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Você sabe o que é folga financeira? Basicamente, esse conceito é equivalente a uma margem de segurança para uma empresa e está ligado diretamente com o endividamento setorial e algumas outras concepções que fazem parte da instituição. 

Também conhecida como “endividamento relativo”, a folga financeira possui prós e contras na estrutura do capital das empresas e, por isso, é importante escolher como trabalhar com ela. 

Se você ainda desconhece esse conceito, não se preocupe! No post de hoje lhe mostraremos tudo sobre ele e você vai descobrir se ele é determinante ou não para a estrutura do seu negócio. Acompanhe! 

Definição de folga financeira 

A folga financeira é a capacidade de dívida não utilizada do caixa e equivalentes de caixas não utilizados que estão disponíveis para a empresa. Esse dinheiro extra disponível ajuda uma empresa a passar por períodos difíceis, como queda nas vendas, na receita ou nos lucros. 

No entanto, muita folga também pode causar problemas como o difícil controle da economia da companhia e disciplina inadequada da gestão, por exemplo. 

Presença em uma empresa 

A situação que representa o endividamento relativo dentro de uma empresa é quando seu capital circulante líquido (CCL) — também chamado de capital de giro líquido (CGL) — for positivo. 

O CGL representa recursos provenientes do passivo não circulante que financiam o ativo circulante (AC). Em caso de positivo, o ativo circulante também é financiado por recursos de longo prazo. 

Cálculo do CGL 

CGL = AC – Passivo Circulante 

Quando o CGL for zero, significa que o ativo circulante da empresa é financiado somente pelos recursos de curto prazo, que são os passivos circulantes. Os recursos de longo prazo estão todos nos ativos circulantes. 

Quando o CGL é negativo, os recursos de curto prazo estão financiando tanto os ativos circulantes quanto os não circulantes. Nesta situação, a empresa apresenta insuficiência de fundos para pagar suas contas. 

A liquidez da empresa é outro indicador de segurança que pode indicar essa folga. Se a instituição está tendo retornos menores que o mercado, ela possui menos caixa que as outras. Ou seja, está menos líquida — fato que complica a evolução da empresa e vice-versa. 

A liquidez está ligada diretamente com o custo de capital próprio da empresa (CAPM), já que ele pode ser medido através de uma taxa mínima de atração (TMA) — que, por sua vez, pode sofrer influências da liquidez. Uma empresa com liquidez menor possui maior risco e, consequentemente, atrai menos investimentos. 

Taxa Mínima de Atração 

TMA = TLR+Bx (RM-TLR) 

TLR (taxa livre de risco), B (coeficiente de risco) e RM (retorno esperado). 

Visando a segurança econômica de uma empresa a longo prazo, é preciso observá-la em conjunto com o endividamento setorial. O resultado é um cenário no qual os fornecedores de recursos controlam a oferta de capital para gerenciar seus riscos e exposições levando em consideração as características dos setores que as empresas pertencem. 

O endividamento setorial é o alvo das empresas em relação à mediana do setor. Existem evidências de diferenças entre a estrutura de capital de setores de atividades e que o endividamento setorial tende a estabilizar ao longo do tempo. 

Oferta ou demanda de fundos, são valores que o endividamento setorial possui na determinação da estrutura de capital. Empresas com características similares demandam mesmo volume de capital e os provedores de crédito, utilizam da mediana do setor para medir o risco da operação, o que limita o grau de alavancagem. 

Esse conceito, avaliado como modelo de endividamento relativo e endividamento setorial sobre a reformulação da estrutura de capital das empresas, mostra que o endividamento de uma empresa tende a seguir o endividamento setorial, porém tende a reverter essa tendência em dois anos. 

A velocidade de reversão está ligada à folga financeira, logo, empresas mais distantes do endividamento mediano do seu setor se equilibram mais rapidamente. Outra observação a se fazer é que a liquidez corrente e um capital de giro líquido elevados contribuem para o aumento do desempenho de mercado das entidades. 

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A busca pela eficiência e qualidade costuma guiar as metas das companhias. No entanto, em alguns casos, não é claro o caminho que deve ser percorrido para alcançá-la. A gestão por processos costuma ser a escolha mais adequada. 

Muitos empreendedores e gerentes acreditam que apenas modelos de negócios que já surgiram digitalizados podem aprimorar seus processos e que, nos negócios que nasceram analógicos, a modernização se resume à troca de equipamentos. Esse é um erro grave de percepção. 

Este artigo irá ajudá-lo a entender quais são os passos que sua empresa deve dar para ter êxito na gestão por processos. Vamos lá? 

Definindo os passos 

Antes de mais nada, é importante esclarecer sobre o que se trata a gestão por processos. Esse conceito tem como objetivo aperfeiçoar cada processo envolvido na produção ou execução de um produto ou serviço, a fim de gerar eficiência e economia à empresa. 

Mapeando os processos 

Conhecer os processos é fundamental. Por isso, antes de mudar algo em sua empresa mapeie todos os processos. Desse modo, conhecendo-os, será possível mensurar a eficiência de cada um. 

Não se deve ignorar nenhum processo, por menor que ele possa parecer. Quando somados os seus custos às operações da empresa, ou quando calculada a sua operação anual, por exemplo, fica evidente que os recursos destinados não são insignificantes. 

Medindo os indicadores de desempenho 

Ao definir indicadores de desempenho para os processos, o administrador poderá avaliá-los de forma clara. No entanto, seja prudente e eleja números que possam ser alcançados. 

O aperfeiçoamento da gestão por processos só será possível atingindo os indicadores de desempenho propostos pela equipe responsável. 

Esses indicadores podem estar ligados à economia de recursos, ao aumento da produtividade, à diminuição do retrabalho, à queda dos acidentes no posto de operação etc. Cabe aos administradores definir os indicadores de acordo com a realidade de seu negócio. 

Treinando os colaboradores 

Processos podem estar intimamente ligados à cultura da empresa, por essa razão, alterá-los pode significar ter que mudar o comportamento dos funcionários frente às suas atividades. 

