizada de forma eficaz, você pode utilizar como referência as etapas que listaremos a seguir.
Elas se aplicam a todos os portes de empresas e modelos de negócios, auxiliando na criação de um orçamento baseado em atividades e promovendo maior controle sobre os custos e a rentabilidade da organização.
1. Defina a ferramenta de implantação para o custeio ABC
Uma modelagem sofisticada de custos requer um sistema específico. Muitas empresas já possuem algum mecanismo de apuração de custos com o uso de planilhas. Outras tentam customizar o ERP ou mesmo acreditam que um BI pode solucionar a questão do custeio gerencial.
No entanto, a companhia de auditoria e consultoria Ernst & Young (EY) em artigo recente não recomenda nenhuma destas opções. Segundo a EY, “O desenvolvimento do modelo pode sim ser feito em Excel, Access ou mesmo desenvolvimento próprio, porém, isto só pode ser feito para modelos muito simples e mesmo estes modelos simples apresentarão severas restrições quando são necessárias análises mais elaboradas. Isto sem mencionar questões específicas de integração com os sistemas existentes, rastreabilidade, auditoria do modelo e a própria segurança dos dados em si”.
Já em relação à implementação no ERP, sabemos o quão caro e complicado é customizar estes sistemas. Além disso, eles fornecem uma visão estática e engessada e que não provê a flexibilidade exigida por uma implementação deste tipo.
Quanto aos sistemas de BI, estes são sistemas de apresentação das informações que já existem na organização. Porém como sabemos, uma modelagem deste custo requer transformações profundas do ponto de vista de alocações, incluindo reciprocidades, entendimento de custos em multiníveis e múltiplas dimensões, algo não tão facilmente ou virtualmente impossível de se implementar num BI.
Eliminando estes problemas práticos de implantação, a suíte de produtos MyABCM é a líder global em soluções para o custeio gerencial. Dispondo de análises multidimensionais, com ela as organizações podem modelar, analisar e fazer simulações com muita flexibilidade, segurança, e o melhor, com todos os dados integrados aos sistemas corporativos da organização.
Visão OLAP dos custos em software de custeio abc para empresas
2. Determine quais os objetivos do projeto
Aqui é importante entender o que se busca com um projeto desta natureza: é apurar custos somente de Produtos? Também de Clientes? Que tal Canais? Mercados, Regiões, Projetos enfim, as possibilidades são muito grandes e amplas. Neste contexto, um dos grandes equívocos é iniciar uma modelagem e mudar as premissas no meio do projeto.
Além disso, outro ponto importante aqui é a criação de uma agenda de implementação, com definições claras do grau de profundidade a ser adotado no projeto, critérios possíveis e ideais e milestones de implantação.
3. Faça um mapeamento inteligente de atividades
Essa parte do planejamento é fundamental para que a modelagem seja implementada de forma eficiente. Neste tipo de projeto é muito comum que os gestores queiram mapear centenas, milhares e, não raro, dezenas de milhares de atividades, muitas vezes caindo ao nível de tarefas.
Esta é uma atitude de grande ineficiência, uma vez que ao mapear muitas atividades, certamente o esforço será muito grande para resultar em um benefício pequeno, sobretudo para aquelas atividades pouco relevantes. Além disso, fazer uma modelagem muito complexa já na primeira rodada faz com que a integração inicial do modelo com os sistemas corporativos represente um grande desafio.
As melhores práticas de implementação incluem a capacidade de se modelar em etapas, ganhando complexidade à medida que o modelo evolui e sempre tendo em mente a relevância do que se está mapeando. Segundo um dos maiores experts no mundo hoje em Gestão de Custos, Gary Cokins, “as organizações devem se questionar como vai a nossa performance naquilo que é importante e relevante para a empresa”.
4. Faça uma boa definição dos Recursos
Aqui se faz necessário definir os custos iniciais, despesas, centros de custos, contas contábeis, possíveis agrupamentos (Cost Pools) a serem estabelecidos e Receitas que serão os Recursos iniciais a serem alocados.