Por exemplo: alterar o processo de atendimento pós-venda, por meio de um novo sistema de atendimento, exigirá treinamento sobre a ferramenta, mas isso pouco adiantará se os colaboradores perpetuarem antigos vícios de linguagem. 

Por essa razão, dedique um período para a adaptação dos funcionários aos novos processos. 

Aperfeiçoando e eliminando os processos 

Durante a aplicação da gestão por processos, a equipe responsável pode concluir que alguns processos não podem ser aperfeiçoados, seja porque se tornaram obsoletos ou seja porque essa adaptação seria muito cara, sendo mais vantajoso à companhia sua substituição. 

Não há problemas. Uma das principais vantagens dela é a autoanálise que ela obriga o negócio a realizar. A eliminação de processos significa modernização às operações — algo saudável e necessário. 

Lembre-se de que a gestão por processos é recomendada a todas as empresas, independentemente do segmento ou porte. 

Agora que você entendeu um pouco mais sobre a gestão por processos, comece a planejar sua execução dentro do seu empreendimento.

Para qualquer empresa, a necessidade de ter índices que ajudem a monitorar suas ações é fundamental. Ao longo de sua trajetória, o empresário terá que entendê-los para descobrir se suas medidas estão no caminho certo e, principalmente, para não ter prejuízos com as finanças da companhia. 

Saber como calcular o lucro operacional da maneira certa, por exemplo, é um fator muito importante e que pode auxiliar nesse processo. Por isso, neste texto, vamos mostrar quais são os principais erros e como fazer o cálculo corretamente. 

Quer saber como proceder? Siga conosco e aproveite a leitura! 

O que é lucro operacional 

Antes de mais nada, precisamos deixar claro o que é o lucro operacional. Ele é o ganho gerado unicamente pela operação do negócio, excluindo as despesas administrativas, operacionais, comerciais e qualquer outra movimentação financeira. 

É importante ressaltar que ele não pode ser confundido com o lucro bruto ou líquido, que são etapas anteriores a ele, inclusive, servindo de base para realizar o seu cálculo. 

A importância de saber calcular corretamente o lucro operacional 

Geralmente, uma empresa produz muitos dados financeiros. A maioria deles consiste em informações muito importantes para o desenvolvimento de estratégias que visam à melhoria do negócio. 

Nesse aspecto, o cálculo correto do lucro operacional e, obviamente, o uso dessa ferramenta são um artifício essencial para obter o controle financeiro correto dos rendimentos da empresa. 

Além disso, esse tipo de operação pode auxiliar o empreendimento a entender como está a saúde e a eficiência para atingir o lucro. São informações fundamentais para desenvolver melhor os objetivos de crescimento financeiro, ou mesmo para perceber o que precisa ser mudado nas suas estratégias. 

Por isso, destacamos que, pelo lucro operacional promover esse profundo conhecimento do negócio, a gestão do indicador precisa ser feita corretamente. Afinal, qualquer dado errado ou a omissão de alguma informação pode trazer prejuízos para os próximos passos da empresa no mercado. 

Por exemplo, se a companhia se basear apenas nas informações obtidas pelo lucro bruto, a gestão pode acreditar que o negócio está produzindo mais rendimentos do que estão sendo obtidos na realidade. 

Isso porque o lucro bruto exclui números importantes, como os custos fixos (aluguel, salário dos funcionários etc.), gastos que devem ser subtraídos do lucro operacional para que o verdadeiro ganho seja apresentado. 

Os 6 maiores erros ao apurar o lucro operacional 

Agora que você entendeu bem o que é o lucro operacional e por que ele é tão importante, vamos descobrir quais são os principais erros que se comete ao calculá-lo. Confira! 

1. Não saber diferenciar o lucro operacional dos demais lucros 

Seja pela falta de atenção, seja pela falta de conhecimento, muitos empresários costumam não saber diferenciar o lucro operacional do lucro bruto ou líquido, e isso pode dificultar o bom desenvolvimento da empresa e prejudicar as suas finanças. 

A seguir, explicamos quais são as diferenças entre esses três tipos de lucro. 

Lucro bruto 

O lucro bruto é o resultado da subtração dos custos da produção ou operação da receita total da empresa. Isso quer dizer que é o lucro que permanece após serem excluídos os custos variáveis — valores gastos na produção de mercadorias, os quais vão desde a matéria-prima até a venda efetivada. Portanto, ele vai representar o resultado da atividade da venda dos produtos ou serviços. 

Lucro líquido 

Além de levar em consideração os custos variáveis, o lucro líquido também considera os gastos fixos. A soma dos dois chama-se custo total. É ele que indicará o total de todas as saídas do seu negócio. Então, para você definir qual é o seu lucro líquido, é preciso encontrar a diferença entre a receita total e o custo total. 

Lucro operacional 

O lucro operacional oferece informações relevantes sobre a atual realidade do seu empreendimento. Como foi esclarecido no início, ele corresponde aos lucros das operações da empresa. 

Esse é um dos dados que compõem a DRE (Demonstração do Resultado de Exercício), relatório que mostra quais foram os resultados do seu negócio durante um determinado tempo, facilitando a análise da companhia. 

2. Não acrescentar as receitas operacionais 

De maneira geral, as receitas operacionais estão relacionadas com as atividades principais da sua empresa. Isto é, se o seu negócio fabrica turbinas para aviões, por exemplo, isso significa que a atividade principal do seu empreendimento é construir esse tipo de peça. 

Sendo assim, as receitas operacionais serão tudo o que a companhia ganhar que tenha relação direta com esse processo de fabricação, ou seja, tudo aquilo que tem a ver com a operação principal do negócio. 

Quando estamos calculando o lucro operacional, é impossível chegar ao resultado correto sem contar com esse dado, até porque ele é um componente essencial para a operação, já que o lucro operacional é o lucro bruto menos as despesas operacionais mais as receitas operacionais. 

3. Não saber em quais situações o lucro operacional deve ser utilizado 

Esse é um dos erros mais comuns. O empresário pode até saber da existência desse tipo de lucro, contudo, ele não tem ideia para o que ele realmente serve e acaba perdendo a oportunidade de melhorar os resultados do negócio por meio de dados efetivos e que realmente estão relacionados com a empresa. 