5. Estabeleça as diversas alocações
Essa parte do planejamento é importante para que cada Recurso seja vinculado a um processo e este seja identificado de acordo com sua relação com as atividades ligadas a um produto, serviço, cliente, canal ou projeto.
6. Determine os direcionadores
Definidos os Recursos e as Atividades, determine os direcionadores de custo e os critérios para utilizar cada um deles.
Desta maneira, o processo de cálculo fará sentido, pois haverá um vínculo que represente uma relação de causa e efeito entre fontes e seus destinos.
7. Calcule o modelo e extraia relatórios e análises
Uma vez definido o modelo, é chegada a hora do seu cálculo, geração de cubos simples e complexos (que posteriormente darão subsídios às diversas análises através de tabelas dinâmicas) e criação de uma sistemática que permita a realização de simulações (what-if) simples e avançadas.
Com sua aplicação e a análise de relatórios, é possível chegar a evoluções do sistema, que vão impactar no rastreamento efetivo de cada vez mais atividades relevantes para a empresa.
Concluindo
A implantação de um sistema de custeio ABC permite um controle maior dos custos da organização. A metodologia desenvolve modelos de rastreamento e alocação de custos que identificam com precisão os valores relacionados a cada processo e atividade, e como estes impactam a lucratividade da empresa.
Deste modo, é possível alcançar um sistema eficiente de gestão por atividades, possibilitando realocação de recursos e redução estruturada de custos, promovendo altas de lucratividade, mesmo em um cenário cada vez mais competitivo.
Além disso, o sistema possibilita a tomada de decisões assertiva, com segurança na precificação e na análise e controle de produtos, mercados, canais, clientes, etc.
Assim, sua implantação culmina, em médio e longo prazo para a obtenção de maior lucratividade, por meio de uma visão detalhada dos processos organizacionais e do consequente aumento da competitividade da empresa.
Com as dicas deste artigo em mente, você poderá implementar a metodologia do custeio baseado em atividades de forma que esse processo se torne mais eficiente e sua empresa passe a crescer cada vez mais.
Neste contexto, os softwares MyABCM foram desenvolvidos especialmente para propiciar a gestão baseada nas atividades, favorecendo o controle de custos e rentabilidade do negócio.
Gráficos de software de custeio abc para empresas
Assim, o emprego de um sistema como a solução MyABCM supera as capacidades de gestão de atividades e custos de qualquer outro software. Os sistemas são desenvolvidos para atender às especificidades de cada porte de negócio e proporcionam a alocação de recursos em análise multidimensionais que contemplam todas as atividades relevantes da empresa, adequando-se a todos os níveis de complexidade e propiciando uma evolução constante dos modelos de custeio.
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A redução de custos nas empresas é sempre uma meta, mas vem se tornando uma necessidade urgente conforme as margens das organizações diminuem em todo o mundo. Alguns fatores contribuintes para isto incluem pressões do governo, impostos crescentes, novos concorrentes, clientes cada vez mais exigentes, temas agora como o ESG (governança ambiental, social e corporativa), escassez de mão-de-obra qualificada e problemas na cadeia de suprimentos.
Portanto, reduzir custos e despesas é a prioridade absoluta das empresas. E quando falamos em reduzir custos pensamos imediatamente em demitir funcionários.
Qual a diferença entre custos e despesas?
Antes de começarmos, vamos entender claramente quais são as diferenças entre custos e despesas. Em seguida, debateremos os motivos de procurarmos fazer uma redução de custos nas empresas.
O que é custo?
Custo é qualquer valor aplicado na produção de um produto (no caso de empresas de manufatura) ou na oferta de serviços (para organizações de serviços). Alguns exemplos de custos são: mão de obra, matéria-prima, insumos, além da quantia gasta para a produção deste produto ou do fornecimento deste serviço com a energia elétrica, manutenção, depreciação de máquinas e equipamentos, materiais de limpeza e conservação, entre outros.
Além disso, os custos podem ser classificados em:
Custos Diretos: tudo que é diretamente ligado à produção do produto ou serviço oferecido pela empresa, como matéria-prima, mão de obra, insumos, entre outros. São os mais fáceis de identificar.
Custos Indiretos: valores ligados à produção dos bem ou serviços oferecidos, mas de forma indireta. São exemplos de custos indiretos os itens como manutenção, limpeza, almoxarifado, logística, energia elétrica, alimentação e todos os demais gastos de fabricação que não incidem diretamente sobre o produto em si.
O que é despesa?
Já as despesas incluem todos os valores gastos pela empresa para mantê-la funcionando.
Normalmente a despesa é relacionada a tudo aquilo gasto na área de vendas, financeiro, administrativo, recursos humanos, sistemas, marketing e o BackOffice em geral. Portanto, as despesas são um tipo de gasto que não têm ligação direta com a atividade “core” da empresa, como a produção de bens ou oferta de serviços.
Porém, mesmo não contribuindo diretamente pela geração de novos itens a serem comercializados, as despesas desempenham um papel importante e certamente o seu uso pode ter influência no aumento da receita da empresa.
E por sua vez, as despesas podem ser classificadas em fixas ou variáveis:
Despesas Fixas: aquelas que não variam de acordo o volume produzido ou vendido pela empresa. Exemplos de despesas fixas são: estruturas físicas, mobiliário, material de escritório, entre outros.
Despesas Variáveis: todo tipo de despesa que irá variar proporcionalmente de acordo com volume produzido ou vendido pela empresa. Exemplos de despesas variáveis incluem: comissão de vendedores e impostos.
Neste contexto, vale destacar que gastos basicamente são custos e despesas no geral. E tipicamente, quando alguém fala em reduzir custos está na verdade falando em “reduzir gastos”, mas de forma “coloquial”. Assim, vale lembrar que é fundamental também analisar as possibilidades de se reduzir despesas na organização.
A pergunta acima, de fato é muito simples, correto?
Mas sua resposta é inversamente proporcional, se evidenciando extremamente complexa.
Reduzir custos é um dos maiores aliados da rentabilidade, toda empresa busca reduzir custos sem medir esforços, mas como mencionamos, é uma tarefa muito complexa. Devemos nos atentar que, ao reduzir custos, precisamos sempre ser cautelosos para não causar impactos negativos e terminar a ação em déficit.
Para entender melhor como adotar uma estratégia de redução de custos sem impactar negativamente seus resultados, clique aqui e leia nosso artigo completo.
A redução de custos nas empresas não é uma tarefa fácil
Será que as empresas que tentaram reduzir custos foram felizes em suas iniciativas?
Nem sempre: pesquisa do instituto americano US Conference Board constatou que, de todas as empresas que tentaram reduzir custos:
33% conseguiram reduzir
30% na verdade tomaram atitudes equivocadas e acabaram por ter aumento nos custos
22% demitiram as pessoas erradas
80% apresentaram o que chamaram de “colapso no moral dos funcionários”
Já um estudo feito pela Deloitte mostrou que 75% das companhias que demitiram funcionários para reduzir custos tiveram que recontratar outros para as mesmas posições em até 1 ano.
Outra pesquisa, desta vez da McKinsey, mostrou que somente 10% dos projetos de redução de custos tiveram sucesso após 3 anos de sua implementação.
Mas por que estas iniciativas de redução falharam? Seguramente pela falta de um melhor entendimento de como os recursos eram consumidos nas organizações. A consequência natural em não se medir de forma adequada é na mesma proporção a incapacidade de se fazer uma boa gestão.
Como fazer uma redução de custos nas empresas com eficiência?
Para solucionar este problema, veja 8 ações que irão reduzir seus custos e, consequentemente, aumentar seus lucros:
Estabeleça metas
Tenha cuidado com falsas impressões
Analise seus custos percentualmente
Utilize um sistema de registro confiável
Reavalie o regime tributário
Saiba negociar com os fornecedores
Contrate profissionais qualificados
Invista em ações de marketing
Mas a principal lição de todas é: entenda seus custos.