Pois bem, o lucro operacional deve ser utilizado para que o empresário possa ter uma visão mais profunda da real situação operacional da sua companhia, pois o lucro operacional não leva em consideração apenas os custos de produção, mas todos os que estão relacionados à entrega do produto ou serviço. 

Além disso, ele indica qual é o potencial de ganho do seu negócio, possibilitando que a sua empresa atraía mais investidores interessados no crescimento dela. 

4. Incluir os impostos 

Esse pode ser um erro bastante comum e que pode confundir o resultado da operação do lucro operacional. 

Primeiramente, precisamos deixar claro que, ao contrário do lucro líquido, que se baseia em todos os custos da empresa, sejam eles fixos ou não, o operacional se fundamenta nos fixos. Ou seja, gastos que afetam diretamente a produção da empresa, como a matéria-prima. 

Dito isso, os impostos não estão relacionados ao processo de manufatura, já que independentemente dela, devem ser pagos e, por isso, não podem fazer parte do cálculo operacional. 

5. Não saber calculá-lo 

Outro problema que pode aparecer é a empresa não saber como calcular essa medida. Para ajudar, criamos um passo a passo de como identificar o lucro operacional. Para encontrá-lo não há segredo. 

Você deve subtrair o lucro bruto pelas despesas operacionais e, depois, somar o resultado com as receitas operacionais. Os custos operacionais são aqueles referentes aos gastos com vendas, de produção e administrativos. 

Já as receitas englobam os ganhos originados diretamente da atividade principal do seu negócio. Por meio desse cálculo, será possível medir a capacidade que o seu empreendimento tem de gerar lucro. 

Diante disso, podemos concluir que a fórmula é: 

lucro operacional = lucro bruto + receitas operacionais – despesas operacionais 

Quer um exemplo mais didático? Vamos supor que os custos para a fabricação de 20 produtos da sua empresa sejam de R$ 1.000,00. Em um dado período, foram vendidos R$ 5.000,00 em artigos e foram devolvidos R$ 50,00, mais R$ 25,00 em descontos. Além disso, foram pagos R$ 1.500,00 em impostos. 

Se realizarmos os cálculos, chegaremos à seguinte fórmula para a receita líquida: 

R$ 5.000 – R$ 50,00 – R$ 25,00 – R$ 1.500 = R$ 3.425 

Então, para calcular o lucro bruto, faremos assim: 

R$ 3.425 – R$ 1.000 = R$ 2.425 

Agora que já temos os ganhos brutos, vamos descobrir qual é o lucro operacional. Aqui, precisamos somar o lucro bruto com as receitas operacionais, que são em torno de R$ 750,00, e, depois, subtrair as despesas de operação (pagamento de funcionários, custos com operação, aluguel etc.). Vamos supor que esses custos somam um total de R$ 500,00. 

O cálculo fica assim: 

R$ 2.425 + R$ 750 – R$ 500 = R$ 2.675,00 

Desse modo, podemos dizer que o lucro operacional da empresa é de R$ 2.675,00. 

6. Não utilizar um software de gestão 

A tecnologia está aí para facilitar muitos dos processos financeiros que, antes, levavam muito tempo. Nesse sentido, podemos incluir operações importantes, como o lucro líquido e o operacional. 

Além de automatizar todo esse processo, tornando ele mais rápido, utilizar um software de gestão pode facilitar a captura de dados, coletando informações em tempo real e sem a possibilidade de falhas humanas. Dessa forma, é possível fazer cálculos para encontrar o lucro operacional e também produzir relatórios sobre o desempenho de sua empresa. 

Ficou claro que o lucro operacional é uma medida fundamental para entender de forma precisa qual é o potencial que o seu negócio tem, além de ser um componente importante da Demonstração do Resultado do Exercício. 

Como salientamos nos tópicos anteriores, ele é bem diferente do lucro bruto, que retira da renda do empreendimento os gastos da produção ou serviço, enquanto o lucro operacional esclarece se a empresa realmente é rentável, considerando as despesas operacionais. 

Dessa maneira, com os dados obtidos por esse cálculo, é possível desenvolver estratégias mais precisas para melhorar os ganhos da sua companhia, já que você sabe realmente quanto está adquirindo em suas operações. 

Esperamos que as informações contidas neste texto sejam bem úteis para você entender como calcular o lucro operacional. Mas não pare por aqui. Siga aprendendo sobre o mundo dos negócios e estratégias que você pode usar para melhorar sua gestão. 

Como? Acompanhe nossas atualizações no Facebook, LinkedIn e Twitter para ficar sempre bem informado com os melhores conteúdos sobre custos e rentabilidade! 

 

Administrar uma companhia é uma tarefa que exige muito conhecimento, proficiência e dedicação, pois o empresário precisa conhecer inúmeros elementos que exigem um alto grau e especialização para sua correta aplicação. Um importante recurso que altera positivamente o faturamento e a eficiência financeira de uma organização é saber calcular ROI por centro de custo. 

Muitos empreendedores e gestores não sabem do que se tratam esses conceitos, mas aqueles que detêm esse conhecimento também dispõem, em suas mãos, das chaves para destacar sua companhia perante os concorrentes e transformá-la em uma líder de mercado. Neste guia, expomos tudo que você precisará saber sobre o assunto, os conceitos de centro de custo e ROI, e como calculá-lo. Acompanhe! 

O que é centro de custo? 

Centro de custos e lucros consiste em um departamento da empresa com uma autonomia relativa, que tem a sua própria administração financeira, isolando suas receitas e despesas do restante da companhia. Esses segmentos podem ser de administração, vendas, produção, publicidade, financeiro entre outros. 

Essa forma de organização permite o recolhimento de dados de cada parte da entidade separadamente. Com essas informações, haverá um melhor controle financeiro para aquele departamento, pois os investimentos e decisões sobre realocações de recursos serão adaptados conforme seja mais benéfico para aquele setor. 