Não entender quanto custa exatamente um produto, serviço, cliente ou canal acaba prejudicando toda a cadeia de decisão das empresas! Definições como que preços e tarifas praticar, que clientes atender, que descontos podemos conceder e que comissões pagar aos nossos vendedores entre tantas outras passam por um real entendimento dos custos e capacidade de mensurá-los de forma adequada!
Você sabia, por exemplo, que entre 20% e 40% dos produtos e serviços dão prejuízo? E que 20% dos clientes são deficitários? Veja mais sobre o assunto neste artigo dedicado aos custos de servir!
Assim, cabe questionar: que ações tomaremos imediatamente após identificar onde estão os gargalos em nossa organização?
Sergio Marchionne, ex-CEO da Fiat/Chrysler foi o grande responsável pelo renascimento da empresa nos anos 90. Além de um grande gestor, Sergio Marchionne sempre foi muito bem-humorado. Após o lançamento do carro elétrico Fiat 500e (mais conhecido por “cincoecento electrico”) Sergio veio a público e pediu “Por favor, não comprem o nosso cincoecento!”
Alguns meses antes o Fiat 500e tinha sido lançado com muita pompa e circunstância, consumindo muitos milhões de Euros com a promessa de ser o grande concorrente europeu do Tesla e com a vantagem de ser extremamente econômico. Não foram poucos os atrasos para o lançamento do produto, que quando finalmente ficou pronto contou com pouquíssimas unidades vendidas. Estudos mostraram que o prejuízo por cada unidade vendida era de 20 mil euros!
Sem dúvida, entender os custos e estabelecer estratégias para controlá-los são desafios importantes da gestão da empresa. E que por sua vez, não podem ser superados se não tivermos uma capacidade clara de tomar as melhores decisões, com métodos e processos bem definidos e metodologias adequadas aos grandes desafios que ainda estão por vir.
Precisa de ajuda para fazer uma redução de custos na sua empresa? Preencha o formulário para falar com nossos especialistas!
A redução de custos pode ser desafiadora, mas é muitas vezes um processo inevitável dada a competitividades dos mercados globalizados. Por melhor que um negócio ou produto seja, nenhuma empresa está imune a crises ou períodos em que a demanda não é exatamente a esperada.
Para evitar equívocos nesse momento tão sensível na gestão empresarial, vamos ver neste artigo cinco erros fatais no processo de redução de custos.
1. Demitir para fazer redução de custos
Se os gastos com pessoal estão sufocando suas finanças em um momento de crise, saiba que a demissão de parte do pessoal pode ser desastrosa para a sua empresa. Em curto prazo, essa atitude gera o descontentamento dos que ficam, além da desconfiança pelo fato de eles poderem ser os próximos.
Adicionalmente, gastos com verbas rescisórias podem fazer as finanças de sua empresa piorarem, gerando problemas em cascata pela diminuição da capacidade produtiva. Se a intenção é sair da crise, você precisará de pessoal pronto para o trabalho.
E recontratar após perceber que a demissão foi um erro pode aumentar significativamente seus custos. De acordo com dados da Consultoria Gallup, a substituição de um funcionário pode custar o dobro do valor de sua manutenção.
Ou seja: geralmente, as demissões não são uma boa saída para cortar custos, e é preciso analisar esta alternativa com muito cuidado antes de optar por ela.
2. Diminuir investimentos em publicidade
Como as vendas diminuem, o primeiro impulso é reduzir a publicidade. Não ceda a esse impulso, pois o marketing é o principal responsável por trazer novos clientes para um negócio, e você precisará deles.
Não pense como os seus concorrentes: divulgue não somente os seus principais produtos na busca de novos clientes, mas mantenha sua marca sempre presente na mídia, mostrando que o seu negócio ou foi pouco afetado ou ainda não foi afetado pelos ventos ruins da crise financeira.
3. Redução de custos insignificantes
A qualidade do cafezinho servido para funcionários e para clientes, a qualidade dos guardanapos, dos copos plásticos e até do papel higiênico é algo que provavelmente poderá ser revisto. No entanto, não é aconselhável esgotar o precioso tempo da gestão em gastos de menor importância e materialidade para o negócio.
Além de gerar insatisfação grande por parte dos funcionários e dos clientes, essa atitude não trará economia significativa, gastando tempo de gestão que poderia ser aplicado em outros pontos mais importantes.
4. Não revisar os processos operacionais
A redução de custos pode ser alcançada pela economia ao não se gastar em determinado ponto, mas também pela revisão de processos em toda a empresa. Se esse já era um plano antigo, é hora de revisar todas as esferas operacionais.
Chame gerentes e supervisores para discutirem o que pode ser revisto ou reestruturado. Desde processos produtivos, administrativos e até mesmo o atendimento ao cliente, tudo pode ser revisado, trazendo mais qualidade e menos gastos financeiros para a empresa. Neste escopo, é muito importante ter atenção aos custos indiretos gerados por cada atividade, pois estes muitas vezes passam despercebidos e podem trazer oportunidades valiosas de redução de custos.
5. Sacrificar a qualidade dos produtos e serviços
Se a ideia é tentar manter os níveis de vendas e fazer com que a sua marca seja mais vista pelos seus clientes atuais e por potenciais clientes, a qualidade tem de ser mantida. Às vezes, pequenas reduções de custos acarretarão diminuições muito grandes na qualidade do produto final ou do serviço.
Sendo assim, analise profundamente os gastos produtivos e a possibilidade de redução destes, pois se há algo que não pode ser alterado quando se diminui a demanda por um mercado é a qualidade do produto ou serviço que se oferece.
Redução de custos sem mistério
A redução de custos deve ser constantemente analisada pelos gestores, e em períodos de crise fica mais latente a sua necessidade. Contudo, é necessário avaliar a viabilidade e os impactos das ações de revisão de custos, pois elas podem trazer mais prejuízos do que fôlego financeiro para a sua organização.
Para garantir que o corte de custos empresariais traga resultados positivos, é indispensável conhecer bem as fontes de custos e como elas se relacionam com as atividades e receitas da organização. Esta pode ser uma análise desafiadora, por isso, o MyABCM foi projetado especificamente para auxiliar organizações a visualizar e controlar seus custos de forma eficiente.
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A Corporación Maresa, expoente na indústria automotiva latino-americana, conta com nossas soluções para seu controle de custos e rentabilidade.
A holding, dona de grande reputação no Equador, detém atualmente 7 das maiores marcas automobilísticas no país: RAM, Fiat, Jeep, Chery, Mazda, Dodge e Dongfeng. Além disso, em seus mais de 42 anos de trajetória, a organização se tornou referência quando o assunto é apoio a causas sociais e ambientais.
Novos desafios
Não é preciso dizer que a gestão de um negócio destas dimensões é altamente complexa. Por isso, a Corporación Maresa chegou até nós com grandes desafios.
A organização, que adquiriu nos últimos anos as operações da Cinascar no Equador e na Colômbia, agregando novas marcas ao seu portfólio, se tornou uma das maiores empresas no mercado automotivo. Com isso, cresceu a necessidade de uma solução capaz de atender de forma completa às suas demandas.
Gerindo a distribuição de tantas grandes marcas e empregando centenas de funcionários em suas operações, a empresa sentia a urgência por uma ferramenta para descomplicar a criação e implantação de modelagens financeiras, bem como para realizar análises de custo e rentabilidade, das mais básicas às mais avançadas. Tudo isso em um sistema de rápida implantação e que pudesse criar um fluxo de trabalho produtivo e inteligente com outros softwares já em uso no negócio.
A solução selecionada para apoiar a expansão da empresa
Para agregar flexibilidade e eficiência à gestão da Corporación Maresa, foi implementado o MyABCM. A solução foi escolhida também por permitir a integração com qualquer sistema corporativo e por contar com o Data Transformation Studio, ferramenta que além de criar a conexão com ERP’s variados, garante a transformação, o agrupamento e classificações dos dados de origem em uma plataforma visual, bem como sua posterior integração com o modelo implementado.