Outra vantagem consiste na minimização de falhas no controle de receitas e despesas, pois os custos serão analisados pelos profissionais especializados nas atividades daquele departamento, portanto, eles poderão identificar possíveis reduções nos gastos e aumento de produtividade no local. 

O que é ROI? 

ROI é uma sigla em inglês que significa Return over Investment ou Retorno sobre Investimento. Como o próprio nome indica, trata-se de uma métrica que aufere o retorno das aplicações realizadas pela companhia, expondo se ela está recebendo lucros ou arcando com prejuízos com cada um de seus investimentos. 

O indicador é aplicável a qualquer prática que vise lucro, como treinamento de funcionários, aquisição de ferramentas, adoção de novas estratégias, campanhas de marketing etc. É através do ROI que é possível analisar se o dinheiro está empregado nos investimentos corretos, portanto, ele constitui um instrumento essencial para a tomada de decisões pelos gestores. 

Como calcular o ROI? 

A fórmula do ROI é simples e envolve poucos fatores, sendo rápida de se computar. Eis a equação a seguir: 

ROI = (ganho obtido – custo do investimento) / custo do investimento 

O ganho obtido consiste na quantia gerada pelo capital aplicado, enquanto o custo do investimento se perfaz no valor do investimento, incluindo todas as despesas necessárias para fazê-lo. Confira, a seguir, um exemplo meramente ilustrativo de como aplicar essa fórmula na prática: 

ROI = (300.000 – 100.000) / 100.000 

ROI = 2 

Após a realização da conta, multiplica-se o valor por 100 para obter o percentual relativo ao retorno do investimento. Nesse caso, os ganhos foram de 200% sobre o valor inicial. 

Como calcular ROI por centro de custo? 

Quanto mais segmentado forem os setores empresariais melhor o ROI será aplicado, pois será possível verificar quanto cada investimento, em cada um dos departamentos setoriais, está retornando à companhia. Os gestores identificarão, de forma exata e precisa, onde devem canalizar seus esforços financeiros e cortar as aplicações que causaram prejuízos. 

Além disso, pode-se efetuar o cálculo do ROI no centro de custo de forma generalizada. Caso aquele setor esteja gerando prejuízos, os administradores terão que estudar medidas para reverter a situação daquele departamento específico. 

Calcular o ROI por centro de custo é um ato essencial para as companhias alcançarem sua meta orçamentária, pois um setor ou parte dele pode estar reduzindo a lucratividade da empresa sem que o controlador tenha ciência desse fato. Porém, após a leitura deste artigo, você sabe como detectar investimentos prejudiciais ou de pequeno retorno de cada centro e será capaz de realocar os recursos de forma que alavanque a sua rentabilidade. 

Que tal evitar burocracias e possíveis falhas ao calcular o ROI de cada centro de custo? Entre agora em contato com a MyABCM e solucione seus problemas com os melhores profissionais do mercado! 

 

Em vários países, é muito comum as empresas encerrarem suas atividades logo nos primeiros anos de atividade, a falta de organização costuma ser um dos fatores determinantes para esse mal desempenho. Ainda são muitos os empresários que subestimam a importância de procedimentos básicos, porém essenciais à sustentabilidade do negócio. Saber como fazer uma planilha de despesas realmente eficiente, por exemplo, chega a ser um desafio para muitos gestores. 

Essa falta de planejamento cobra um preço alto, pois impede o empreendedor de ter uma visão clara da situação econômica de seu negócio, comprometendo a tomada de decisões. Para evitar esse problema, é importante ter conteúdos que o ajudam a compreender melhor a situação de sua empresa e como ela se encontra no mercado. 

Continue lendo e descubra como fazer uma planilha de gastos eficiente, um recurso importante para o registro financeiro de sua empresa. 

Faça uma análise antes de criar sua planilha de despesas 

O primeiro passo para criar uma planilha de despesas é entender a atual situação financeira de sua empresa. 

A empresa contraiu empréstimos? A taxa de crescimento de mercado apresentou queda? As projeções de ganhos para os próximos anos são animadoras? 

Essas são algumas questões importantes que devem ser respondidas, pois ajudam o empresário a entender como os processos financeiros de seu negócio funcionam. 

Estipule suas receitas 

Não se trata de um simples estudo de contas a pagar e a receber, mas de uma análise que mostra quais as principais fontes de renda do negócio em curto, médio e longo prazo. 

Esse campo da sua planilha de despesas deverá mostrar a previsão de receitas, de modo que o gestor da empresa consiga ver, com clareza, qual a capacidade do negócio para honrar seus compromissos e realizar investimentos. 

Especifique suas despesas 

Ao identificar as suas despesas, o empresário tem a oportunidade de reavaliar a necessidade de cada uma delas. Os gastos com produtos que trazem pouco lucro podem comprometer o negócio em um futuro próximo. Ou seja, gastos operacionais podem (e devem) ser repensados, tendo como foco a economia de recursos. 

É justamente nesse ponto que muitas empresas brasileiras falham. Por não entenderem como suas despesas se formam e quais os seus reais impactos, os empresários perdem a oportunidade de ganhar eficiência e gerar economia para o empreendimento. 

Crie um fluxo de caixa 

Tarefa fundamental para garantir estabilidade financeira ao negócio, com o fluxo de caixa o gestor consegue visualizar projeções financeiras que podem ajudá-lo a evitar problemas. 

Desse modo, ele ganha tempo para renegociar dívidas (quando necessário) ou tomar decisões estratégicas de corte de despesas antes que o negócio não consiga arcar com suas obrigações. 

Considerando a alta taxa de “mortalidade” das empresas brasileiras, percebemos que muitos empresários são pegos de surpresa por não terem um fluxo de caixa detalhado e eficiente para compor suas planilhas de despesas. 

Entenda: planilha de despesas não é sinônimo de Excel 

Todas essas dicas para compor uma planilha de despesas não são uma receita para criar necessariamente um arquivo no Excel. São apenas dicas do que não deve ser ignorado em um importante estudo financeiro. 

Mas é valido frisar que o empresário não pode perder tempo quando o assunto é a gestão de seus processos financeiros. Por isso, o uso de softwares que fazem esse controle de informação de forma automática é cada vez mais comum — e recomendado. A MyABCM, por exemplo, oferece soluções inovadoras, confiáveis e acessíveis aos mais diversos segmentos empresariais. 

Evite atitudes que podem comprometer a planilha 

Antes de realizar qualquer tarefa, para que ela seja bem-feita, é importante adquirir os conhecimentos necessários para cumpri-la da maneira certa. Além disso, também é interessante se informar a respeito dos principais erros que podem ocorrer, de modo que garantias possam ser tomadas para que eles não aconteçam. 

A seguir relacionamos algumas práticas que devem ser evitadas na elaboração de uma planilha de despesas eficiente. 

Falta de responsabilidade no registro das informações 

Ainda que a empresa tenha as melhores ferramentas e que seus gestores tenham expertise nas mais diversas práticas de controle de custos, se isso não for feito de um modo responsável, simplesmente não renderá resultado algum. 

Acima de tudo, é necessário que a equipe compreenda a importância de manter um registro completo e atualizado de todas as despesas e receitas da companhia. 

Desatenção com as pequenas despesas 

Embora um registro organizado de todos os custos e receitas seja vital para uma boa organização financeira da empresa, é fácil encontrar instituições que deixam de anotar os pequenos gastos por ignorarem sua importância. 

O que essas empresas não levam em consideração é que o acúmulo de pequenas despesas tende a se tornar um grande gasto. Existe até mesmo a possibilidade de que elas se tornem um rombo no orçamento e, sem o devido registro, identificar a fonte do prejuízo seria uma tarefa complicada. 

Portanto, é necessário que mesmo os menores custos, como o dinheiro usado para pagar o táxi, por exemplo, entrem na planilha de despesas. 

Não separar o capital da empresa de outros recursos 

Outro grave problema que pode comprometer seriamente a contabilidade de uma empresa é uma organização ruim de suas finanças. 

Não são raros os casos em que o capital do empreendimento se mistura ao patrimônio direto dos sócios e é usado para manter seu padrão de vida. Ou situações em que despesas do negócio são quitadas com recursos particulares de seus donos. 

Embora essas práticas não passem a impressão de serem problemáticas à primeira vista, elas podem distorcer os custos fixos da empresa, o que no futuro pode comprometer seu fluxo de caixa. 

Para evitar esse tipo de problema, basta que os dados financeiros da empresa sejam registrados em uma planilha de despesas própria para ela. Também é importante evitar que os recursos de seu capital sejam usados para finalidades alheias a sua função original. 

Registrar de forma incorreta as compras no crédito 

O pagamento futuro de dívidas deve estar registrado nos custos mensais da empresa, ainda que ele esteja programado para uma data distante. A falta dessa informação pode fazer com que seja esquecida, até que a data de vencimento chegue, e isso pode se tornar problemático caso a empresa não tenha separado os recursos previamente. 

Levando em consideração a grande quantidade de informações que uma planilha de despesas eficiente precisa guardar, contar apenas com programas como o Excel não parece ser uma opção viável. Embora o sistema conte com aplicações úteis para alguns cenários, o controle de gastos de uma empresa exige uma solução mais completa, que ofereça funcionalidades que facilitem a gestão de custos e a deixem mais prática e eficiente. 

Um software desenvolvido exclusivamente para seu negócio, projetado para atender de forma eficaz suas demandas de produtividade e segurança, tende a melhorar de forma significativa os processos de controle financeiro, o que se traduz em uma maior lucratividade para a empresa. 

Agora que você sabe como fazer uma planilha de despesas eficiente está pensando em procurar um software para criá-la? Nesse caso é importante conhecer melhor os critérios para fazer uma escolha consciente, como a necessidade de buscar suporte técnico. Leia esse artigo e entenda o motivo. 

 

Cuidar da gestão financeira de uma grande empresa é uma tarefa árdua, mas compensadora. Todos os detalhes carecem de muita atenção e os custos devem ser precisamente calculados.  

Dessa forma, leva vantagem na administração de um negócio quem conhece o mercado e entende melhor sobre o seu funcionamento. Assim, entender com maior profundidade o mito da liquidez pode ser de grande ajuda para as tomadas de decisão. Para compreender mais sobre esse assunto, continue lendo o texto! 

O que seria a armadilha da liquidez? 

O economista britânico John Maynard Keynes, em uma obra de 1964, classificou a economia como um processo contínuo, no qual o dinheiro circula em um fluxo. Nesse fluxo, os gastos de alguém são parte dos ganhos de outra pessoa e assim sucessivamente.  

Para ele, uma crise econômica é derivada de um fator psicológico que motiva os consumidores a poupar — seja economizando, seja investindo — mais do que consomem e gastam, gerando um novo ciclo. Essa nova ordem gerada é viciosa, já que nela os montantes passam a circular cada vez menos, causando um colapso econômico.  

Ainda segundo Keynes, a relação entre Eficiência Marginal do Capital (EMC) e investimentos é negativa, já que a taxa de retorno sobre o custo deve exceder a taxa de juros, o que não aconteceria nos momentos recessivos, alimentando ainda mais o fluxo vicioso. 

Levando isso em consideração, a armadilha seria, em termos bastante resumidos: quando o investimento cai, o lucro aumenta e vice-versa. 

Porque a armadilha da liquidez é um mito? 

Em artigo publicado na Mises Brasil, o especialista Frank Shostak, faz críticas pertinentes ao pensamento do teórico inglês e propõe uma outra visão sobre a dita armadilha: “Contrariamente ao pensamento popular, uma armadilha da liquidez não surge em resposta a um aumento maciço na demanda por dinheiro da parte dos consumidores, mas sim como resultado de políticas monetárias frouxas, as quais infligem danos severos ao conjunto da poupança real de uma economia”.  

Ou seja, a “armadilha” da liquidez é um mito, porque ela tem um peso real não só na valoração de um empreendimento, mas também nos investimentos realizados, assim como a rentabilidade. 