Quer saber mais sobre como todas estas funcionalidades dão suporte ao crescimento das organizações? Conheça agora nossas soluções!
O BPCE SC – Solutions Crédit, parte do Groupe BPCE se juntou a nós acrescentando mais um nome de peso à nossa carteira de clientes. A organização atua no setor de crédito bancário, fornecendo soluções para aproximadamente 20 entidades financeiras do Grupo BPCE.
Fundada em 2005, a empresa é uma subsidiária do Groupe BPCE, que atualmente se destaca no cenário europeu, sendo o segundo maior grupo bancário da França. O BPCE SC, por sua vez, se caracteriza como uma
plataforma nacional que possui quatro sedes em território francês, localizadas nas cidades de Laval, Reims, Montpellier, Maisons-Alfort.
O Grupo reúne mais de 100 mil funcionários e tem 30 milhões de clientes, estando presente em 40 países. Neste cenário complexo, a instituição BPCE SC administra em nome dos membros desde serviços de gestão e assistência ao crédito, até a liberação de fundos, seguro mutuário e solução de superendividamento. Com isso, lidam diariamente com um extenso volume de informações, que precisam ser cuidadosamente tratadas.
A empresa, que até então realizava seus processos de controle de custos por meio de planilhas do Excel, necessitava então de uma plataforma que oferecesse mais agilidade e precisão para o gerenciamento dos recursos.
Gestão de custos assertiva e simplificada
A fim de dispor de mais controle sobre sua gestão, o BPCE SC optou pela solução MyABCM. Já em uso por outras três entidades do grupo (BPCE IT, Natixis, Natixis Assurance), a plataforma oferece a flexibilidade necessária para alocar os diferentes centros de custos e analisar a rentabilidade de cada serviço oferecido.
O projeto será executado pela A2 Consulting em conjunto com a MyABCM France e deve fornecer as bases para uma administração ainda mais exitosa.
A análise de custos no setor de TI, basicamente, consiste na realização de um planejamento estratégico cujas ações são destinadas suprir demandas específicas do negócio. Para isso, é fundamental que todos os departamentos contem com ferramentas e metodologias para aplicar a redução de custos.
Em termos simples, estamos nos referindo ao processo multidisciplinar e contínuo de governança de TI. Seu objetivo é integrar não somente despesas, como também serviços e projetos relacionados ao suporte.
Por meio de boas práticas de análise de custos é possível agregar valor aos negócios e entregar soluções únicas ao público. E é sobre isso que falaremos neste post, continue a leitura para conferir!
Qual a importância de fazer e análise custos?
Planejar os custos de uma empresa é uma das melhores formas de garantir a sua sobrevivência e crescimento no mercado, mesmo diante dos cenários econômicos mais complexos.
Isso, porque a análise de custos tem como objetivo consolidar os dados sobre a performance financeira e seu desempenho das atividades corporativas. Com base nessas informações, os gestores conseguem tomar decisões mais assertivas quanto às despesas que podem ser eliminadas e ao que fazer para fomentar a lucratividade do negócio.
Como fazer a análise de custos para o setor de tecnologia?
Agora que você já entende a importância de fazer a análise de custos de TI, mostraremos algumas dicas sobre o que pode ser colocado em prática em seu negócio. Veja a seguir!
Mapeie os custos em infraestrutura
Definir os custos que serão analisados, isto é, mapeá-los de maneira organizada, funcional e inteligente, permitirá que o departamento financeiro contabilize despesas e investimentos com toda a infraestrutura necessária para a realização das atividades empresariais.
Liste os custos tangíveis e intangíveis
Sabemos que grande parte do trabalho realizado pelo setor de TI acontece no ambiente digital e, por isso, detém uma série de custos intangíveis, como aquisição de softwares ERP e CRM, APIs, plugins etc. Além destes, é preciso considerar também aspectos como tempo produtivo, fidelidade de clientes, prazos de entrega.
Quando se trata de estrutura tangível para o TI, não é diferente, visto que também é preciso investir em hardware (computadores, dispositivos móveis, equipamentos etc.) e mão-de-obra, por exemplo.