Como isso se demonstra na prática? 

A economia japonesa depois da década de 1990 é frequentemente utilizada como exemplo da suposta armadilha da liquidez. Richard C.B. Johnsson, Ph.D. em economia, também em um texto feito para Mises, expõe um indicativo gráfico para mostrar como essa teoria sobre o Japão não se sustenta. 

Para a administração de um negócio, vale a mesma lógica. João Carlos Hopp e Hélio de Paula Leite, ambos docentes da FGV (Fundação Getúlio Vargas), em trabalho acadêmico publicado em 1989, disseram que “mesmo que estivéssemos utilizando o valor de mercado (e não o custo) como base para avaliação dos ativos, o patrimônio líquido não seria uma aproximação válida do valor do empreendimento. A empresa vale pelo que sua operação pode produzir de rendas no futuro”. 

Uma corporação deve se proteger desses riscos com decisões assertivas, fazendo uma gestão empresarial impecável, na qual o planejamento se alinhe aos objetivos de crescimento. É importante contar com ativos que possam se converter rapidamente em dinheiro, assim como o longo prazo também precisa ser considerado.  

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Os relatórios de auditoria são a demonstração do escopo do trabalho realizado e concluído de uma auditoria. É por meio desse documento que o auditor demonstrará o levantamento e análise de evidências, procedimentos aplicados e conclusões sobre a situação da empresa avaliada. 

Para cumprir com a finalidade de assessorar a gestão administrativa e auxiliar na melhoria dos processos internos, o auditor deve elaborar um relatório claro, objetivo, bem estruturado e preciso. 

Por isso, neste post, você encontrará 6 dicas imprescindíveis para produzir relatórios de auditoria perfeitos. Confira! 

1.Faça um relatório eficiente

Como o relatório deve ser o elo entre o auditor e os diversos leitores, é necessário que ele seja elaborado com técnica e rigor metodológico. Ele precisa permitir a quem lê uma interpretação cristalina sobre os processos, controles e registros da companhia. 

Produzir relatórios de auditoria verdadeiramente eficientes requer como requisitos básicos elementos como: 

2.Converse com os gestores

Antes da emissão do relatório, é importante conversar com o responsável pelo setor auditado e apresentar as não conformidades encontradas e pontos controversos analisados. 

Esse passo possibilita que as incorreções sejam previamente ajustadas e torne a auditoria dinâmica, além de permitir avaliar o comportamento do responsável diante das questões apresentadas. 

A conversa também facilita o esclarecimento de inconsistências e impede o registro de algum ponto não analisado adequadamente que pode tirar a credibilidade de outros pontos fundamentais. 

3.Relate as irregularidades com precisão

O relatório deve relatar as irregularidades de maneira detalhada e fundamentada para transmitir total confiança das informações ao leitor, sem dar margens a dúvidas em relação à maneira com que os trabalhos foram executados. 

Na redação é preciso tomar cuidado com determinadas expressões como: 

Essas e outras expressões devem ser evitadas, pois não esclarecem nem passam credibilidade e segurança sobre as análises realizadas, além de passarem a impressão de que foram feitas com superficialidade. 

4.Apresente os fatos positivos verificados

Tão importante quanto apontar as inconsistências é também pontuar os fatos positivos verificados durante os trabalhos. 

Geralmente o processo de auditoria é visto com uma conotação negativa. Contudo, a auditoria tem se tornado um processo colaborativo em que o auditor trabalha em parceria com os gestores para encontrar e evidenciar os problemas e indicar soluções possíveis. 

5.Elabore uma análise crítica que indique melhorias

Para poder fazer análises críticas consistentes e recomendar as devidas soluções para as não-conformidades, o auditor deve ter o mínimo de conhecimento sobre os diversos processos existentes em uma organização e estar preparado para emitir um parecer com conclusões eficazes e eficientes. 

6.Utilize a tecnologia para otimizar seus relatórios

O uso da tecnologia ajuda na preparação dos relatórios. Por meio dela é possível elencar os pontos mais importantes por meio de índices que projetam a visualização imediata dos assuntos que merecem atenção especial dos gestores. 

Softwares e aplicativos contribuem para a organização estrutural dos relatórios, promovem agilidade e otimizam suas características analíticas e sintéticas, o que favorece positivamente o processo de tomada de decisão. 

E aí, gostou das dicas sobre os relatórios de auditoria? Quer continuar aprimorando sua gestão? Então leia também o artigo sobre receita previsível e como ela vai ajudar sua empresa! 

 

Você sabe qual é a real relevância do balanço patrimonial? Entre todos os relatórios contábeis, ele é considerado o mais importante. Contudo, ainda é negligenciado por muitos empreendedores. 

Por meio desse relatório, é possível auxiliar a gestão financeira de sua empresa a verificar seus bens, diretos, obrigações, capitais de terceiro, reserva de lucro e as fontes de suas receitas. 

Ficou interessado no assunto? Deseja compreender mais sobre a importância do balanço patrimonial? Então, este artigo foi produzido para você. Confira! 

O que é balanço patrimonial? 

Trata-se de um relatório contábil formalizado depois dos registros de todas as transações financeiras da empresa em um determinado período. Dessa forma, todos os registros de natureza contábil, sejam de crédito, sejam eles de débito, são aqueles que constam no livro razão de uma organização.  

Por meio dessa demonstração, é possível apurar o saldo das contas patrimoniais como os bens, os direitos e as obrigações. Além disso, é possível identificar todas as fontes de receita. 

Portanto, o balanço patrimonial e a demonstração do resultado do exercício, são considerados indispensáveis para o planejamento financeiro de qualquer empresa.   

Agora, em termos legais, a importância do balanço patrimonial também se dá pela necessidade de atendimento à legislação. Isso porque o balanço é um dos elementos obrigatórios da escrituração contábil do negócio, tendo de ser transmitido aos demais em cada Escrituração Contábil Digital (ECD). 

Como é estruturado um balanço patrimonial? 