Utilize o apoio da tecnologia para automatizar processos
Por fim, a análise de custos pode ser otimizada com o uso de ferramentas tecnológicas inovadoras que possam automatizar tarefas repetitivas que, antes, eram realizadas pelos colaboradores.
Além de reduzir a demanda de trabalho dos profissionais de TI com questões de menor importância, softwares de gestão empresarial contam com uma grande variedade de recursos que dão suporte ao departamento contábil e financeiro.
Afinal, diferente dos funcionários humanos, esses sistemas têm algoritmos que não são suscetíveis a falhas e problemas de ordem, como esquecimento, fadiga ou equívoco. Ou seja, eles minimizam a margem erros, retrabalhos e perdas de produtividade.
Como você pôde conferir, a análise de custos para o setor de TI abrange uma série de práticas e uso de ferramentas tecnológicas que contribuem com o desenvolvimento da empresa, facilitando a tomada de decisões estratégicas dos gestores.
Quer saber mais sobre as soluções da MyABCM para a análise de custos com tecnologia em sua empresa? Então, então entre contato com a nossa equipe para que possamos apresentar o que há de melhor em inovação digital para o seu negócio!
Imprevistos financeiros são inevitáveis e, na maioria dos casos, trazem dificuldades para a gestão do negócio. Se considerarmos as diversas obrigações da empresa com salários de funcionários, fornecedores e pagamento de impostos, a aparição de dívidas não planejadas podem causar o endividamento. E é por isso que mapear custos é tão importante.
Além de facilitar a organização financeira, estratégias de mapeamento do destino do capital da empresa permite que os gestores enfrentem os desafios econômicos com mais facilidade.
Com base nesse contexto, preparamos este post para que você confira as melhores dicas para mapear custos e otimizar os resultados da empresa. Continue a leitura do artigo para conferir!
1. Mapeie os processos
Antes de identificar os custos, é muito importante fazer o mapeamento de processos. Assim, o gestor tem uma perspectiva mais ampla sobre todas as ações operacionais da organização, o que contribui na hora de identificar o que traz pouco ou nenhum resultado prático para o negócio e, portanto, pode ser eliminado.
Essa estratégia consiste em identificar todos os gastos da empresa, evidenciando a origem de cada um para que o gestor compreenda seus impactos na organização, assim como a margem de obtido, entre outros aspectos pertinentes ao planejamento orçamentário mensal.
2. Invista em parcerias que possam ajudar
Parcerias corporativas promissoras são uma excelente maneira de mapear custos e reduzir gastos operacionais na empresa. Pesquise sobre organizações que ofereçam soluções inovadoras em gestão de custos, analise propostas e negocie.
Tenha parceiros de credibilidade e confiança ao seu lado, sejam eles fornecedores de softwares, transportadoras terceirizadas ou de qualquer outra natureza. Lembrando que, em seu processo de tomada de decisão, considere não apenas o preço, mas também fatores como pontualidade nas entregas, qualidade dos insumos, condições especiais, entre outros.
3. Tenha uma solução tecnológica para otimizar processos
Investir em uma tecnologia de gestão financeira pode facilitar significativamente o mapeamento de custos na empresa. Por ser munido com algoritmos inteligentes e recursos de automação de processos, os gestores podem contar com uma infinidade de soluções para o cotidiano da empresa.
Entre seus benefícios, podemos citar:
mais agilidade e melhoria na comunicação entre a empresa, fornecedores e clientes;
redução de custos por meio da automação de tarefas;
mais rentabilidade ao negócio, devido ao aumento da produtividade;
acesso a dados atualizados em tempo real;
acompanhamento de indicadores e métricas financeiras;
mais agilidade no fluxo de trabalho;
acesso a relatórios e informações precisas para a tomada de decisões estratégicas;
Como você pôde conferir, mapear custos é uma estratégia abrangente que tem como objetivo aumentar o conhecimento dos gestores em relação aos gastos e investimentos do negócio. Contar com o auxílio da tecnologia é a melhor forma de identificar e categorizar todas as despesas da organização.
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Em um mundo ideal, o cenário perfeito seria um em que as empresas solicitassem por produtos e serviços e pagassem por eles corretamente, dentro do prazo estipulado. Na prática, porém, sabemos que não é assim.
Por diferentes motivos, muitas companhias e clientes acabam não honrando os seus compromissos e gerando transtornos e impasses nas negociações. Isso acaba em uma situação temida por muitas pessoas: as pendências financeiras.
Quer saber mais sobre esse tema, como ele impacta nas empresas e como fazer para evitá-lo? Neste artigo, explicamos um pouco mais sobre o assunto. Confira!
O que são pendências financeiras?
A pendência financeira surge quando uma empresa registra em órgãos de proteção ao crédito alguma dívida que não foi paga por outra companhia em uma negociação. Essa informação fica registrada em um banco de dados próprio por cinco anos depois do vencimento das obrigações.
Vale lembrar que elas são diferentes dos protestos, que é quando uma pessoa ou companhia deixa de pagar um título e isso fica registrado em um Cartório de Protesto de Títulos. As pendências financeiras têm como objetivo evitar a concessão de créditos a empresas inadimplentes, enquanto o protesto busca o recebimento de dívidas por meio da exposição pública.
De que forma elas impactam o negócio?
As pendências financeiras impactam ambos os lados da moeda. Para a empresa devedora, o registro da pendência dificulta que ela consiga crédito em caso de necessidade, o que pode ser fatal para a sobrevivência do negócio.
Já para a companhia que não recebe o valor devido, o risco é o impacto no fluxo de caixa e na saúde financeira, também sendo um mal na busca por um futuro saudável.
Como as pendências financeiras podem ser evitadas
Diversos prejuízos podem surgir com as pendências financeiras, mas é possível evitá-las. Confira, a seguir, como fazer isso.
Verifique pendências em instituições antes de fechar negócio
Para as empresas que não querem ser lesadas por companhias devedoras, é sempre indicado fazer uma análise prévia antes de fazer negócio. Consulte se há pendências financeiras registradas em órgãos de proteção de crédito e só tome a decisão de estabelecer um contrato após uma análise detalhada.
Estabeleça uma política de crédito
Organizar as atribuições da empresa de forma normativa é sempre uma boa opção para organizar os processos. Por isso, estabeleça uma política de crédito com regras específicas.
Uma boa prática é nunca conceder crédito ou fornecer produtos para clientes novos. Além disso, priorize reter os parceiros comerciais confiáveis e que passam segurança no pagamento.
Aprenda a negociar
Essa dica é valiosa tanto para quem não recebeu o dinheiro quanto para quem está devendo. Afinal, como abordamos, as pendências financeiras são ruins para as duas partes envolvidas.
Portanto, saber negociar e entrar em consenso pode ser uma ótima solução para evitar transtornos. É sempre bom levar em conta que nem todos deixam de pagar por má fé e que uma boa relação e intermediação é fundamental nas conversas.
Acompanhe diariamente as informações
Estar sempre atento às pendências e contratos com fornecedores também é fundamental. Dessa forma, será mais fácil identificar rapidamente algum pagamento que ainda não foi realizado e que está com prazo a vencer. Com isso, é possível resolver os problemas de forma ágil.
Como a tecnologia pode ajudar a prevenir e controlar as pendências financeiras
Para alguns dos problemas que citamos, a tecnologia pode ser uma grande parceira. Afinal, atualmente existem softwares completos que ajudam a centralizar dados e informações, permitindo um maior acompanhamento e assertividade nas tomadas de decisões. Essas ferramentas ainda enviam alertas sobre contratos e dívidas a vencer, facilitando e muito o monitoramento no dia a dia.
Com os números e dados que essas ferramentas conseguem captar, é possível ter uma melhor visão do negócio e das pendências financeiras de fornecedores e clientes. Eles são ótimos para ajudar tanto as empresas que estão devendo por dificuldade de gestão ou as que estão sofrendo com o fluxo de caixa por não saber qual a origem da falta de pagamento.
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