Toda estruturação de um balanço patrimonial é formada por meio de um plano de contas, definido no início da prestação da atividade fim de uma empresa. Necessariamente, todo balanço patrimonial é constituído por três categorias contábeis. Observe a seguir: 

De que forma devo preparar o balanço patrimonial? 

É interessante que, ao término de cada mês, seja realizado o balancete de verificação, pois sua finalidade é confirmar se todas as movimentações contidas no livro razão estão corretas. 

Dessa forma, há muitas alterações de valores, sendo possível que uma receita ou despesa passe despercebida nos livros contábeis ou que um fechamento errado entre débitos e créditos ocorra. 

Devido a essa limitação, é preciso realizar ajustes nas contas para que elas sejam sempre equivalentes à realidade, e, ao final dessas alterações, obrigatoriamente, o saldo do ativo e do passivo devem ser iguais. 

O balanço patrimonial é uma ferramenta de análise de decisão? 

Sim. Devemos considerar o balanço patrimonial como uma ferramenta para análise de qualquer negócio, pois é demonstrada a situação líquida das contas. Dessa forma, os gestores adquirem dados financeiros que ajudarão a impulsionar a lucratividade e a rentabilidade do seu negócio. Confira! 

Sempre que as contas do ativo do seu negócio forem maiores do que as contas do passivo, necessariamente estamos falando de uma liquidez positiva. Toda vez que as contas do ativo e do passivo forem equivalentes, é considerado liquidez nula. Sendo assim, quando as contas do passivo forem maiores que as contas do ativo, então a liquidez é considerada negativa.  

 Toda vez que uma empresa apresentar situações de liquidez nula ou negativa é aconselhável aderir medidas de recuperação por meio de ampliação das contas de resultados, integralização de mais capital ou pagamento dos exigíveis cobrados.  

 

Qual é a importância do balanço para os indicadores financeiros? 

Por meio desse documento, é possível analisar e monitorar alguns dos indicadores financeiros da empresa, algumas vezes com a ajuda de outros documentos. Tal possibilidade corrobora o fato de o balanço ser um instrumento de análise e tomada de decisão, para o que os indicadores também servem. 

Veja cinco desses indicadores e as respostas que eles geram. 

Margem de lucro líquida 

Essa margem indica o quanto, em valores líquidos, o negócio gera com cada venda ou serviço prestado. 

Para calculá-lo, divide-se o faturamento total de um período pelo resultado líquido final dele, que consta no DRE. Depois, o resultado da conta acima é multiplicado por 100, gerando o percentual da margem líquida. 

Taxa de crescimento do lucro 

Uma das contas contábeis totalizada no balanço é o lucro acumulado de todos os anos de operação da empresa. 

Então, tendo os documentos atual e de anos anteriores à mão, pode-se calcular a taxa de crescimento do lucro do negócio ano após ano. 

Retorno sobre patrimônio 

Fazendo a divisão do patrimônio que consta no balanço pelo faturamento líquido da empresa, chega-se à porcentagem de retorno sobre patrimônio, indicando quanto é gerado ao negócio pelo capital social e pelos demais investimentos em patrimônio. 

Retorno sobre ativos 

Especificamente em relação aos ativos do documento, como veículos, imóveis, equipamentos e outros bens móveis e imóveis, o retorno sobre ativos demonstra quanto eles geram, levando em conta os investimentos feitos nas aquisições. 

Aliás, para obter resultados ainda mais específicos, pode-se fazer o cálculo utilizando apenas parte da receita e somente um elemento do ativo. 

Por exemplo, uma empresa de seguros que ofereça carros corporativos aos seus vendedores externos pode dividir um valor total de contratos fechados pelo valor do carro utilizado pelo vendedor responsável para chegar ao retorno. 

Ou, no caso da abertura de uma nova filial, ao fim do ano, é possível dividir o total faturado pelo investimento feito em patrimônio para essa abertura. Isso é necessário para apurar, dentro de um panorama mais complexo — com envolvimento de outros fatores — o retorno sobre o investimento total dessa ação de expansão. 

Índice de endividamento 

Para obter o índice, é preciso somar os passivos de curto e longo prazos e dividir o total pelo ativo. Depois, multiplica-se o resultado final por 100 para a obtenção do índice em percentual. 

Para esse cálculo, quanto menor for o índice, melhor é para a empresa. Caso ele esteja em nível muito elevado, é momento de avaliar custos, um a um, e, até mesmo, processos, para diminuir o endividamento e aumentar os faturamentos bruto e líquido.  

Agora que compreendemos a importância do balanço patrimonial, é indispensável que todas as entidades contábeis constituam o seu, desse modo, garantindo os índices de sua situação de liquidez com a finalidade dos gestores alavancarem o seu negócio, além de atenderem corretamente às normas contábeis impostas a todas as empresas. 

Gostou do conteúdo? Deseja saber mais a respeito desse e de outros assuntos para melhorar o seu empreendimento? É simples, basta acessar nosso blog! Vamos lá! 

Vender mais e melhor é o objetivo de todo negócio. No entanto, obter bons resultados nem sempre é fácil. Imagine se a sua empresa não tivesse que se preocupar com isso por possuir uma receita previsível. 

Esse é o conceito apresentado pelo americano Aaron Ross em seu livro Receita Previsível (Predictable Revenue). Neste artigo explicaremos a ideia apresentada por Aaron e você conseguirá contextualizá-la para a realidade da sua empresa. Vamos lá? 

Realinhe os times 

O conceito de receita previsível parte da ideia de que a função do vendedor deve ser apenas a de vender. 

Pode parecer redundante dizer isso, mas quando observamos a realidade de muitas empresas percebemos que o time de vendas acaba sendo sobrecarregado com outras funções, como a prospecção de clientes, ou mesmo atividades administrativas, por exemplo. 

A melhor analogia para explicar a receita previsível é a corrida de revezamento. Nessa competição, um atleta passa o bastão para outro. Se o bastão cai, ou seja, se há uma falha da transição de tarefas, todos perdem. 

Nem sempre o marketing consegue passar o bastão para vendas, por isso um novo atleta precisa entrar no time, o SDR (Sales Development Representative). 

Trabalhe com o SDR 

O time de SDR ficará responsável por pegar as informações do marketing (leads) e transformá-las em oportunidades para os vendedores. 

Em vez de os vendedores ligarem aleatoriamente para todos os contatos, com o objetivo de convencê-los a comprar, eles passam a ligar apenas para aqueles que já demonstraram alguma abertura com relação à conversa, evitando as chamadas “ligações frias”. 

Além de poupar o tempo dos vendedores aproveitando melhor esses profissionais, essa estratégia ainda tem uma taxa de conversão maior. Para que ela funcione, é necessário alguns cuidados estratégicos. Vamos a eles: 

Profissionais exclusivos 

Aaron deixa claro que os profissionais responsáveis pelo SDR devem ser exclusivos para essa função. 

Sistema de vendas 

Para que essa estratégia funcione, é muito importante ter acesso às métricas, por isso se faz necessário o uso de softwares de gestão. 

Contato 

O time de SDR entra em contato com o cliente por e-mail. Aaron sugere que esses e-mails sejam “curtos e doces”, ou seja, diretos e amigáveis. 

Esse contato deve descobrir quem é o profissional adequado da empresa que pode atender o vendedor ou verificar a possibilidade de agendar uma reunião diretamente. 

Produto qualificado 

O produto a ser vendido já deve ter sido testado pela empresa, garantindo que gere vendas e receita. 

LTV 

O valor do ciclo de vida (LTV) deve ser superior a US$ 10 mil. Claro que esse número se refere à realidade norte-americana e deve ser adaptado para o Brasil. 

O time de vendas passa a atuar quando identifica interesse do contato em prosseguir com a negociação, quando verifica que está falando com um decisor ou com alguém influente e quando for confirmado que a pessoa está no perfil predeterminado de clientes. 

Evite os erros comuns na receita previsível 

Muitos negócios decepcionam-se por não alcançarem bons resultados com a prática da receita previsível. Normalmente, isso ocorre porque foram cometidos alguns erros como: 

Desejar resultados imediatos 

Essa estratégia deve ser pensada a médio prazo, normalmente um ano. 

E-mails muito longos 

Lembre-se do conselho de Aaron: “curto e doce”. 

Contatar muitas pessoas 

Determine, com critérios, quem são os alvos do contato do SDR. 

Desistir 

Ainda que, no início, a taxa de respostas seja baixa, persista na estratégia. 

Insistir no perfil errado 

Demorar para perceber que o perfil do cliente não é o ideal, ou seja, que houve um erro ao defini-lo. 

Medir coisas erradas 

Falhar na escolha das métricas que serão analisadas. 

O conceito de receita previsível é muito relevante e pode ser a solução para os problemas de vendas enfrentados pela sua empresa, garantindo melhores resultados. 

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Quando uma empresa pensa em se modernizar, é natural que venha à mente a adoção de um software de gestão (o Enterprise Resource Planning – ERP). É essencial, porém, ter cuidado na hora de escolhê-lo, para não ter problemas no futuro. 

A escolha do sistema, para a gestão de clientes e/ou de empresas, requer uma análise atenta para definir as características que atendem às necessidades da empresa. Separamos algumas dicas para quem quer saber o que deve considerar nesse momento. Confira! 

Facilidade 

Implantar um software é mais do que simplesmente instalá-lo e usá-lo. Para que atenda às necessidades da empresa, é preciso configurá-lo adequadamente. É importante, portanto, encontrar uma solução que tenha configurações simples. 

Assim, além de ser mais adequado à equipe, terá um gerenciamento mais descomplicado. Outra característica importante é a rápida atualização à legislação tributária sempre que necessário. Só assim o empreendimento vai manter a lucratividade, a rentabilidade e a competitividade. 

Necessidades da empresa 

Nem sempre o que é bom para um empreendimento, serve para outro. Assim, indicações de software podem não ser a melhor opção. As necessidades da organização devem estar em primeiro lugar. O primeiro passo, então, é fazer uma lista com esses requisitos e buscar um sistema que os satisfaça. 

Em geral, os sistemas de gestão têm características próprias e a solução adotada provavelmente terá de ser adaptada à empresa. É essencial, portanto, que ela seja flexível e que haja disponibilidade do fornecedor de desenvolver funcionalidades personalizadas para a companhia. 

Segurança 

É fundamental que as informações estejam seguras. Se o armazenamento for local, a companhia precisa ter servidores próprios e equipe especializada. Caso escolha a nuvem, a organização deve analisar as vantagens e o nível de segurança oferecidos. 

Outro aspecto importante no quesito segurança é a rastreabilidade. É ela que vai permitir que os administradores identifiquem quando e quais usuários executaram qual operação. Isso ajuda a garantir a integridade das informações. 

Solução móvel 

Quando a empresa tem profissionais trabalhando em campo, uma função importante é a mobilidade, que ajuda a agilizar os processos. Assim, os colaboradores podem enviar informações atualizadas que permitam fazer a integração de dados para mantê-los sempre precisos. 

Além disso, é importante que a solução assimile facilmente outros aplicativos. Assim, os sistemas poderão compartilhar informações vitais do negócio. Integração e comunicação de dados com clientes, fornecedores e instituições financeiras também são essenciais. 

Custo-benefício 

É natural que o preço do ERP seja uma preocupação na hora da compra. É importante, porém, avaliar quais benefícios serão trazidos à empresa pela solução. Ele certamente será a principal ferramenta de gestão da organização. Sua implementação, portanto, deve ser encarada como investimento. 

Por outro lado, esse custo precisa ser adequado ao orçamento. A companhia deve avaliar, em conjunto com o fornecedor, qual a melhor forma de pagamento. 

Pronto! Agora é hora de partir para a ação, fazer o levantamento dos requisitos e encontrar uma ferramenta de gestão que ajude o negócio a se tornar mais competitivo. 

E então, já se sente preparado para escolher um software de gestão adequado às necessidades da sua empresa? Assine nossa newsletter e fique sempre bem informado recebendo nossas novidades em primeira mão!